Arqui-inimiga

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P.O.V. Elena.

O irmão da minha amiga Lucinda é um gato. Um pedaço de mal caminho, mas tem um problema. Não, ele não é gay. Só tem uma... coisa no caminho. Uma coisa ruiva de olhos azuis. E nós vamos á mesma escola.

—O que quer que pense em fazer, não faça El.- Disse a L.

—Porque não? Só um joguinho.- Eu respondi.

Eu sou Elena Waldorf filha da Blair Waldorf e do Chuck Bass e essa loira ai com cara de meiga é a Lola Van Der Woodsen filha da Serena e do Nate. Não se enganem com a cara de meiga, é uma armadilha. Apesar da Lola ter ficado mais mansa, isso não muda nada. Aula de educação física. Odeio aula de educação física. Detona o cabelo, a gente fica toda suada e melecada.

P.O.V. Jean.

Minha primeira aula de educação física fora do Instituto. A professora mandou correr e eles correm como tartarugas paralíticas. É claro que para alguém que atinge mais de trezentos quilômetros por hora isso é basicamente rastejar. Eles estavam todos ofegantes, suados.

—Como está fazendo isso?- Perguntou uma das alunas.

—Isso? Isso é nada. Vocês correm como tartarugas aleijadas.- Eu respondi.

É claro que alongamos primeiro, aquecemos e depois correr.

—Ok, agora... arrumem um parceiro.

Treinamento de luta?

—Oh, professora?- Eu chamei.

—Sim?- A professora respondeu.

—Acho que é melhor eu ficar fora dessa.- Pedi.

—Você não vai ter privilégios devido a sua condição.- Ela respondeu.

—Você realmente não percebe o perigo no qual estará colocando seus alunos, certo? E minha condição? Eu não sou doente. Mas, sou fisicamente mais forte, mais veloz. Nenhum deles, nenhum de vocês tem uma força equivalente a minha. Mas, se está disposta a arriscar as vidinhas dos teus alunos e arriscar que alguém acabe com o pescoço quebrado... por mim tudo bem.- Falei na lata.

Ela não reconsiderou.

—Desse jeito vou acabar ativando a minha maldição.- Comentei meio temerosa.

Fiquei com um garoto de parceiro. Nem sei o nome dele.

P.O.V. Nate.

Cara, ela me deu uma surra. Eu dei dois tapinhas nela pedindo arrego.

—Caramba, mulher!

—Eu avisei. Você está bem?

—Acho que não quebrei nada.

—Não quebrou. O que foi basicamente um milagre. Qual é mesmo o seu nome?

—Nathaniel, mas todos me chamam de Nate.

—Bem, foi um prazer Nate.- Disse a garota.

O meu corpo inteiro está doendo, parece que eu fui atropelado por um caminhão.

—Ai. Não estava mentindo. Você é forte. E sabe brigar.- Falei.

—Obrigado.- Ela respondeu.

Ela levantou e me estendeu a mão.

—Seu ombro tá deslocado. Me deixa colocar no lugar?- Perguntou Jean.

—Sabe fazer isso?- Eu questionei.

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