Luiza narrando:
Eu: Caio, não...- ele me cortou.
Coringa: Nem fala nada que tu tá no erro.- pegou o whiskey e encheu o copo.
Eu: Mas...- me cortou de novo.
Coringa: Logo com ele, Luiza? Com o cara que eu não suporto.- passou a mão pelo cabelo.- Só me esquece.- saiu.
Uma lágrima solitária escorregou. Por que ele não me deixa explicar? Puta que pariu. Sentei no chão perto do balcão e comecei a chorar.
Mari: O que aconteceu, amiga?- sentou na minha frente junto com a Gio e a Nanda.
Eu: Juro que não rolou nada, ele só tava sem conseguir tirar a garrafa de vodka do porta malas.
Nanda: É verdade, não escutei direito o que ele disse mas me lembro de vodka e carro.
Gio: Você contou isso a ele?
Eu: Ele não me deixou explicar.- suspirei.
Nanda: Bora lá, ele tem que te escutar. Vou dizer que eu tava contigo na hora que ele chamou.- me levantou e secou meu rosto.
A Mari segurou minha mão e ficou alisando. Quando chegamos lá fora nos deparamos com uma menina sentada no colo do Caio e dando maior beijão nele.
Eu: Não falem nada pra ele.- me soltei e fui pro quarto, não tava mais no clima.
Peguei minhas malas e coisas do quarto, coloquei no quarto da Dona Rosa, já que era o único vago. A sorte é que lá tinha duas camas de solteiro. Ela me perguntou o porquê daquilo e expliquei. Ela disse que tudo no final termina bem, apenas concordei.
Coloquei o Léo na minha cama agarradinho comigo e deixei algumas lágrimas rolarem. Chorei de tristeza e principalmente de raiva, odeio gostar dele. Acabei pegando no sono. Acordei com as meninas brincando com o Léo e conversando vários tons mais baixo.
Gio: A gente não queria te acordar.- sorriu e retribui.
Nanda: Como você tá?- se aproximou e me abraçou.
Eu: Tô bem, tenho que ficar.- suspirei.
Mari: Concordo plenamente por isso levanta essa raba daí e vamos se arrumar que a gente vai num esquenta pro carnaval.- bateu palmas.
Eu: Não tô no clima.- neguei.
Nanda: Uma porra que você vai ficar aqui, levanta logo.- me puxou e empurrou em direção ao banheiro.
Elas pegaram as maquiagens delas e trouxeram para o quarto. A Giovanna era uma deusa na maquiagem, sem condições. Coloquei uma blusinha listrada e um shortinho. Depois de prontas, tiramos fotinhas e fomos encontrar o pessoal.
O Caio me encarou dos pés a cabeça, ele tava tão lindo de camisa preta com uma calça destruída, o estilo não mudava nem no carnaval. Fui no colo da Nanda mas me recusei a ir no carro dele.
Chegamos lá e até que tava lotadinho. Ficamos em uma parte mais sossegada e como eu não tinha nenhuma parceira solteira pra ir na muvuca, fiquei por lá mesmo. Dancei com as meninas enquanto bebia e nem me dava conta da quantidade. Não vi ele pegando nem de conversinha com ninguém.
Eu: Vamo pra casa?- sorri pedindo ao NK depois que senti minhas pernas doendo.
NK: Sério? Mó clima legal.- fez um passinho e eu uma careta.
Coringa: Bô, Luiza. Te levo.- deu um aceno pro NK e saiu andando na frente, revirei os olhos e a Mari riu.
No trajeto pra casa não falamos nada, antes de descer do carro murmurei um obrigada e saí. Tomei um banho, tirei a maquiagem, vesti meu baby doll e peguei meu pitoco. Tava quase pegando no sono quando escutei a porta abrir, era ele só de samba canção.
Coringa: Não consigo dormir.- atravessou eu e o Léo, deitando atrás de mim.
Eu: A cama é pequena.- reclamei.
Coringa: Problema.- colocou o braço na minha cintura.- Ainda tô com raiva, boa noite.- beijou meu pescoço.
Tava tão cansada que apenas ignorei ele e dormi.
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Boa leitura amores! ❤️
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Grávida Do Chefe - (FINALIZADA) 🖤🚬
Science FictionSinopse: Luiza Karam, é uma adolescente de classe média alta que subiu o morro a procura de diversão. O que não imaginava era que uma noite geraria consequências para o resto da vida. Caio Fernandes, vulgo Coringa, é o chefe do morro do Alemão. Te...