Algo novo

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P.O.V. Zelena.

Robin. A minha Robin. Não.

—Eu devia ter protegido ela.- Eu disse me sentindo culpada. A minha filhinha, a única coisa boa que eu já fiz... se foi.

—Zelena eu sinto muito. Foi uma fatalidade.- Disse Regina.

A minha filhinha. Estávamos no necrotério, eu tinha que identificar o corpo, mas eu não tinha coragem. Então, Hope Mikaelson veio correndo.

—Cadê a Robin?- Perguntou a Tribrida.

—Ela... se foi.- Eu disse chorando.

—Não exatamente.- Disse a garota.

—Como assim?- Perguntei sem entender, mas sentindo uma esperança me inundar.

—Eu tenho a contagem dos frascos. Os frascos de sangue que estão no refrigerador para a cura de mordida de lobisomem. Um sumiu. Eu acho que ela bebeu.- Disse Hope.

—O que?

—Meu sangue. Meu sangue não é como o de nenhuma outra pessoa. Eu sou a única da minha espécie, afinal. O meu sangue é a cura para um vampiro mordido por um lobisomem e transforma... lobisomens em híbridos de vampiro. Se a sua filha morreu com o meu sangue dentro do corpo dela... do sistema dela... não acho que ela vai ficar morta.

—O que? Como assim?

Foi só eu fechar a boca que a médica do necrotério saiu correndo e berrando.

—Como eu disse.

Nós entramos. E ela estava viva.

—Robin! Robin querida. Graças á Deus.

—Não comemore ainda.

—Eu... eu levei um tiro. Eu levei um tiro no peito.

É claro que ela estava em pânico.

—Calma, Robin. Sei que é difícil, mas você precisa manter a calma.

—Como estou aqui? Porque estou no necrotério?

—Porque você morreu.

O cérebro dela parecia que ia dar tiu-tiu.

P.O.V. Robin.

Eu morri? Como eu voltei?

—Mãe, como eu voltei?

—Eu não sei.

—Eu sei. Você pegou um dos frascos de sangue de dentro do frigobar da Escola Salvatore e bebeu, não é?

—Sim. Porque?

—Porque, graças á isso você voltou. Mas, tem um porém.

—E qual é?

—Está em transição.

—Transição? Pra que?

—Vampira. Eu acho.

—Como assim você acha?!

—Eu nunca fiz um vampiro puro sangue! Mas, ao meu ver... estou prestes a começar a minha própria linhagem de puros-sangues.

—E o que acontece agora?

—Você tem uma escolha.

—Qual é?

—Se alimentar de sangue humano ou morrer de vez.

—O que?!

—Eu nunca disse era uma escolha agradável. Oh, e tem vinte e quatro horas para decidir.

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