Kate
Me deitei na cama com esperança de conseguir algum plano para sair daqui, me levantei e fui até a sacada e vi muitos seguranças, eu precisaria de uma arma, mas onde eu ia achar? Saí da sacada e fui até o closet, tirei toda a roupa de la e procurei fundo falso nas gavetas e nos armários, não achei nada, voltei para o quarto e fui ao banheiro, revirei todo aquele banheiro mas não achei nada, fui para o quarto e deixei ele de cabeça para baixa e nada. Já estava para desistir quando alguém bate na porta, me assustei e olhei para o quarto, ele estava uma bagunça.
- Quem é? – disse depois de um tempo.
- Sou eu. – disse uma voz rouca, era o Nathan tinha certeza.
- O que você quer? – perguntei rude.
- Abre a droga da porta logo antes que eu derrube ela. – ele disse com raiva.
E agora? Ele ia entrar aqui dentro e ver essa bagunça, o que eu ia falar?
- Estou com dor de cabeça, depois eu falo com você. – eu disse o bom era que eu sabia mentir bem, se não.
- Eu não quero saber. Você tem 5 segundos. – ele disse impaciente e começou a contar. Fui até a porta e a destranquei com cuidado e abri só um pouco.
-Pode falar. – eu disse saindo do quarto e fechando a porta atrás de mim. Ele me olhou com curiosidade e colocou a mão na maçaneta do quarto. – Não abre. – eu tirei a mão dele da maçanete, foi como uma corrente elétrica pelo meu corpo quando nossas mãos se tocaram.
- Por quê? – ele perguntou arqueando uma das sobrancelhas.
- Nada, só está um pouco bagunçado. – eu disse dando de ombros, por um lado era verdade.
Ele ignorou o que eu falei e abriu a porta do quarto, entrando no mesmo, Nathan parou na porta e olhou todo o quarto depois me olhou com uma expressão curiosa, mas logo depois começou a rir.
- Acha mesmo que eu deixaria uma arma nesse quarto? – ele perguntou com um sorriso misterioso. Quando ele falou isso, meu corpo congelou como ele sabia?
- Eu não estava procurando arma. – menti virando o rosto em direção da cama, tudo que eu queria era não encarar ele agora.
- Acha que eu sou burro Cooper? Nunca que eu deixaria uma arma em um quarto com você. – ele disse vindo em minha direção e fechou a porta atrás de mim me encostando na mesma. – Fiquei surpreso com a sua vontade de sair daqui, mas adivinha. – ele disse chegando perto do meu ouvido. – Agora você é minha. – ele sussurrou no meu ouvido fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiar.
- Eu não sou de ninguém. – eu disse tentando me afastar dele.
- Então eu sou ninguém. – ele disse me segurando pela cintura e me puxando para ele, aquele movimento me faz arfar, Nathan sabia bem o que fazer.
- Me solta. – eu disse com a voz baixa.
- Tem certeza que você quer isso? – ele perguntou beijando meu pescoço. Fechei meus olhos na esperança de recuperar minhas forças, mas foi em vão.
- Tenho. – sussurrei. Ele riu pelo nariz, jogando o ar quente no meu pescoço e me arrepiando.
- Kate, você me diz uma coisa, mas seu corpo diz outra totalmente diferente. – ele disse mordendo meu queixo.
- Nathan me solta. – eu disse recuperando um pouco minha voz.
Ele riu pelo nariz e encostou a boca dele na minha, me dando um selinho, sua língua ficou passeando pelos meus lábios, depois invadiu minha boca pedindo permissão e eu cedi, ele apertou minha cintura me juntando mais ainda com seu corpo, minhas mãos foram para sua nuca, ele chupava minha língua e meu lábio inferior sem dó alguma, eu puxava os cabelos dele e arranhava sua nuca enquanto ele descia sua mão apertando minha coxa e a outra apertando minha cintura. Ele me deu impulso e eu entrelacei minhas pernas na sua cintura, senti minhas costas baterem em alguma coisa macia e deduzi ser a cama, paramos o beijo por falta de ar. Puta que pariu que beijo era aquele? Nathan continuou beijando e chupando meu pescoço, puxei sua boca de volta para minha e ele me beijou urgência. Suas mãos foram para minha coxa, e as minhas foram para seu tórax arranhando com certa força. Suas mãos foram subindo até minha blusa e em um movimento ele tirou ela e jogou em algum lugar do quarto, tirei sua blusa e joguei no chão. E que barriga era essa?
- Gostou? – ele disse com um sorriso malicioso.
- Cala boca e me beija antes que eu me arrependa. – eu disse e ele colou nossos lábios. Nathan apertou um dos meus seios me fazendo arfar.
- Sutiã de renda? E ainda roxo? – ele perguntou rindo pelo nariz. Dei um sorriso sapeca e ele voltou a me beijar. Nathan podia ser um traficante filho da puta, mas sabia como excita uma mulher. Ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço, depois pelos meus seios, e minha barriga. Quando ele ia tirar meu short, o celular dele começou a tocar.
- Droga. – ele disse nervoso e saiu de cima de mim e pegando o celular.
Lig on
– Que é porra? – dava para ver a irritação dele pela voz. – COMO É QUE É? – ele gritou depois de uma pausa. – Estou indo pra ai. – ele disse nervoso. – Tá porra já estou indo. – ele disse e desligou o telefone.
Lig off
Nathan saiu da cama e pegou a blusa dele que estava no chão e vestiu, depois pegou a minha e jogou na minha direção.
- Vesti, você vai vim comigo. – ele disse seco.
- Para onde? – perguntei vestindo minha blusa e prendendo meu cabelo em um coque mal feito. Nathan olhou para mim e mordeu os lábios.
- Eu falei que você ia trabalhar para mim lembra? Então tenho um serviço para você. – ele disse indo até a porta.
- Eu disse que não ia. – eu falei séria.
- Kate, não estou a fim de te bater, então vem logo. – ele disse frio.
- Não. – eu disse me sentando na cama. Ele bufou e venho em minha direção. Nathan me pegou e me jogou em cima do seu ombro. – Me solta Miller. Agora. – eu gritei batendo nas costas dele.
- Kate, cuidado. – ele disse descendo comigo pelas escadas. Vi que tinha duas meninas sentadas no sofá, uma era a menina que eu tinha batido, a outra eu não sabia quem era. Ele foi para garagem e me jogou dentro de um carro fechando a porta. Depois entrou na outra e ligou o carro, saiu da garagem cantando pneu, me assustei e resolvi colocar o sinto de segurança.
- Pra onde esta me levando? – perguntei depois de um tempo.
- Quero ver como você atira e te fazer umas perguntas. – ele disse sério.
- É so me dá uma arma agora que eu te mostro como eu mato. – eu disse sínica.
- Quem explodiu a casa do Maicon foi você, e prendeu cinco cargas dele. – ele disse me olhando.
- E daí? – perguntei. Eu tinha um ódio enorme pelo Maicon, por causa dele eu sou assim hoje.
- Você vai roubar as cargas dele pra mim. – ele disse.
- Nunca. – eu disse rindo.
- Lembra da sua irmã? – ele disse com deboche.
- Você é tão idiota, eu te odeio Miller. – eu disse com raiva, acho que ele seria capaz de matar uma criança, ele é ruim.
- Não era o ódio que você estava mostrando a alguns minutos atrás. – ele disse sínico com um sorriso malicioso.
- Aquilo foi uma recaída e NUNCA mais vai acontecer. – eu disse. Era verdade, só tinha deixado aquilo ir longe demais por que ele me atrai de uma maneira diferente, e eu não conseguiria parar se não tivessem ligado para ele.
- Recaída, sei, assumi logo que o gostosão aqui te deixa louca de tesão. – ele disse com deboche.
- Cala boca. – eu sussurrei. Chegamos logo depois em um galpão, ficava no meio do nada. Nathan saiu do carro e eu sai também, não ia fica no meio do nada sozinha. Fui seguindo ele até entrar no galpão, quando as portas se abriram e o vi, a pessoa que tinha destruído a minha vida, que tinha me feito se tornar uma pessoa fria.
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Porque Eu?
Genç KurguAmbos orgulhosos, um se achava melhor do que o outro. Kate Cooper, uma agente do FBI com apenas 19 anos, treinada para matar qualquer bandido que se metesse no caminho dela, no fundo era uma boa pessoa, apesar do que tinha acontecido a sua família...