Uma visitante inesperada

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P.O.V. Lizzie. 

Isso foi ótimo. Esse vampiro é muito bom de cama e é gostoso pra cacete.

-É bom saber que a Escola que meus pais criaram nem é tão terrível assim.

-Não. Não é.

Então vi uma garota passando devia ter mais ou menos uns dezesseis, dezessete anos, tinha enormes olhos azuis, um narizinho arrebitado, cabelos ruivos na altura dos ombros, Channel cheios de cachos volumosos. Usava um vestido cor de vinho com decote V, cintura marcada e saia rodada na altura dos joelhos, mas apesar do vestido chique, vintage notei que ela estava descalça.

-Ei. Posso ajudar?

Perguntei.

-Eu duvido.

Respondeu a garota soando meio metida.

-Podemos te dar carona se quiser.

E ela aceitou de primeira sem hesitar.

-Tá bem.

Nós andamos um pouco, mas o carro morreu.

-Ótimo. Estamos a quilômetros de distância de casa.

-Isso não é problema para o seu amigo. Ele pode correr quilômetros em minutos. Ele te carrega.

Fiquei chocada. Como assim? Ela sabe que Sebastian é um vampiro? Como pode essa moça saber disso? Não entendo. Deve ser só coisa da minha cabeça, então tratei de disfarçar.

-O que? Isso não é possível.

-Não é? Oh, comida.

Um carro parou acho que para nos ajudar.

-Problemas com o carro?

-É. Sabe como concertar?

-Sei. Eu sou mecânico. Tenho minhas ferramentas no porta malas.

-Bom saber.

Ela agarrou a cabeça do homem que usava camisa de flanela xadrez, calças jeans, botas coturno e um boné de algum time de baseball e vi uma luz branca, um fio de luz branca sair da boca dele e ir direto para dentro da dela, era como se ela estivesse sugando alguma coisa de dentro do cara.

E então, parou.

-Está melhor?

-Eu... eu tenho que ir.

A garota pegou o equipamento de mecânico que estava na mão do Sebastian e deu na mão do cara comandando-o, era como se estivesse compelindo ele.

-Concerte o carro e ai pode ir. Oh, eu quero a chave do seu carro por favor.

Ele a obedeceu sem questionar, simples assim e a garota nem precisou olhar nos olhos dele para a compulsão funcionar. Abriu o carro, enfiou a chave na ignição ligando o motor e falou dirigindo-se a nós:

-O que estão esperando? Vamos logo!

Tiramos o Landon do nosso porta malas e felizmente no outro carro, um Volvo prateado tinha espaço pra todo mundo. E a garota meteu o pé mesmo.

-Nós roubamos um carro!

-Ela roubou um carro! Quem é você?

-Amara.

-Está acima do limite de velocidade! E na contramão! Vamos bater!

Gritei e a moça, Amara respondeu calmamente:

-Não vamos não.

Alguma coisa aconteceu e num piscar de olhos estávamos em frente á Escola Salvatore, bem no portão. Não entendo como num segundo estávamos na Georgia e no seguinte viemos parar na Virgínea. Ela cantou pneu quando estacionou.

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