Lunch estava debruçada sobre o balcão de sua pequena cozinha, vendo Tenshinhan altercar num hindi que estava muito além de sua compreensão, porque além de ser repleto de algum dialeto enrolado, ainda era falado rápido e de uma forma zangada. Lunch estava vestida com um top e um short, e tinha uma romã grande e rosada aberta na sua frente, e, às vezes, comia um dos pequenos gomos, ou colocava um na boca de Tenshin, que mastigava em então, pegava um dos pequenos caroços e jogava dentro do pote que ela colocara entre eles para esse fim. Ele usava apenas a sua calça larga e estava descalço.
Tinham passado a noite juntos. Em vez de ir embora pela manhã sob qualquer pretexto, ele perguntara a ela se queria que fosse à rua comprar qualquer coisa para o café da manhã, e havia sido o que ele havia feito, recolocando seu elegante conjunto e trazendo para ela frutas, alguns dos pães achatados comuns nas redondezas e um potinho de ghee. Tinha prometido ensiná-la a fazer chay à maneira de Agra, mas antes dissera que precisava fazer uma ligação para o seu mestre, que iria, segundo ele, ajudar o rapaz por quem Chichi se apaixonara de alguma forma.
O diálogo que ele travava era simples: o seu mestre duvidava que um garoto sem a mínima experiência merecesse uma bolsa em sua academia e ele insistia que ele não se arrependeria.
– Apenas seis meses, Mestre Karin, o que custa? Se ele não desenvolver nada, o senhor dispensa-o com um tapa nas costas.
– O que você acha que representam seis meses na vida de um homem velho como eu, Tenshinhan? Eu ajudei você bastante, foi meu bolsista e o que fez? Largou um treino olímpico para ir para a faculdade... quem me garante que não será outro assim?
– Mestre, estou dizendo... pode ser um grande lutador e o senhor o está perdendo por uma mesquinharia... e se for ele o grande lutador que vai derrotar a coroa britânica com o seu nome e o senhor perder essa oportunidade?
Lunch, mesmo não compreendendo o diálogo completamente, percebeu que ele sorria de forma triunfante. Aparentemente, convencera o tal mestre. Desligando o telefone, ele disse:
– Conseguimos! Meu mestre vai aceitar treiná-lo em experiência por 6 meses, se ele for realmente bom, vai ganhar uma bolsa permanente, como eu tive.
– Uau! – ela disse, rindo e se aproximando dele – isso tudo numa ligação?
– Sim – ele pegou um pouco dos gomos de romã que ela separara e jogou na boca. – eu não esqueci que vamos fazer nosso chay juntos. – ele pegou a embalagem de chá e o leite e disse – e depois eu tenho outra ligação importante para meu pai...
Ela ficou tensa e ele disse:
– Mas não se preocupe. Ele vai ficar furioso comigo, mas não pode me obrigar – ele sorriu – é uma das vantagens de ser o filho mais velho.
Ela enroscou as mãos em volta do pescoço dele e perguntou:
– Tem certeza que quer mesmo se casar comigo?
Ele olhou para ela com um sorriso malicioso no rosto e disse:
– Desde a primeira vez que você me chamou de "Vin Diesel".
Ele a puxou para o fogão e juntos, começaram a preparar o chay. Apenas o primeiro que fariam juntos.
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Dois dias depois, Gine estava em casa, atarefada com uma enorme encomenda de pista rolls quando ouviu baterem à porta. Goku havia saído para entregar doces e Bulma estava na casa de uma amiga, estudando.
Ela atendeu à porta, levando o rolo da abrir massa numa das mãos e praguejando por ser interrompida, e havia um rapaz gordo e cabeludo, de estatura mediana a baixa, parado na porta. Ele disse, de forma não muito educada:
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Era uma vez em Bollywood
FanfictionEra uma vez uma fábrica de sonhos onde uma jovem atriz se apaixona por um rapaz pobre e um galã temperamental não consegue admitir que ama sua colega de faculdade. Isto é Dragon Ball, mas também é Bollywood.