Gideon Gold

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P.O.V. Gideon.

Este mundo é diferente de tudo o que eu já vi. As criaturas que estudam aqui nesta instituição... especialmente ela.

Hope Mikaelson. Ela me salvou. De alguma forma a maldição da fada negra fez o Henry tornar-se adulto.

Encontrei-a debruçada sob livros antigos.

—Se me permite... o que está fazendo?

—Procurando uma brecha. Um jeito de mandar vocês de volta pra casa. Seja isso onde for. Eu preciso de uma pausa. Passei a noite procurando nos grimórios uma magia que seja capaz de transportar vocês de volta...

De repente ela parou e olhou para um mapa.

—Que burra!

Se levantou num rompante e pegou um marcador permanente e uma caneta.

—Existem cidades que pertencem ao sobrenatural. Isso porque, é nelas que as fronteiras entre os mundos ficam turvas. Elas ficam encima de correntes telúricas, ou linhas de Ley, ou qualquer coisa do tipo. Mystic Falls, na Virgínea que é onde a gente está.

Ela circulou a cidade no mapa.

—Beacon Hills, na Califórnia. E é claro... A Cidade de Storybrooke no Maine.

Depois de uma rabisqueira, aquilo formou um triângulo.

—Quem diria? Um triângulo energético. Posso tentar canalizar a energia do centro do triângulo para mandar vocês de volta. E tudo isso antes do bebê Gancho nascer.

—Bebê gancho?

—Ah, você não sabia? Desculpe.

—Você está grávida?

—Estou. Planejava contar isso doutro jeito, mas... não deu certo. Como você sabia?

—Coisa de bruxa. Servas da natureza, podemos sentir a vida que emana das coisas. Sentir a vida em todas as suas formas.

Ela canalizou o Poder, mas não conseguimos viajar e isso quase a matou. Ela foi parar na enfermaria.

P.O.V. Hope.

Cá estou eu de novo, do outro lado.

—Hope?

—Oi mãe. Eu sinto tanto a sua falta.

—O que houve desta vez? Porque está aqui?

—Um feitiço que deu errado. Canalizei muito Poder e acho que isso me matou. O papai está aqui?

—Não.

—Tio Elijah?

—Sim.

Abracei a minha mãe sinto tanto a falta dela, vi o meu tio e ele não parecia muito em paz. Senti pena dele, não foi culpa dele o que aconteceu. Foi minha, eu era jovem, burra, ingênua. E aquele feitiço do sono foi um erro, uma cagada colossal e minha mãe pagou o preço. Na minha tentativa de protegê-la eu a condenei. Então, olhei bem para o meu tio.

-Precisa parar de se torturar, de se culpar por tudo. Não sabia o que estava fazendo, estava desmemoriado, confuso e perdido. Eu por outro lado... eu era uma pentelha mimada, burra e inconsequente, egoísta até. Queria o meu pai de volta a qualquer custo, não pensei nas consequências, na verdade sendo verdadeiramente honesta eu não achei que haveria alguma. Não neste nível pelo menos. E se vale alguma coisa, eu te perdoo tio Elijah.

 De repente senti algo, uma força poderosa me puxando de volta e logo estava acordando na enfermaria.

P.O.V. Dorian.

Graças á Deus ela respirou. O sangue intravenoso funcionou.

—Como se sente?

—Como se eu tivesse morrido, ido pro outro lado e voltado. De novo. Ahm, vocês tão vendo aquilo também?

Era uma fumaça roxa que vinha como uma onda, avançando sob a cidade. A Polícia, os bombeiros, todas as autoridades estavam tentando manter a ordem, mas o povo estava em pânico.

—Isso parece aquele truque de teletransporte do Gideon, mas em proporções muito maiores. Parece que teremos visitantes.

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