JAMES POTTER

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Lily arrastou Marlene para o salão principal ainda no meio daquele monte de gente curiosa querendo saber exatamente o que tinha acontecido ali. Eu queria entender o que tinha acontecido ali. Sirius parecia estar voando.
-Cara, ela é fantástica, você viu como ela enfrenta a Bela como se fosse a rainha da porra toda?
Ele entrou em uma série de elogios dirigidos a Marlene de forma irritante, será que eu era irritante assim quando começava a falar de Lily? E pensando nela, meu coração pesou lembrando do que ela tinha dito mais cedo. Eu poderia estar agindo como um idiota, um mimado, mas eu realmente havia passado a noite sonhando com ela, depois de ontem fui dormir nas nuvens imaginando que finalmente eu poderia estar com a garota dos meus sonhos e então ela vem e puff, despeja um balde de água gelado em tudo isso. Foi um erro! Um erro? Se foi um erro então eu acabara de descobrir que ela tinha um certo gosto por eles, apesar de sempre ser a certinha.
Entramos no salão principal ainda com um Sirius que parecia estar flutuando, Lene sorriu para ele da ponta da mesa aonde estava sentada com Lily e um Ludo com um abraço ao redor do ombro dela quase quebrando-a. Preferi me sentar longe apesar de saber que Sirius iria querer estar perto de Marlene, mas notando o quanto eu estava chateado preferiu ficar ao meu lado.
-Ok, Sirius, depois você me manda o convite do casamento. – eu falei emburrado.
Ele se virou para mim
-O que foi?
-Nada.
E os três se inclinaram para me ouvir melhor, bufando, larguei a colher sobre o prato ainda vazio porque eu não conseguia digerir nada e os encarei.
-Eu e Lily nos beijamos ontem. – Falei e só Sirius pareceu surpreso.
-Ah, jura? – Remus fingiu uma surpresa.
-Foi assim que deixamos você com a Lene, ela estava chorando, eu tentei apoiá-la e ela me beijou.
-Mas como beijou? Te deu um beijinho? – Sirius ainda estava alegre demais para o meu gosto, eu o encarei sério.
-Ela está com a minha gravata, então imagine como deve ter sido. – Ele sorriu de canto entendendo perfeitamente o que eu quis dizer.
-Então qual o problema?
-O problema é que hoje ela me disse que foi um erro, e que se sente mal por ter feito isso estando com o Ludo – não contive a expressão de desprezo ao dizer o nome daquele idiota. – e agora mal fala comigo.
-Ah, não seja tão egoísta, James – Remus começou a falar – Lily está confusa é fato que ela gosta de você, mas não quer magoar Ludo e não sabe se consegue lidar com a fama "do Potter".
Nós três o encaramos.
-Como e quando Remus Lupin se tornou especialista em Lily Evans? – Sirius zombou e Remus jogou um bolinho nele. Remus respirou fundo antes de falar, notei que ele estava olhando para a ponta da mesa, observando Dorcas fazer piadas enquanto todos gargalhavam.
-Lily gosta de você, James, isso é um fato, mas tem medo da sua fama. Não há um só lugar em que vamos em que você não seja parado por uma garota, ou que alguém suspire nas suas costas.
-Isso não faz sentido, Pads também é assim e veja Marlene. – eu disse.
-Sim, mas elas são diferentes. Lily é reservada, não gosta dos holofotes, e você a chama de nerd. Marlene é totalmente o contrário, como vimos, ela gosta de esfregar na cara das meninas que está com Sirius.
-Eu poderia te dar um beijo por usar essa frase: "Está Com Sirius" – Sirius disse e nós rimos, usando aquela linha de raciocínio fazia total sentindo o que ele estava falando, mas ainda não explicava o fato dela me beijar e depois sair correndo, será que ela não entende que eu abriria mão de tudo por ela?
-E sobre o Ludo, você viu o discurso dela quando vocês quiseram ir atrás de Belatriz, você acha que Lily suporta machucar alguém? Acha que ela gosta de beijar você enquanto está namorando o Bagman?
-Isso porque ela não sabe que ele é um idiota – Respondi murmurando encarando-os.
-Eles estão mesmo namorando? Porque eu ouvi dizer que Ludo vai se encontrar com Victory quase toda semana em Hogsmead. – Peter falou tomando nossa atenção para ele – Na verdade, eu fui a Hogsmead antes de ontem e ele estava por lá, no começo eu achei que fosse Lily pela cor de cabelo, mas lembrei que Lily não tem cabelos cacheados.
Meu sangue ferveu da cabeça aos pés, encarei Peter sério.
-Como você guardou uma coisa dessas?
-Eu esqueci de dizer – Ah ele esqueceu de dizer? Eu não tinha dúvidas que aquele babaca estava enganando Lily, que estava mentindo para ela. Eu poderia pular em cima dele e encher a cara dele de porradas.
-E o que você estava fazendo em Hogsmead sozinho? – Remus perguntou curioso, Peter gaguejou, porém, eu me levantei.
-Isso não importa, o que importa é que preciso dizer a verdade para Lily – dei um primeiro passo, mas fui segurado por Sirius que também ficou em pé – Me solta, Pads.
-O que você vai fazer? Dizer a ela que suspeita? Você precisa provar para ela caso contrário, ela vai te odiar.
Bufei odiando que ele estivesse tão certo, senti meu rosto queimar e fechei o punho socando a mesa quando me sentei novamente.
-James se você quer ficar a Lily precisa mostrar para ela de uma forma explícita. Foi o conselho de Remus.
-Você sabe muito bem sobre fugir das pessoas que gosta, não é, Moony? E quando você vai parar de ser idiota?
Eu estava com tanta raiva que decidi cutucar Remus.
-Já falamos sobre isso – Ele respondeu começando a mastigar o pão – Dorcas não precisa de alguém como eu, ela merece alguém... melhor.
Fiz uma careta, as vezes eu gostaria de pegar um pouco da autoconfiança e arrogância de Sirius e despejar em cima de Moony.
-Alguém melhor? Por isso que você a Lily são amigos, os dois são pateticamente cegos! – Sirius disse e eu até poderia ficar com raiva dele por falar assim dela, mas tive que concordar. Ambos eram cegos e não enxergavam as pessoas maravilhosas que eram. Remus fugindo do assunto
começou a me perguntar sobre os campeonatos de Quadribol, o primeiro jogo seria contra a Sonserina na outra semana e eu queria saber como eu iria conseguir jogar quando não tirava Lílian da minha cabeça? Quando o jantar terminou eu fui um dos últimos a deixarem o salão principal, isso porque eu queria avisar o pessoal do time sobre os treinos. Consegui falar com todos menos com o babacão do Ludo então já cansado, me retirei para a torre da Grifinória. Ia subir o último lance de escada, mas preferi ficar quieto ouvindo o que o idiota do Ludo estava dizendo a Lílian no topo, parados em frente ao quadro da mulher gorda.
-É linda! – Ela suspirou – É realmente linda.
-Eu sei, me lembra você. Um lírio vermelho. – Ele falou como um babaca... espera, o quê?
Eu chamava Lílian assim, eu fui a primeira pessoa a dizer que ela parecia um Lírio vermelho e esse otário deve ter me ouvido falar. Me controlei ainda mais para não subir as escadas e socar a cara dele. Lily ficou quieta alguns segundos.
-Obrigada, Ludo. – respondeu com uma voz vacilante e em seguida me atrevi a espiar os dois e me arrependi no minuto seguinte, o brutamontes estava inclinado sobre ela quase engolindo o
rosto angelical do meu Lírio, ah, mas eu não ia deixar isso acontecer. Subi rapidamente as escadas como se não me importasse com os dois se agarrando a minha frente, mas na verdade, era como se um monstro tivesse despertado dentro de mim querendo engolir a cabeça desse
idiota, eu quis até mesmo retira-lo da equipe de Quadribol e seria ótimo para ele parar de roubar meus apelidos!
-ãh ãh – anunciei que estava ali, ele a soltou e eu não sei se a expressão de Lily era de pavor ou agradecimento – odeio atrapalhar esse momento tão... belo, mas vocês estão na frente do
quadro.
Ludo deu uma risadinha ainda com a mão na cintura de Lily que segurava o Lírio vermelho contra o peito.
-Ah, desculpe, Potter – ele parecia bem animado – Lily e eu estávamos... sabe...
-É eu sei – respondi friamente, ela abaixou a cabeça – Aliás, amanhã temos treino pela manhã.
-Cedo? – disse indignado.
-Cedissimo.
-Bom, então é melhor eu ir descansar. Amanhã nos vemos, Lírio. – e deu um beijo no rosto dela entrando pelo buraco do quadro e sumindo, eu não me movi porque se fizesse poderia
explodir.
-Então eu acho que também vou me deitar... – mas ela não falava como alguém que realmente quisesse ir.
-Boa noite, Lírio.
-Vê se cresce, Potter. – resmungou.
-Ah, ele pode te chamar assim e eu não? – coloquei as mãos nos bolsos tentando controlar minha raiva, ela rolou os olhos verdes.
-Ele é meu namorado.
-E eu que te chamei assim antes dele. – afirmei.
-Isso não é uma competição, James! – a voz parecia desesperada – Ludo e eu estamos juntos.
-Não faz sentido para mim, Lily, você gosta de mim, você me beijou disse que contaria a verdade para ele e agora está aí caidinha porque ele te chamou de algo que eu te chamo ah anos? Me ajuda a entender isso!
Ela pensou um pouco no que eu estava dizendo e balançou a cabeça atordoada. Naquele momento pensei em todas as coisas que Remus havia me dito no salão principal e me aproximei.
-Você não tem que terminar com ele para ficar comigo, apenas quero que você seja honesta consigo mesma!
-Eu estou sendo!
-Não, não está! – afirmei novamente e ela finalmente olhou em meus olhos – Está se iludindo com alguém que vai te machucar, Lily, eu sei que vai e quando ele fizer isso não me odeie por quebrar a cara dele!
Ao dizer isso entrei pelo buraco na parede e passei pela sala comunal que aparentemente estava vazia, apesar de ter visto de relance Marlene Mckinnon sentada no colo de Sirius e o beijando... parei para olhar de novo porque eu só podia estar tendo alguma alucinação! Mas não estava, eles realmente estavam tão entretidos um no outro que quase não notaram que eu estava passando.
-Mckinnon, treino amanhã cedo – Falei.
-Ok, Potter. – Respondeu com a voz tediosa, voltando a beijar Sirius. Se eu não estivesse tão chateado com Lily teria ficado muito mais feliz por ele e Marlene. Subi as escadas em direção ao meu dormitório, mas passando pela porta do primeiro do corredor contive meus passos, ela estava entreaberta.
-Eu comprei em Hogsmead na última vez que estive por lá. – Era a voz do babaca do Ludo balancei a cabeça a fim de continuar meu caminho, mas fui contido novamente – Falei para ela
que me lembrava dela, ela ficou caidinha por mim.
Gargalhadas.
-Não vai demorar muito para eu conseguir o que quero com a Evans.
Espiei pela frecho aberto e vi a cabelereira loira dele esparramada na cama.
-Por que você quis tanto essa garota? Ela é tão sem graça, tão certinha... gostosa é a amiga dela aquela ali eu iria adorar levar para cama.
Ludo riu pelo nariz ao ouvir o amigo.
-Porque o Potter gosta dela, por causa disso. – Um minuto de silencio se vez, acho que até eu mesmo havia parado de respirar. O que eu tinha a ver com isso? Parece que a mesma confusão
ocorreu no quarto dele porque foi o que o amigo dele perguntou. – Era pra eu ser o capitão do time, não o Potter. E aí a Mcgonagall decidiu que ele era melhor então se ele tirou isso de mim,
eu tirei a doce e inteligente Lílian Evans dele.
Os amigos parecendo entender deram risadas.
-Não tão inteligente já que ela não percebeu nada. – Foi a voz de algum amigo otário dele que eu não conseguia ver, cerrei o punho bufando pelo nariz se eu entrasse naquele quarto juro que era capaz de usar as três maldições proibidas neles.
-E eu vou mostrar pra Lily o que é um homem de verdade quando eu ter ela na minha cama. Claro que ela não deve ser melhor que a Victory...
-Cara ninguém é melhor que a Victory... – Os três gargalharam.
-Exceto talvez a amiga dela, cara, pelo o que ouvi o Diggory falar... – E os três idiotas riram novamente.
-IS THE ANYBODY GOING TO LISTEN MY STORY ALL ABOUT A GILR WHO CAME TO STAY? SHE'S THE KIND OF GIRL YOU WANT SO MUCH, IT MAKES YOU SORRY...
Eu olhei para trás e vi Sirius caminhando e cantarolando como sempre faz e dessa vez, feliz demais até. A cantoria dele já era conhecida por todos nos corredores, mas quase fui descoberto ouvindo os idiotas então me apressei a ir direto para o meu dormitório enquanto ouvia os
garotos dos outros quartos gritarem com Sirius.
-Cala a boca Black! – ouvi alguém gritar, mas Pads não parecia se importar muito.
-AND SHE PROMISES THE EARTH TO ME AND I BELIEVE HER...
-Sirius!
-Vão se foder! – Ele gritou rindo e mesmo causando irritação aos demais, ninguém se atreveu a sair dos dormitórios para encararem ele, que então entrou no nosso dormitório com um sorriso de orelha a orelha e braços abertos.
-Eu sou o homem mais feliz do mundo! – Anunciou alegre e nós não precisamos perguntar o porquê.
-E você deveria agradecer a quem? – Falei tentando manter o nível de animação de Sirius, mas era difícil quando eu pensava em Lily e em como ela estava sendo enganada por Ludo.
-Eu nunca poderia imaginar que ser desprezado pela aquela família idiota seria a melhor coisa que me acontecesse, Prongs... você merece um beijo! – Ele olhou para mim por alguns segundos e então correu em minha direção e nós travamos uma lutinha idiota enquanto eu tentava me desviar dos "beijos" de Sirius, ele ao menos conseguia me fazer dar risada, Peter também entrou na briga enquanto Remus dava risada ainda segurando o livro que lia.
A semana se arrastou entediante, Lily e eu não nos falamos mais durante aqueles dias apesar de Marlene me dizer que ela estava focando no estudos, eu sabia que estava tentando fugir de mim. Tudo bem, durante aquele período tentei focar em qualquer coisa que não fosse Lily, no
Quadribol, e até mesmo acompanhei Remus até a biblioteca.
-Eu tenho que ler isso? – Sirius pegou o livro como se fosse um objeto maligno.
-Sim. – Respondeu ele calmamente, Sirius o agarrou e pelo minuto que se seguiu se remexeu na cadeira, bufando, gemendo, mexendo no cabelo, balançando a perna, assoviando e depois largou o livro sobre a mesa novamente.
-Não dá! Eu tento e simplesmente não consigo – gemeu me fazendo rir, Remus revirou os olhos.
-Você só leu o título – Remus respondeu para um Sirius que fazia um biquinho horrível – Tudo bem, Pads, vá atrás de Marlene e eu deixo você copiar a minha redação mais tarde.
Os olhos escuros dele se arregalaram e ele deu um beijo em Moony tamanha era sua felicidade por ser liberado, eu consegui concluir o primeiro pergaminho antes do jogo de Quadribol que Mcgonagall havia pedido. O ergui para reler algumas coisas.
-Trinta centímetros, como ela pediu! – Falei orgulhoso de mim mesmo – Agora falta só a lição sobre Runas Antigas, mas veja, consegui concluir todos os trabalhos dos professores.
-Se você quiser posso revisar para você. – Remus se ofereceu.
-Você não está querendo que eu te beije como Sirius, não é? – Ele deu risada.
-Estou querendo que todos meus amigos terminem os estudos junto comigo e ao menos você se esforçou. Não vi você perturbando nenhum calouro essa semana.
Eu larguei meu pergaminho sobre a mesa e suspirei bagunçando os cabelos.
-Acho que já está na hora de parar com isso, Remus. – Foi a única coisa que eu disse me erguendo para guardar o livro que eu usara para concluir a redação. Mas acabei me surpreendo com Lily que arregalou os olhos rapidamente abrindo o livro que segurava.
-Oi, Lílian – cumprimentei apenas para não ser grosso, os lábios tremeram enquanto ela me encarava.
-O-oi, James. – Respondeu levemente, ela estava linda! E eu quis tanto dizer isso a ela, mas me contive com todas as minhas forças, forcei um sorriso. – Boa sorte no jogo hoje!
-Obrigado! – Foi o que consegui responder, eu poderia me gabar, dizer que não preciso de sorte, mas não tinha muito animo para aquilo naquela hora, aliás, não sei se eu teria animo algum
depois da última conversa que Lily e eu tivemos. Voltei para perto de Remus tentando não demonstrar o que eu estava sentindo.
-Preciso ir, o jogo começa em trinta minutos. Vai estar lá, não vai?
-Claro – ele respondeu – vou apenas finalizar esse resumo e irei, boa sorte no jogo Prongs.
Ri de canto.
-Como se eu precisasse.
Eu já estava com o uniforme do time e caminhava pelo corredor com minha vassoura enquanto respondia com um aceno os cumprimentos das meninas, em outros dias, isso era maravilhoso.
Ser adorado por todas elas, ser conhecido por todas elas, mas agora parecia que era tudo baboseira, perca de tempo. Qual a graça de ter um monte de garotas atrás de você quando a que
você quer, está com outro? Cheguei no vestiário em silencio ouvindo gargalhadas.
-E o que você falou? – Tim Felton, o outro batedor falou.
-Ah, eu disse que a amava e que ela era uma garota especial... O fato é que Lily Evans está doidinha para se deitar comigo e eu só precisei dizer que amava ela.
Ele estava zombando dela, falando como se ela fosse uma idiota inocente que precisava dele! Mas me contive ali atrás quieto, apesar de sentir o sangue fervendo.
-O fato é que hoje depois da vitória da Grifinória Lily Evans vai conhecer meu dormitório, querendo ou não.
Ele ergueu um pequeno frasco contendo um líquido perolado que eu reconheci imediatamente como a Amortêntia do trabalho de Slughorn. Foi o suficiente para eu sair de onde estava e acertar o rosto de Ludo com um soco que o fez debruçar-se mesmo sendo mais alto do que eu.
-Repete o que você disse sobre ela seu desgraçado! – Eu rosnei acertando o rosto dele novamente com um soco sem dar a ele a chance de se defender. Mas rapidamente ele pegou a varinha e eu já tinha a minha na mão. - Expelliarmus
A varinha dele voou para longe e eu poderia estuporar ele, mas nada seria mais gratificante do que socar a cara desse babaca. Tim me segurou e o restante da equipe também apareceu ao socorro de Ludo que tinha o olho roxo e rasgado abaixo da pálpebra inferior. Eu o encarava como um animal e se eu pudesse me transformar agora juro que furaria esse babaca.
-O que está acontecendo aqui? – Marlene entrou no vestiário desesperada e parou de falar quando viu a cara de Bugman. – Que merda...
-É melhor você se controlar, Potter! – Ludo rugiu inflando o peito.
-É? Se não o que? Hein seu babaca, desgraçado, se você fizer alguma coisa a ela...
Tentei me soltar, mas não consegui. Ludo deu uma risadinha sarcástica.
-Controle o seu ciúme, Potter. – Então sem conseguir me soltar cuspi na cara dele, em menos de um segundo a varinha dele estava a centímetros do meu nariz enquanto ele bufava. Marlene entrou no meio de nós dois o empurrando para longe.
-Olha só, eu não quero saber de merda nenhuma que está acontecendo aqui. Você, dá um jeito nesse nariz quebrado, e você se controla, temos um jogo para ganhar hoje! – Nós ainda ficamos nos encarando – Vocês vão fazer o que eu disse ou eu vou ter que azarar os dois?

Hogwarts, 1978. ( CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora