JAMES POTTER

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Quando Dumbledore finalmente nos liberou, a raiva que eu estava sentido havia ido embora com a esperança de que logo poderíamos estar fazendo algo mais útil do que nos preparar para uma prova idiota que iria nos ajudar futuramente. Futuramente? Do jeito que as coisas vão indo, não sei se vai haver algum futuro, então saber que podemos ter aoportunidade de nos juntar a algo realmente importante fez meu humor melhorar.
-Você está bem, love? – Perguntou Sirius passando o braço ao redor dos ombros de Marlene, ela tinha o canto da boca sujo de sangue.
-Tá brincando? Eu arranquei um tufo enorme do cabelo da Bela – Nós rimos, menos Lily e Lupin.
-Vocês precisam parar com isso – Disse Lily de braços cruzados
-Do que? De quebrar a cara deles? – Foi Marlene quem a provocou, meu Lírio era o ser mais bondoso nessa terra, e depois de ter gritado daquela forma no salão assumindo que havia me beijado eu sabia que a teria para mim. – Vamos, Sirius, vou dar um jeito nessa sua cara.
Padfoot me olhou por cima do ombro sorrindo.
-Ah meu Lupinzinho ainda foi atingido no rosto tentando tirar você de cima do grandalhão. – Dorcas lamentou, Moony ficou vermelho e eu mordi o lábio inferior controlando a imensa vontade de gargalhar, meu estomago ficou rígido tamanha era a força que eu estava fazendo, mas Pads voltou correndo e apontou o dedo para Remus.
-LUPIN
-ZINHO... – Eu não aguentei, Padfoot e eu caímos na gargalhada enquanto Moony nos fuzilava com os olhos, Sirius se apoiou nele dando dois tapinhas em seus ombros, secou as lágrimas debaixo do olho machucado ainda gargalhando.
-É melhor você sair de perto de mim antes que eu te transforme em uma lontra – Ameaçou e Sirius saiu de perto erguendo as duas mãos ainda tentando controlar a risada.
-Sirius Black, vem logo! – Marlene reapareceu – Precisamos arrumar nossos malões.
A voz dela era autoritária e nós dois fomos nos recompondo.
-Deixe o Lupinzinho em paz – E começou a gargalhar, Dorcas pareceu furiosa com a amiga enquanto eu e Pads ríamos ainda mais alto, quase perdendo o ar. Por fim,
Marlene o arrastou e Moony extremamente irritado foi também arrastado por Dorcas para longe enquanto eu ainda ria.
-Eu nunca entendi muito bem como Remus que é tão inteligente conseguiu andar com você e Sirius por tanto tempo.
-Ah, Lily, qual é a graça de termos melhores amigos se não podemos zoar eles?
Ela deu um sorrisinho lindo.
-Ele é um cara legal.
-Eu também sou. – Apoiei meu ombro na parede e a encarei, ela estava diferente, não havia aquele olhar assustado de sempre quando está a sós comigo, quase como se agora ela tivesse certeza de que queria permanecer ali. Fiquei esperando-a me repreender, ou revirar os olhos como sempre faz, mas ao invés disso se aproximou.
-Precisa dar um jeito nesse rosto – e levou novamente a palma de sua mão suave até meu machucado – É muito bonito para
ficar ferido.
Diz que ela é linda, perfeita, maravilhosa, a mulher mais inteligente do mundo, que você a ama, que você morreria por ela, que ela é tudo para você. Era o que meu cérebro gritava, mas eu fiquei calado igual um pateta enquanto Lily Evans sorria para mim, acariciando meu rosto com o indicador.
-Bom, eu não vou beijar você de novo se é isso que você está esperando.
Sorri encantando porque ela era surreal.
-Já era o idiota fortão então?
Que pergunta mais idiota.
-Já, James. Eu percebi que gosto de outro idiota.
Porra! Quase pude ouvir meu coração acelerar.
-E como descobriu?
-Só constatei que eu já sabia. – Outro sorriso, ah, foi o suficiente. A puxei pela cintura próximo a mim, acabando com
aquela distância insuportável e a beijei. A beijei e foi como se eu nunca tivesse beijado ninguém antes, como se não houvesse tido outras garotas, outras bocas, como se a minha vida antes dela tivesse sido apenas uma bagunça sem sentido, ela me dava sentido, ela me fazia querer ser melhor, querer ser diferente. Com ela, brincadeiras, mapas, quadribol, garotas, tudo perdia a graça, ela era meu Lírio, minha luz. Era ela e sempre seria ela. Eu estava morrendo de saudades desses lábios, noites venho sonhando com eles, sonhando com esse momento, somente nós dois juntos, sem aquele idiota no meio sem ninguém para nos atrapalhar e agora sei que ela não vai simplesmente sair correndo, que ela quer ficar aqui comigo.
-James...
-Hm... – eu não conseguia parar de beijá-la, seu pescoço, sua clavícula, o cheiro da pele suave, tudo nela era perfeito.
-James... Me leva... Me leva para o seu quarto... – A voz dela era ofegante, quase suplicante e eu não pude acreditar no que eu estava ouvindo, a encarei um tanto confuso tentando esconder a minha ansiedade porque só beijar ela me deixava louco, não consigo pensar no resto...
-Você tem certeza? – Perguntei por que ela era diferente, diferente de qualquer garota.
-Não – riu de si mesma – mas eu quero você.
-Lily podemos esperar.
-Droga, James, eu não quero esperar. – Os olhos dela estavam molhados – Eu esperei por muito tempo que isso sumisse, que esse sentimento sumisse porque você era um idiota arrogante, mas
não sumiu e agora eu não quero esperar mais nada, eu quero você, porque eu... eu amo você!
Caramba! Lily Evans disse que me ama! Foi preciso todo autocontrole para não sair pelos corredores pulando feito um maluco gritando a plenos pulmões que Lily Evans disse que me ama! Eu sorri, de orelha a orelha ainda sem falas, a puxei pela cintura a erguendo do chão voltando a beijá-la. As mãos apertando meu rosto enquanto retribuía meu beijo... não, eu não levaria Lily para aquele dormitório horrível, a levaria para um lugar melhor.
-Para onde vamos? – A puxava pela mão enquanto corríamos pelos corredores, ainda dava para ouvir o barulho da festa no salão.
-Você vai ver, vem. – Continuei correndo enquanto ela dava risada, subimos algumas escadas.
-Você tem que se lembrar que eu não sou acostumada a correr pelo castelo – ela disse ofegante quando parei – vocês se acostumaram a correr do Filch.
-Eu estava ansioso, você está bem?
O Sorriso dela foi a resposta.
-De qualquer forma, onde estamos? – Perguntou olhando as paredes a nossa volta, não sabia ao certo se ela estaria preparada para ver isso, mas seria legal mostrar.
-Ok, fique aqui – a posicionei de frente para a parede e fiquei ao seu lado – fique quietinha, ok? Confie em mim.
E ela confiou, calada, encarando a parede enquanto eu focava no que eu queria, no que eu precisava naquele momento, tentando mentalizar cada mínimo detalhe e então os blocos da parede foram sumindo dando lugar a uma porta pequena azulada, Lily arregalou os olhos
incrédula no que estava vendo, apertou minha mão que ainda a segurava.
-O que é isso?
Abri a porta e a puxei para dentro rapidamente, a sala, ou melhor o quarto era quase igual o que eu tinha imaginado, só que melhor. A cama no centro era como se fosse da realeza, enorme, com barras de outro. Velas ao redor deixava o ambiente com uma luz mais romântica, um carpete todo felpudo, até havia morangos e bebidas em cima de um pequeno armário.
-O que é isso? – Ela tornou a perguntar olhando em volta admirada.
-Se chama sala precisa... Padfoot e eu esbarramos nela uma vez quando estávamos fugindo do Filch. – Ela colocou a mão na cintura me encarando – Parece que ela sabe exatamente o que você precisa porque naquele dia isso aqui era um banheiro...
Ela gargalhou.
-Você e Sirius tem algum tipo de lista de regras que devem ser quebradas, ou as melhores formas de quase infartar o Filch e os diretores? – Ela perguntou ainda
rindo
-Não, mas existe uma lista... – parei de falar, que idiota, eu e minha boca grande.
-Ah, existe?
-Uma coisa besta, Lily, vem cá...
-Agora eu quero saber. Que lista?
Baguncei o cabelo sem ter certeza se eu deveria contar a ela, aliás, era obvio que eu não deveria contar a ela, mas já tinha aberto a boca de qualquer forma.
-É uma coisa besta, foi no terceiro ano... – ela continuava interessada – Uma lista de garotas que queríamos pegar.
Lily ficou séria e se aproximou.
-Lily tínhamos quatorze anos – tentei me defender, ela cruzou os braços e cerrou os olhos verdes me encarando, até brava era linda.
-E você concluiu a sua lista?
Comprimi um riso, o que a deixou mais irritada ainda.
-Bom, Sirius concluiu.
-Eu quero saber sobre você, James. – Continuou petulante, me sentei na ponta da cama ainda tentando controlar uma risada porque ver ela nervosa por causa de uma lista me dava esperanças, talvez ilusórias, mas esperanças de que Lily Evans realmente gostava de mim e eu
não consegui controlar a vontade de provocá-la.
-Está com ciúmes?
Ela cerrou os olhos novamente abrindo a boca levemente.
-Não seja ridículo. – Respondeu batendo o pé e cruzando os braços a frente do peito – só quero saber se você foi estupido o bastante para concluir a listinha idiota.
Eu dei outra risada abafada a irritando mais ainda, o rosto pálido ficou levemente vermelho e Lily se aproximou de mim, acertando meu ombro com um tapa de suas mãos macias.
-Como você pode ser tão infantil, Potter?Eu a irritava com facilidade, ergui os olhos para ela que estava agora parada a minha frente.
-Você não quer falar dessa lista idiota porque deve conter os nomes de todas as meninas de Hogwarts.
-E de Hogsmeade. – Disse e ela abriu novamente a boca.
-Com certeza deve ter o da Rosmerta!
-Ah sim... e daquela outra que sempre está no bar dela... aquela com os cabelos loiros...
Lily travou a mandíbula.
-Você está caçoando de mim? – Pareceu muito mais ofendida, ergui as duas mãos reprimindo a risada.
-Jamais faria isso com você, Lírio. – Mas não contive a ironia na voz e Lily tencionou a me acertar com outro tapa, segurei seu punho carinhosamente e a puxei para cima de mim. Ela caiu fragilmente sobre meu corpo, nós dois nos deitamos na cama macia e ela não pareceu se incomodar. Duas mexas de seu cabelo ruivo roçaram em meu rosto, e eu tentei manter minha mente ali nos olhos verdes dela e não nas suas pernas que roçavam nas minhas. Lentamente, coloquei a mexa vermelha atrás de sua orelha e Lily sorriu docemente.
-Quer saber sobre a lista?
-Não sei se quero mais. – Respondeu agora com o rosto amargurado – não sei se quero saber de todas as garotas que você ficou.
-Lily... na minha lista só consta um nome... o seu. – Ela me encarou quase como se não pudesse acreditar no que eu estava dizendo, mas eu não sabia como provar a ela que aquilo era verdade. Eu ainda tinha na minha memória a lembrança nítida daquele dia. Padfoot, Moony, Wormtail e
eu estávamos embaixo da arvore próximo ao lago, quatro garotos descobrindo os prazeres de se tornarem adolescentes no terceiro ano e Pads já chamava atenção de quase todas as garotas da escola. Ele retirou o pergaminho da bolsa e começou a escrever uma série de nomes enquanto
eu observava a garota de cabelos vermelhos sentada na margem do lago com aquele ridículo do Snape. Ela brincava com um pássaro enquanto ele sorria estupidamente para ela como se algum
dia pudesse ter chance com uma garota tão linda quanto Lily Evans. Pads me cutucou, falou sobre as garotas que desejava. Marlene passou perto de nós e ele a azarou, fazendo-a cair, entre risadas e olhares preocupados, ela o azarou de volta fazendo crescer enormes espinhas na cara dele, acho que foi a única vez que vi Padfoot realmente feio e irritado com ela. E então, Lily estava ali, preocupada com a amiga e preocupada com Pads como se o coração dela fosse enorme o suficiente para os dois, peguei o pergaminho da mão dele e escrevi Lily Evans e foi o único nome desde então que eu realmente quis concluir.
-Mentiroso – disse, mas estava sorrindo.
-Não estou mentindo... – eu realmente não sabia como provar a ela a verdade, era tão fácil dizer para qualquer garota que eu só queria curtir, e era um desafio enorme dizer a Lily o que eu realmente sentia. Ela acariciou o meu rosto e suspirou.
-Bom, então acho que você pode concluir sua lista, então.
Ela não precisou terminar de dizer aquilo e eu a beijei, segurando-a pela cintura sem saber ao certo se eu teria a liberdade que eu queria, e então ela tomou a iniciativa. Beijando-me ferozmente, as mãos ágeis se provaram não serem só ótimas para feitiços, mas também para desabotoar a minha camiseta com facilidade. Lily arfou quando beijei seu pescoço, descendo
meus lábios até a clavícula, ela jogou o cabelo para trás mostrando o quanto estava gostando daquilo, da sensação, dos arrepios. Segurei em sua cintura e a joguei na cama, agora eu estava por cima dela e podia beijá-la muito mais, provar cada centímetro de sua pele macia e cheirosa. Meu coração batia com uma velocidade desconhecida, enquanto minha mente não podia acreditar que eu estava com ela, que eu a tinha, que ela estava ali comigo. Eu podia beijar ela por horas e não me cansaria nunca, podia tocá-la e sei que nunca seria o suficiente, podia amá-la por toda uma vida, e nunca iria bastar para expressar o meu amor. Ela era tudo que eu sempre quis. E eu nunca imaginei que a teria ali, em Hogwarts, a escola que era
nossa casa, aonde crescemos e conhecemos nossos amigos, aonde aprendemos, amamos, nos divertimos, amadurecemos. Lily estava tímida quando abaixou a alça do vestido verde que usava, ergui seu queixo com o polegar.
-Você é linda – sussurrei e ela sorriu ainda um pouco tímida, mas aos poucos sua timidez foi indo embora conforme eu a beijava e nos conduzia. Lily, lírio, linda, ela era um sonho e eu temi acordar e isso não ter passado de apenas um. Mas não foi um sonho, apesar de eu estar em um estado quase parecido. Ela estava deitada com a cabeça no meu peito, enquanto eu acariciava as suas costas nua.
-No que está pensando? – Perguntou delicadamente. Não precisei de muito esforço para saber que ela estava preocupada em saber se foi ou não boa. Abracei mais ela contra o meu corpo e beijei o topo da cabeça ruiva.
-Em você. – Respondi carinhosamente, ela apoiou o queixo no meu peito agora me olhando. Os olhos verdes brilhando.
-E então?
Respirei fundo.
-Estou pensando em como você consegue ser maravilhosa em tudo o que faz. – Minha voz saiu quase como um sussurro e ela corou, sorrindo envergonhada escondendo o rosto na palma das mãos. – Ah, não se esconda de mim.
-Você está sendo exagerado. – Respondeu mostrando novamente o belo rosto.
-Não estou, Lily.
Ela ficou quieta alguns segundos e depois me encarou novamente, nossos rostos a centímetros de distância.
-Sabe, você sempre foi muito arrogante..., mas tem razão em algumas coisas.
-Tipo o que? – Fiquei curioso e ela parecia travar uma batalha dura entre ela mesma para poder responder.
-Tipo, seu cabelo por exemplo não é tão mal, e não é muito ruim quando você bagunça ele.
Eu gargalhei.
-Está dizendo que gosta do meu cabelo bagunçado?
-Hm, talvez.
-Ok, continue – eu estava realmente me divertindo.
-Você também não ganhou o título de capitão de quadribol à toa. – Ela continuou e a cada elogio parecia que estava perdendo uma batalha.
-É tão difícil para você me elogiar? – Ela corou novamente.
-Só não quero aumentar mais ainda o seu ego, sabe. – Ela disse fingindo um desdém, gargalhei a puxando para mais perto e a beijando. Ela também pareceu se divertir muito com isso.
-Eu não tenho problema algum em te encher de elogios. – Falei e ela pareceu surpresa ou até mesmo assustada.
-Eu não tenho nada para se gabar. - O único momento da noite em que Lily conseguiu me irritar, como assim não tinha sobre o que se gabar?
-O que? Você é a melhor aluna em todas as aulas, é extremamente inteligente.
-Ok, sou uma nerd, o que mais?
-É sensacional na aula de poções, o Slughorn fica apavorado com o quanto você é ótima! Excepcional, eu diria.
A cada elogio, Lily parecia ficar sem jeito, obviamente porque nunca gostou de ser o centro das atenções, apesar de ter muitas amigas, de ser a número um nas aulas, sempre evitou os holofotes, ao contrário de mim, que sou um babaca exibicionista. -Bom, Snape também é ótimo em poções e... – Eu torci o nariz – Hey, você precisa deixar essa briguinha com ele para trás.
-Não depois do que ele te chamou.
Ela bufou.
-Esquece isso, James!
-Nunca, Lily, nunca. – Tive que abraçá-la novamente para que ela não se levantasse emburrada – não é só sobre ele ter te xingando, é sobre ele e a turma dele...
-Severo não é mau pessoa, ele só teve uma vida difícil e não soube se enturmar com a galera legal. – Ela estava realmente tentando justificar aquele babaca e meu sangue já estava começando a ferver ao ouvi-la daquele jeito, sei que ela tem um coração maravilhoso, mas não entendo como ela pode se compadecer de pessoas que não tem escrúpulos para machucar outras. Não respondi mais nada sobre ele porque não queria aborrecê-la, mas eu acabei ficando emburrado sem perceber.
Lily acariciou meu rosto.
-Não gosta que eu defenda ele. – foi um afirmação que eu não precisei responder, ela suspirou – não seja bobo, James.
Eu sendo bobo? Eu não estava sendo nada bobo, odiava aquele ridículo e os amigos deles.
-Eu gosto do Severo. – Ah, ela estava tentando melhorar as coisas? Pois não parecia, involuntariamente meus braços amoleceram ao redor de sua cintura e eu não consegui encará-la, era ótimo, realmente ótimo ter feito amor com ela, ter desfrutado do corpo dela, para no final ela dizer que gostava do ranhoso, outro motivo para mim detestá-lo. Encarei a parede do outro lado ainda de cara amarrada.
-Deveria estar com ele então – a minha voz saiu seca e rígida, Lily riu. Eu a encarei incrédulo de que ela estivesse rindo numa situação daquelas.
-Agora quem é que está com ciúmes? – Ela ainda sorria e então os músculos do meu rosto relaxaram e eu quase, quase dei uma risadinha, mas a voz dela dizendo que gostava do Severo ainda continuou soando na minha cabeça. – Hey... eu disse que gosto dele.
-Ah, da mesma forma que gosta de mim? – Falei sarcástico e ela controlou a risada.
-Claro que não, James... eu... gosto de você mais do que eu esperava gostar.
A voz dela saiu fraca no final da frase e ela olhou para o lado. Finalmente eu voltei a sorrir, essa frase substituiu completamente a anterior. Segurei seu queixo com as pontas dos dedos e a fiz
me encarar. Ela jogou o cabelo ruivo para o lado ficando ainda mais linda e sexy.
-Eu realmente gosto de você, James Potter.
-E eu realmente gosto de você, Lily Evans. Me apoiei nos cotovelos e tornei a beijá-la.

Hogwarts, 1978. ( CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora