Capítulo 39 - A Incerteza do Querer

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Eai pessoal!

Me desculpem, ainda irei responder os comentários lindos e maravilhosos dos melhores leitores dessa plataforma todinha, eu comecei a fazer isso, mas estou caindo de sono, estava tão ansiosa que fiquei escrevendo até 5h da manhã e fiquei que nem um zumbi no trabalho kkkkk

Vou postar esse aqui e ir dormir, depois eu respondo cada um com toda a dedicação que sempre tenho pra isso!

Boa leitura <3

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Narrado por Bakugou Katsuki

Mina e Kaminari brigam para saber qual presente será aberto primeiro e eu aproveito a muvuca ao redor de Kirishima para escapar até a cozinha. Sei que ele deve estar super animado com isso tudo e me surpreendo por ver que eles conseguiram preparar tudo a tempo. Desde que Eijirou saiu da casa dele, percebi que seu semblante estava um tanto quanto mais pensativo que antes.

Entro na cozinha e minha mãe logo me cumprimenta rapidamente, passando por mim quase como um raio para poder parabenizar o seu genro querido. Reviro os olhos para sua melação, mas sorrio um pouco ao notar o olhar envergonhado e agradecido de Ejirou quando ela beija sua bochecha. Não demora muito para que ele seja novamente agarrado por todos para que veja logo o monte de merda que eles compraram pra ele.

Fico na cozinha por um tempo e aproveito uma garrafa de cerveja aberta para dar um gole, sei que é da minha mãe e ela provavelmente não se importará em dividir um pouco. Eu nunca fui do tipo que gosta de bebidas alcóolicas, mas com o nervosismo que me toma a cada segundo, eu penso que o liquido amargo pode ser bem vindo por ora. Eu já estava ansioso para saber o que Kirishima vai pensar do presente que comprei, agora, depois de todas aquelas insinuações entre nós enquanto estávamos fora, eu me sinto perto de explodir de forma literal, tanto por querer o que ele aparentemente quer, quanto por temer a situação. Mas que porra, porque a vida não pode ser que nem aquelas merdas de séries e filmes onde todo mundo já chega transando como se tivesse feito isso a vida toda?

Mitsuki volta para pegar alguma coisa na geladeira e seu olhar percorre meu corpo de baixo a cima antes de parar na minha mão com a garrafa. Ela me encara com os olhos semicerrados e eu bufo frustrado, largando a bebida em cima da mesa e desviando o olhar para evitar sua observação. Ela vai perguntar em 3, 2, 1...

- O que foi? Ta com essa cara de cu frouxo ai por que? – Ela questiona e eu bato com a mão no rosto pela sua escolha de palavras um tanto... exótica? Talvez eu até use em algum momento, na verdade.

- Não é nada, eu só estou pensando se ele vai gostar do meu presente depois de ter ganhado tantos – resmungo cruzando os braços e apoiando meu quadril na mesa que está repleta de coisas para comer. Coloco um marshmallow na boca e mastigo com ódio, sentindo a massa molenga sendo rapidamente triturada com meus dentes.

- E o que é? Vai se enrolar em um laço de presente? – Ela volta a perguntar cutucando minhas costelas com o cotovelo e eu fico ainda mais constrangido com isso. Ela tem o dom de me acalmar, irritar e animar usando apenas uma frase, seria esse o poder de uma mãe? O mais incrível é perceber que ela está jogando um verde para tentar arrancar algo de mim e isso não me deixa mais tranquilo.

- Ta doida, porra? Pelo amor... – Reclamo jogando meu cabelo para trás com a mão de forma agressiva. De fato estou nervoso em saber a reação dele, mesmo que eu saiba que ele provavelmente vai gostar de qualquer coisa, ainda mas por ele pensar que meu presente será unicamente aqueles trecos escrotos que deixei no seu quarto pela manhã. Mas agora, se nós irmos além nas nossas pesquisas que no final são meras desculpas para espalhar porra pra todo lado, eu não saberei ao certo como lidar. Nós já ficamos pelados na frente um do outro, nós já nos tocamos, mas agora que as coisas ficam complicadas e... Porra, sexo gay é mais complicado que comer uma mulher e eu não quero nem ter que tirar a prova pra deduzir isso.

Depressed || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora