Brecha-Loophole

22 2 4
                                    

P.O.V. MacGyver.

Eu estava no chuveiro quando ouvi um barulho. Eram seis e meia da manhã, de sábado! Estou tomando banho porque tive um pesadelo. Eu sei, me torna tão... humano. Quando desci as escadas estava fazendo o café quando eu ouvi...

—Bela toalha.- Alguém elogiou.

Peguei a primeira coisa que consegui.

—Uma raquete de tênis?- Ela questionou.

—Jean! Como você entrou aqui?- Perguntei.

—Foi fácil. Eu abri a porta e entrei.- Disse a ruiva.

Ela estava usando uma blusa regata branca, calça jeans de lavagem escura com uns rasgos propositais e uma blusa xadrez cor de rosa amarrada na cintura.

—São seis e meia da manhã, Jean!- Eu briguei.

—Não me amola, você já tava acordado. Além do mais, tem uma bomba.- Disse a ruiva.

—Uma bomba?!- Indaguei.

—Provavelmente é maior que a anterior. Com maior alcance.- Disse Jean.

—Onde?- Perguntei.

—Eu não sei. Mas, sabe aquela que explodiu no barco? Foi um teste. Não foi feita por um alienígena, foi feita por um bruxo. Ele terminou a fórmula.- A ruiva afirmou.

—Fórmula?- Perguntei.

—Da Vinci inventou.

—Da Vinci inventou uma bomba? Leonardo Da Vinci?

—Ele inventou um jeito de canalizar energia cósmica. É meio feitiço, meio equação.

—Como entrou na minha casa, Jean?

—Um simples feitiço de destranca. Mas, não importa.

—É claro que importa! Eu tenho o melhor sistema de segurança que o dinheiro pode comprar!

—Mm. É isso! É isso! Você é um gênio! Você entende a parte científica da coisa!-Ela soava como se tivesse chegada á uma brilhante conclusão.

—O que?- Eu indaguei sem entender.

—A bomba é meio ciência, ele botou uns cálculos doidos lá, equações de sei lá quantos graus e eu não entendo nada disso. Mas, tu! Tu MacGyver faz os cálculos da velocidade da luz, da energia cinética e sei lá mais o que tudo dentro da cabeça!- Disse Jean.

—Energia cinética não tem velocidade.- Eu a corrigi.

—Se você tá dizendo! O fato é, eu vou ter que ser babá de um gênio ambulante.- A ruiva falou.

—Eu posso me cuidar.

—Não. Contra um bruxo com o triplo da sua idade, experiência e poder você não pode não. Tá esperando o que?! Vai botar uma roupa! Ligar pra Matty, chamar a polícia, fazer alguma coisa! Tem uma super-bomba lá fora em algum lugar!- Ela berrou.

Sem ter muita escolha eu fui me vestir. E quando eu cheguei ela estava falando com a Matty... do Meu Celular!

—Oh, temos que ir para a sede da Fênix. Para ontem. Me dá carona?

Mas, como ela é cara de pau.

—Sou. Pior que sou.

—Sai da minha cabeça!

—Desculpe! Ameaças de bomba me deixam nervosa e dão tiu-tiu no meu cérebro.

P.O.V. Matty.

Uma super-bomba feita por um bruxo.

—Como sabe disso?

—Porque fiz ele confessar, não queira saber como. E ele não deixa de ter razão não.

Legacies New VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora