Onde ele estava, a dor havia desaparecido de repente. A princípio, estava escuro, e, então, clareou e ele abriu os olhos. Tudo estava iluminado, ou antes, luminoso, como se o ambiente inteiro fosse brilhante, azulado como se imaginava que era o palácio sagrado de Krishna nos céus.
Goku olhava para aquela luz, maravilhado, sentindo uma paz invadi-lo e, de repente, viu diante de si um vulto tomando forma:
– Pai? – ele perguntou, surpreso, porque lá estava ele, exatamente como se lembrava: o porte, a altura, a pele morena e os cabelos arrepiados, o bigode preto cuidadosamente cultivado, e a cicatriz na face, produto de um confronto com um criminoso que ele gostava tanto de contar.
– Lutou bem e venceu, filho – sorriu Bardock e Goku sentiu as mãos do pai apertando seus braços, como ele fazia quando ele era garoto e vinha contar que tinha feito muitos pontos num jogo de cricket – eu estou muito orgulhoso!
– Pai, eu... – ele tentou abraçar Bardock, mas o pai o deteve e disse:
– Você precisa voltar!
– Voltar para onde, pai? – o aperto de Bardock se tornou mais forte e ele disse:
– Volte agora, filho!
Bardock empurrou Goku, que se sentiu puxado para baixo, como se estivesse sendo sugado e, de repente, um impacto nas suas costas. Ainda sentia como se Bardock o segurasse, mas, subitamente, a dor de cabeça voltou e ele ouviu seu nome:
– Goku, volte!
Num estalo, ele abriu os olhos e sentiu-se confuso. Havia luz, realmente, mas ele estava no chão, no corredor que levava à sala de imprensa, mas não percebeu isso, na verdade, a sensação de não saber onde estava perdurava. Havia uma mulher debruçada sobre ele que disse:
– Voltou, preparem a maca!
Ele tentou dizer qualquer coisa, mas a mulher disse:
– Fique de olhos abertos e não durma!
Ele viu Raditz logo atrás da mulher e viu que seguranças fechavam o acesso da sala de imprensa e logo dois homens de branco do corpo de enfermagem e medicina da SFL chegavam com uma maca de rodas, que foi baixada para que ele subisse.
– Acomode-se e fique comigo, senhor Goku! – disse a moça – vamos leva-lo para o hospital Wockhard, aparentemente o senhor teve uma concussão cerebral...
– Bhaee? – ele esticou o braço para Raditz, que ia atrás, acompanhando a maca e ela disse:
– Ele vai conosco na UTI móvel, precisamos de um parente seu para dar entrada, com documentos e tudo.
Raditz já tinha pego a pasta com os documentos e o celular de Goku que era deixada sempre no escritório da SFL antes da luta, para o caso de uma saída de emergência como aquela, e seguia, sério, enquanto Goku era levado para a ambulância que o levaria para o hospital.
Em cerca de 10 minutos a ambulância entrava no hospital e Goku era levado direto para um exame mais preciso. Raditz ficou na recepção preenchendo papeis até que viu a mãe e a irmã chegando com Yamcha e Caulifla.
– Onde ele está? Como está? – perguntou Gine, agarrando o filho pelos ombros. – meu pobre Kakarotto!
– Calma, mãe... levaram ele para fazer exames, mas acho que vai estar tudo bem, ele só está um pouco confuso.
– Quero vê-lo! – disse Gine, agarrada ao braço de Raditz que disse, calmamente:
– Tudo que podemos fazer agora é esperar que tragam notícias. Mas ele estava consciente por todo trajeto e a médica da SFL que fez o primeiro atendimento disse que isso é bom. Deixe-me terminar de preencher os papeis e vamos ver se conseguimos notícias.
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Era uma vez em Bollywood
FanfictionEra uma vez uma fábrica de sonhos onde uma jovem atriz se apaixona por um rapaz pobre e um galã temperamental não consegue admitir que ama sua colega de faculdade. Isto é Dragon Ball, mas também é Bollywood.