– Eu dou a vocês dois cinco minutos – disse Raaja Vegeta, olhando para Goku e Chichi – conversem entre si sobre o que vão fazer. Mas quando saírem dessa sala, até que estejam ambos desimpedidos, não serão mais do que colegas de filme. E precisam terminar a gravação. Há mais de 40 pessoas esperando naquele estúdio.
Ele bateu a porta e os dois se encararam, então riram e Goku a puxou para um abraço. Ela fechou os olhos junto ao peito dele e disse:
– Eu não acredito que estou finalmente livre, Goku...
– Ah, Chi... não queria que abrisse mão de nada. Sua herança e...
– Eu não me importo – ela se afastou e o olhou nos olhos – tudo que eu queria era me livrar dele, me afastar daquele homem que... ah, Goku. Eu me arrependo tanto de ter continuado com ele por todo esse tempo... devia ter terminado quando ele tentou forçar um compromisso. Sabia que não o amava!
– Não é como se eu não tivesse arrependimentos, se lembra? Se eu não tivesse assinado todos aqueles contratos idiotas, agora estaríamos livres... – ele deu um suspiro – os deuses sabem quanto me custa sorrir ao lado dela em cada foto, fingir... eu odeio mentir, Chichi... – ele a olhou e disse – se eu perder... se eu perder a luta contra Broly e tudo isso que eu sou acabar... eu ainda vou ter teu amor? Eu...
Ela tocou seus lábios com os dois dedos e disse:
– Moodha (tolo)! Eu não me apaixonei por Son Goku, o lutador, mas pelo entregador de doces de Andheri East!
– Que teve vergonha de dizer a você o próprio nome! – Ah, Chichi... tudo que passei deve ter sido um capricho do carma para me trazer até você.
– E você agora está arriscando tudo isso apenas porque não queria me expor. Mesmo que você volte a entregar doces numa bicicleta, mesmo que volte para Andheri East, Goku... eu vou continuar te querendo e te amando.
Ele beijou-a. Um beijo quente, cheio de desejo. Mais que todos que já haviam trocado. Ele a puxou para junto de si, um abraço de corpo inteiro. As três batidas de Raaja na porta, no entanto, fizeram os dois se afastarem, rindo.
– Já resolveram? Tiveram cinco minutos! – gritou Raaja, atrás da porta.
– Quase! – gritou Chichi e então sussurrou, beijando Goku de leve – Mere yoddha (meu guerreiro). Você não vai perder. Vai vencer, é o seu destino.
Ele sorriu junto aos lábios dela e disse:
– Vou treinar tanto que nada vai me segurar, Chichi... Nada!
Os dois riram juntos e saíram, lado a lado mas sem se tocar, rumo ao estúdio para concluir a gravação, escoltado pelo cioso Raaja que disse:
– Nada de mãos dadas em público! Chichi tem um nome a zelar!
Goku não disse nada, mas achou que, na verdade, aquela era uma desculpa dele para demonstrar um ciúme de pai
A caminho do escritório de Raj Kundra, chefe da SFL, para acertarem a luta entre ele e Broly, Raditz ia dando as orientações que achava necessárias ao irmão, que escutava, entediado, olhando pela janela:
– Eles vão estabelecer a data. Você precisa de tempo. Vamos tentar negociar para que seja o mais longe...
– Não vai ser. Eles querem grana. Não querem que meu cinturão dos médios fique vago tanto tempo. O próximo evento, em fevereiro, já está completo, tem defesa do cinturão feminino e...
– Caulifla vai lutar? Se ela lutar e vencer vai ter revisão do contrato de vocês...
– Não, é a Kale. Ela defendeu o cinturão agora, demora mais um pouco para defender novamente... não tem muitas na categoria dela. Mas a garota que treina a Chichi quer desafiá-la. Adoraria que ela perdesse e o contrato ficasse desinteressante para os patrocinadores...
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Era uma vez em Bollywood
FanfictionEra uma vez uma fábrica de sonhos onde uma jovem atriz se apaixona por um rapaz pobre e um galã temperamental não consegue admitir que ama sua colega de faculdade. Isto é Dragon Ball, mas também é Bollywood.