Artes Exclusivas da Fanfic

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Oi gente, tudo bem?

Então, eu percebi que esqueci de colocar nas mídias algumas artes que eu comprei pra ficar, acho que vocês merecem ver essas lindezas então além de postar nos capítulos, deixarei aqui também o trecho e a imagem correspondente :3

Capítulo 16

[...] Deito na cama com certa força e escuto o barulho de um papel sendo amassado sobre o travesseiro, levanto a almofada e vejo uma fotografia estranhamente familiar. Pego-a em meus dedos e me surpreendo ao notar que sou eu, vestido naquela roupinha ridícula do All Might a anos atrás. Reviro os olhos e sei exatamente como essa foto foi parar nas mãos de Ejirou. Minha mãe não cansa de me envergonhar, é de cair o cu da bunda...

O moreno sai do banheiro já vestindo uma outra cueca e apenas seca os cabelos com a toalha, volto a me sentar ainda com a foto nas mãos e chamo sua atenção.

- Ei, eu vou querer uma sua em troca - digo com a expressão séria e seus olhos finalmente encontram os meus, suas sobrancelhas unem-se em confusão até identificar o papel em minhas mãos. Suas írises faíscam em meio o preto dos fios de seu cabelo e suas bochechas acompanham tomando um tom carmesim. Ele pendura a toalha em um gancho ao lado do banheiro e vai até o guarda roupa, fico curioso quando o vejo alcançando uma caixa na prateleira mais alta. Kirishima ergue uma das pernas para servir de apoio para o objeto e começa a procurar algo dentro do papelão surrado. Analiso sua figura atlética e esbelta impondo seu peso em apenas uma das pernas, o que faz a musculatura se contrair e aparentar mais definição no corte das fibras. Ele mantém o rosto impassível e logo acha o que precisava, volta a se esticar para guardar a caixa novamente no lugar e não disfarço meu olhar sobre seus glúteos. Eu não sou de ferro...

- Está aqui - ele diz me entregando uma fotografia igualmente antiga, estranho sua concordância rápida, mas aproveito da mesma forma. Olho para a imagem e não consigo controlar meu sorriso ao ver Kirishima parecendo extremamente alegre abraçando um grande tubarão de pelúcia, duas vezes maior que ele naquela época. Seus cabelos negros estavam desgrenhados, talvez pela euforia do presente recém ganho, os dentinhos afiados ainda nem haviam crescido direito e seu olhar esbanjava a mais pura felicidade. - Agora pode ir, eu não preciso de babá. [...]

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Capítulo 21

[...] Me forço a comer enquanto olho para o chão, sentindo-me impaciente por ter que lidar com essa situação sem a proximidade que seria crucial, deixo o papel do lanche dentro da sacola em que estava e bebo o restante do suco antes de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, apoiando-a na parede. Me concentro como se de alguma forma, meus pensamentos pudessem chegar até Kirishima no cômodo ao lado, ainda não sei dizer se minha dedução quanto ao seu pai está correta, sua reação a minha fala foi totalmente inesperada e sem nexo. O que me leva a outro fator que agora está ocupando espaço na minha preocupação, sinto que aqueles inúteis tinham algo a ver com isso, portanto lembrarei de caça-los nessa merda de colégio até compreender o que aconteceu com Ejirou.

Ouço um som estridente e abro os olhos inclinando meu corpo para frente a fim de levantar caso seja necessário, o silêncio retorna e fico em alerta para determinar o que aconteceu. Logo o som retorna, porém menos desafinado, reconheço que deve ser Kirishima com o violino que Momo havia criado para ele. Eu não o ouvi tocando desde segunda-feira, que fora também quando eu descobri que o mesmo costumava tocar sempre.

Fecho os olhos novamente e me viro de lado encostando minha cabeça na parede para deixar meu ouvido mais perto da origem desse som. A música é desconhecida para mim, mas tenho certeza de que a velocidade da melodia está extremamente alterada, ele toca o instrumento com certa brusquidão que o faz perder algumas notas pelo caminho, franzo as sobrancelhas com a leve dor de cabeça que começa a surgir com a rapidez desumana das notas que deveriam soar leves e tranquilas.

Mesmo um pouco incomodado com o barulho que a música se torna sendo tão rápida, permaneço em silêncio apenas escutando, a mesma melodia se repete várias e várias vezes, porém vagarosamente se torna mais fluída e calma, como se Ejirou estivesse aos poucos diminuindo sua ansiedade tão latente a momentos atrás. Ele continua a tocar e eu a escutar, até que a melodia parece se encaixar no tom original, tornando-se calma como as águas de um lago na floresta.

Sorrio um pouco pela sensação libertadora que essa música clássica me traz, algo que devo considerar em comum, já que costumo sempre escutar bandas de rock pesado e outros estilos que me forneçam mais centelhas de ódio pra reger meus dias. Devo estar parecendo um viado agora, mas dentro desse quarto não há ninguém para me julgar, ainda que me julgassem, só tem uma opinião que importa pra mim nessa história toda. [...]

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Além disso, convido vocês pra entrarem no grupo de fanfics que eu criei no whatsapp! Lá eu converso bastante e falo algumas coisinhas sobre meus próximos projetos e tudo mais, o nome é "Spirit Fanfiction" porque eu comecei esse grupo por lá, mas vocês wattpadianos também são mais que bem vindos, okay? Espero vocês lá pra me dar um oi, o link pra entrar no grupo está no meu perfil.

Amo vocês ❤️

Depressed || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora