Quando Goku chegou em casa depois da sua corrida, Raditz o chamou no escritório do apartamento. O irmão havia mergulhado de tal forma nos negócios dele e de Bulma, que dominava agora completamente o jargão comercial e não parava de trabalhar nem mesmo nos fins de semana ou feriados, tanto que havia feito um segundo escritório em casa. Aproveitando que pudera deixar a estrada, matriculara-se numa faculdade de administração e finanças, que cursava à distância e tornara-se em pouco tempo, uma máquina de fazer negócios.
– Aqui... – ele mostrou as novas propostas de contratos que recebera, na condição de uma vitória na luta daquela noite – eu projeto, se tudo der realmente certo essa noite... um lucro de pelo menos 15 crore (aproximadamente 10 milhões de reais) nos próximos seis meses.
– Nossa... isso é dinheiro pra caramba – riu Goku, bobamente – mas... o que são esses contratos mesmo?
– Ah, o de sempre, material esportivo, alimentos, uma loja de departamentos... e tem a campanha do Valentine's Day de um site de venda de roupas. Isso é para você com a sua namorada.
– Campanha de Valentine's Day? Mas isso é só em fevereiro! E se eu terminar com ela antes?
– Bom, aí vai perder 1,5 crore... mas, olha, porque terminaria? Ela é bonita, não fica enchendo o seu saco para casar... faz a mesma coisa que você...
– É que... eu não a amo, bhaee.
– Bah, amor. Amor é bobagem, bhaee, coisa de filme. Na vida real é tudo diferente dos filmes, você deveria saber disso...
– É que... – ele considerou por um instante se deveria ou não falar com o irmão, então disse, de uma vez – pode parecer idiota, mas eu acho que... eu acho que realmente amo a Chichi.
– A atriz? Você dançou com ela UMA vez... e tinha 16 anos. Dá para acordar, Kakarotto?
– Você não entende... há dez meses, quando eu não era ninguém... um pouco antes de... de tudo... eu a encontrei mais uma vez. Eu tinha ido entregar aqueles doces no estúdio e ela estava lá no estúdio sozinha e nós... é magico quando estamos juntos, bhaee. Você não entende.
– Não entendo mesmo.
– Eu dancei com ela... eu a beijei de novo. Eu sei, sete anos se passaram, eu sei, mas... foi igual. Igual ao nosso primeiro encontro.
– E ainda assim ela está noiva de outro.
– Não é um noivado.
– Envolve um brilhante enorme que, pelo menos por enquanto, você ainda não pode comprar. Ela não largaria o sei lá o quê Khan por você, ele é rico e você, com nosso trabalho, muita sorte e a minha cabeça para investimentos também vai ficar rico, espero que em breve. E você não deve largar a Caulifla, não vai perder dinheiro por causa de uma paixãozinha idiota... vocês assinaram além daquele do Valentine's day mais dois contratos conjuntos de imagem que vão até junho, se quebrarem, causam um estrago danado nas nossas finanças.
– Você nunca se apaixonou, bhaee?
– Não. E nem pretendo. Depois dos 30, talvez, peço para maan achar uma esposa para mim... eu faço um contrato e me caso. Até lá, bom, garotas gostam de cabeludos. Eu não tenho do que me queixar.
– Olha... um dia você vai se apaixonar e vai me entender. E vai ver que nada é assim tão simples!
– Tá. Mas por enquanto... vou continuar tentando fazer você ganhar mais dinheiro, enquanto essa sua cabeça de vento deve pensar menos em amor e mais em como derrubar cada um daqueles caras que aparecer na sua frente!
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Era uma vez em Bollywood
أدب الهواةEra uma vez uma fábrica de sonhos onde uma jovem atriz se apaixona por um rapaz pobre e um galã temperamental não consegue admitir que ama sua colega de faculdade. Isto é Dragon Ball, mas também é Bollywood.