Capítulo 32 - Insegurança

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Eai pessoal, tudo bem?

Perdão pela demora para esse capítulo, eu dei uma empacada, mas agora já retomei e o próximo não demorará a sair.

Sei que estão sedentos pelo lemon, mas isso vai acontecer bem devagar, espero que ainda gostem do que estou preparando!

Apenas um aviso! Estarei alterando um pequeno detalhe na fic, ao invés deles estarem na 1-A eles já estarão no terceiro ano, ou seja, na 3-A. Por que essa mudança? Bom, para adequar as idades deles de forma coerente, afinal, o assunto é bem pesado e eu pretendo acrescentar o lemon e para que isso não fique inadequado às regras do Spirit, vou adaptar esse detalhe. Ainda não revisei os capítulos anteriores, mas farei isso antes de postar o próximo capítulo.

Enfim, boa leitura <3

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Sexta feira, 4 de outubro de 2019 - 2 dias depois

Arrumo a mochila nas minhas costas e forço meus pés a caminharem vagarosamente até a sala de aula. Por mais que eu esteja mais motivado, hoje é véspera de uma data que me deixa levemente abalado, então o desânimo dessa vez é completamente inevitável.

Chego em frente a sala de aula e olho para cima, encarando a placa que denota a turma 3-A, suspiro pensando que por pouco eu não estive perto de desistir logo quando meus objetivos estão prestes a serem alcançados, por sorte tive pessoas que estiveram aqui para me impedir de jogar toda a dedicação pela janela sem ao menos pensar direito sobre isso.

Quando estou prestes a entrar na sala, Izuku aparece me puxando de canto e fico levemente confuso com sua abordagem.

- Bom dia Kirishima, tudo bem? - ele questiona com um tom de voz amigável que o mesmo sempre carrega consigo, ele sim com certeza nunca teve sua fé abalada por coisas fúteis como eu, gostaria de tê-lo como inspiração, mas no final, acho que isso não influencia tanto nas minhas enfermidades.

- Bom dia, estou levando e você? Precisa de algo? - pergunto já um tanto impaciente por não estar muito a fim de manter uma conversa no momento, há certos aspectos que acabei adquirindo e o mal humor se mostra um dos que eu menos gosto.

- Eu estou bem! Queria te perguntar uma coisa... - Ele responde e abaixa o tom de voz para um sussurro ao fim de sua pergunta, como se estivesse prestes a fazer algo ilegal. Ele olha para os lados a fim de verificar se não há alguém espreitando nossa conversa e arqueio uma das sobrancelhas esperando pelo seu questionamento tão intimo, sem entender o porquê de eu ter sido o escolhido para tal - Como você... se declarou pro Kacchan?

Fico perplexo com sua pergunta e as lembranças do dia em que Bakugou foi ao meu encontro na enfermaria passam pela minha mente, foi ali que tive o primeiro vislumbre de que meus sentimentos eram de fato correspondidos, mas não foi algo que levei como uma declaração. Nosso relacionamento se construiu por cima de uma fase horrível da minha vida e me sinto até mesmo incomodado por confrontar tal fato.

- É... Olha, não foi algo muito normal, digamos assim... - respondo sem saber ao certo como dar uma resolução plena do que o menor parece querer saber, fico curioso por suas motivações e resolvo ir mais a fundo no assunto para tentar me esquivar do foco principal - Mas por que?

- Eu... Eu queria tentar falar pro Todoroki sobre... Ah, você sabe - ele declara com as bochechas extremamente coradas e sorrio para ele tentando encoraja-lo, minhas palavras não serão as que ele gostaria de ouvir, minha experiência nessa parte de declarações de amor não é o que ele procura e infelizmente não sou capaz de ajudar em algo.

- Ah... Entendo. Acho que você devia apenas falar, o Todoroki é o tipo de pessoa que não entenderia qualquer indireta, você sabe - falo me baseando na personalidade reclusa e um tanto inocente demais que o bicolor carrega consigo, acho que uma abordagem direta sempre será o ideal para lidar com ele, seja la qual for o assunto.

Depressed || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora