Trauma

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P.O.V. MacGyver.

Eu nunca nos meus sonhos mais malucos imaginaria ver aquela que é provavelmente O Ser mais poderoso deste planeta neste estado. Depois dela ter sido amaldiçoada, da mãe dela ter sido presa e do feitiço ter sido quebrado... ela também ficou quebrada.

Parou de vir as missões, não saia mais de casa e quando fui ver se ela tava bem... ela não tava. A casa estava uma zona, haviam cadáveres humanos espalhados pela mansão inteira. Drenados, queimados. O cabelo dela estava despenteado, espigado, mal cuidado, a maquiagem borrada, o rímel escorrido, também haviam embalagens de comida pronta pela casa inteira. Eu segui a trilha de cadáveres até o banheiro e as pegadas de lobo no sangue que viraram pegadas humanas e ela estava na banheira. A água estava vermelha de sangue e tinha espuma.

—Veio ver se eu estou bem?

—Você matou toda aquela gente?

—Eu sai pra dar uma volta e... encontrei umas bruxas com ligação á Irmandade do Sol.

—Então, você as matou?

—Eu sou uma Quadri-híbrida de novo. Tenho um temperamento de lobisomem pra vir com meu apetite! E essas bruxas me amaldiçoaram, mandaram minha mãe pra cadeia. Eles queriam guerra, MacGyver. Eles eram algo um pouquinho mais do que comida. Agora são comida. Com licença.

—Jean, sua mãe queimou aquela gente viva.

—E dai? Humanos queimavam bruxas vivas na Idade Média e ainda faziam disso um show! Costumavam torturá-las, esmagá-las com pesos. Humanos. São sempre as vítimas. Coitadinhos dos humanos, pobres inocentes. Só que não. Agora, eu vou caçar incansável e implacável e impiedosamente todos os membros deste culto ridículo! E quero ver qualquer um tentar me impedir. Vai ser divertido.

—Jean, você não precisa fazer isso.

—Eu sei. Mas, eu quero fazer isso. É uma ilusão vocês humanos pensarem por um segundo que podem me controlar! Não podem e nunca vão e isso os apavora.

—Jean...

—Eu sou uma Mikaelson! E eu me orgulho.

Ela saiu correndo. E então saiu voando. Literalmente voando.

No dia seguinte estava em todos os noticiários. Os líderes da comunidade, da Igreja Irmandade do Sol, estavam todos mortos. Ela tinha chacinado os pastores da Igreja e a famílias deles. Bem, ela tinha transformado todos os pastores em vampiros e basicamente forçado-os a se alimentar das suas famílias. As imagens da chacina estavam em todos os canais. E pra fechar com chave de ouro ela ainda tinha mostrado o dedo do meio para a câmera. Ela fez de propósito.

Invadiu o canal de notícias.

—Oi. Oh, olha só ela tá com medo. Tem o mínimo de inteligência. Com licença?

Ela se sentou na cadeira da repórter. Pegou os papéis e agiu como uma repórter, estava até usando um terninho.

—Notícias de última hora, os humanos apavorados que não são membros da odiosa Irmandade do Sol, podem ficar despreocupados. Não vou causar dano a vocês, mas para os membros do culto... vocês podem correr, vou me divertir caçando vocês. Podem tentar se esconder, vou me divertir rastreando vocês, vai ser uma caçada divertida. Vocês queriam guerra, estão reclamando do que? Agora, estou oficialmente puta da vida e vou caçar, torturar e matar impiedosamente todos os membros desta sua Irmandade adorável. Boa noite, beijinho, beijinho... da Fênix Negra.

Ai ela saiu. Parece que criamos uma Jean Gray versão sobrenatural.

P.O.V. Matty.

Isso é... horrível. Uma cena de crime após a outra. Os únicos que ficavam vivos eram as crianças. E felizmente para elas e infelizmente para nós, elas não lembravam de nada.

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