Quem manda II

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Kate

Não perguntei mais nada depois daquilo. Depois de um tempo Nathan parou o carro na frente de uma boate, chamando atenção das pessoas que estavam do lado de fora.

- Porque não me avisou que íamos para uma boate, pelo menos tinha colocado um vestido. – disse me lembrando que estava de calça e jaqueta.

- So vim pegar umas coisas. – ele disse saindo do carro, logo sai em seguida.
Nathan entrelaçou nossas mãos e fomos até a entrada da boate, claro chamando atenção de muitas pessoas.

- Kenny. – ele chamou um dos caras que estava perto de um carro. Já o tinha visto andando pela casa. – Tudo certo? – ele perguntou.

- Já esta tudo no carro patrão. – ele disse e Nathan sorriu e logo entramos na boate.

O som estava muito alto, tinha muitas pessoas bebendo e dançando. Ate onde eu me lembro essa boate era do Nathan, e na parte de cima era onde tinha o bordel, se é que pode se chamar assim. Subimos uma escada e logo estávamos em um escritório. Nathan fechou a porta e foi em direção de um quadro, tirou o quadro da parede revelando um cofre e logo o abriu, tirando uma coisa redonda de lá, não consegui ver o que era.

- O que é isso? – perguntei confusa me encostando em uma mesa.

- Uma bomba. – ele disse tranquilo. Me assustei um pouco, para que ele queria uma bomba?

- Pra que isso? – perguntei curiosa.

- Daqui a pouco você vai ver Kate. – ele disse fechando o cofre e pegando mais 3 armas. – Coloca isso na cintura. – ele disse me entregando uma arma. Odiava colocar arma na cintura.

- Tem uma liga ai? – perguntei encarando a arma.

- Na primeira gaveta. – ele disse dando de ombros e guardando as coisas que ele tinha pegado em uma mala pequena. Fui até a gaveta que ele tinha falado e peguei a liga, me sentei em uma cadeira e coloquei ela perto do pé e logo prendi a arma lá.

- Qual a dificuldade de colocar ela na cintura? – ele perguntou vendo o que eu estava fazendo.

- Não gosto. – disse me levantando mas depois abaixei arrumando a calça para ninguém perceber. Nathan ficou me olhando e mordeu o lábio inferior me fazendo rir.

- Para de ser safado. – eu disse me levantando e ele riu pelo nariz.

- Quer que eu faça o que com você ai empinando a bunda desse jeito. – ele disse se defendendo.

- Eu estava arrumando a arma. – eu disse e ele me olhou com uma cara muito engraçada.

- Jura? – ele disse debochado.

- Vamos logo. – disse indo para porta.

- Você nem sabe aonde vamos. – ele disse encostado na mesa me encarando com um sorriso malicioso.

– E se eu estiver planejando te levar para um motel e explodir ele com você dentro. – ele disse segurando o riso.

- Você me ama demais, não vive sem mim. – eu disse piscando para ele e sai da sala. Estava me sentindo um pouco enjoada, acho que era por causa da gravidez.

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