Problemas Familiares

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P.O.V. Lola.

Foi absolutamente assustador. Ela caiu de sei lá quantos metros de altura, o corpo ficou detonado, mas curou. Cada osso quebrado, cada corte, fratura... voltou tudo no lugar instantaneamente. Infelizmente, o Nate não tem tanta sorte. Ele saiu para correr no sábado de manhã, estava com fones no ouvido, não viu o carro e o motorista ainda estava falando no telefone.

Nate foi atropelado e agora está em coma no hospital. Anne está desesperada. Anne Archibald que é a mãe dele á propósito, ela é uma socialite Francesa e o pai do Nate é um empresário muito rico que por acaso é irmão do meu pai. Mas, ele se envolveu com o que não devia e sumiu. Agora a família dele está passando um aperto do inferno. A Polícia Federal interditou todos os bens do General e logo vão fazer o mesmo com os da Anne também.

—Como vou pagar a conta do hospital, Lola?- Anne perguntou desesperada.

—Vamos achar um jeito. Minha mãe vai te ajudar. Sei que ela vai ajudar.- Eu falei.

—Senhora Archibald?- Disse o médico.

—Sim?- Ela respondeu.

—Seu filho vai precisar de uma cirurgia. Ele vai precisar de sangue. Algum parente que possa doar?- Perguntou o médico.

—A senhora viu o tipo sanguíneo dele, não viu?- Perguntou Anne ao homem de jaleco branco.

—Sim. Rh deficiente. Um dos tipos sanguíneos mais raros.- Respondeu o médico.

—Eu sou B+. O corpo do Nate não vai aceitar o meu sangue.- Disse Anne chorando.

—Espera, se você é B positivo e o General também, como o Nate é RH deficiente?- Perguntei.

—Nathaniel é adotado. Sua mãe biológica morreu logo depois dele nascer. E o pai biológico também morreu. Mas, ele tem um tio.- Disse Anne.

—Um tio?- Eu perguntei.

—Damon Salvatore.- Respondeu Anne.

—Salvatore? Como a Escola?!

—Sim. O homem que inspirou aquela escola... é o pai biológico de Nathaniel. Ele foi humano tempo o suficiente para engravidar a mãe dele.

A Anne conseguiu falar com o tio do Nate, mas tivemos uma notícia ruim.

—Não posso doar o meu sangue pra ele. Não poderia nem se eu quisesse.

—Porque não?

—Porque eu tenho cento e quarenta e cinco anos, eu era um vampiro, mas tomei a cura. Meu sangue é a cura para a imortalidade. Se injetarem o meu sangue nele... só Deus sabe o que vai fazer. Pode matá-lo mais depressa e ai nós dois morremos.

—E o que devemos fazer? Deixá-lo morrer?!

—Não necessariamente. Ele pode sair daqui andando. Hoje.

—Como?

—Vamos precisar de um vampiro.

—Não vão transformar o meu filho num vampiro! Não se houver outra opção!

—Ele não vai se transformar. Não se ele não morrer com o sangue dentro do corpo.

Então uma enfermeira veio e ela parecia meio estranha.

—Você está bem?

—Para a Senhora Archibald. De Jean Kirby.- Disse ela estendendo uma ampola de sangue.

—O que é isso?

—Chutando? O sangue da Jean.

—Mas, ela é uma Fênix.

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