Grávida Do Chefe - (FINALIZADA) 🖤🚬

Capítulo 069

Luiza narrando:

Eu: Sério, Caio?- suspirei.

Coringa: É, neném. Semana que vem tô aí, só mais três dias e pronto.

Eu: Você disse isso semana passada.

Coringa: Eu sei mas é sério dessa vez.

Eu: Okay, vou nem falar nada.- não queria me estressar mais do que eu já estava.- Vem falar com o papai filho.- peguei ele no colo e coloquei o celular em seu ouvido que ficou todo sapeca falando coisas que só ele entendia. Desliguei e fui fazer o almoço.

A viagem do Caio de quatro dias passou para duas semanas, nem preciso falar que já estou puta, né?

Eu: Inferno.- falei alto quando percebi que não tinha creme de leite no armário.

Qualquer coisa estava me fazendo explodir, odiava quando mentiam para mim e sinto que é o que o Caio mais anda fazendo ultimamente. Coloquei uma camiseta no Léo e seu chinelinho. Peguei dinheiro, a chave de casa e parti para o mercado, sem esquecer do meu “segurança” sempre no encalço. Entrei na vendinha e comecei a rolar os olhos pela prateleira.

Xxx: Pois é, miga. E se ela não sabe nem onde ele tá de verdade quem dirá o que anda fazendo.- uma mina que eu conhecia de vista aqui do morro entrou gargalhando no mercado.

Ela me encarou debochada e foi para outra sessão.

Xxx: E eu sei o que ele falou pra ela, lerda do jeito que é deve ter inventado qualquer desculpinha pra otaria.- dessa vez sua voz estava um pouco mais alta, ela queria que eu escutasse aquilo?- Ele deve tá farreando com as gringas enquanto a trouxa tá aqui se acabando cuidando do filho.- olhou diretamente para mim enquanto ia para o caixa, juro que tentei me segurar.

Eu: Se tiver falando da minha vida, fala na minha cara.- me aproximei dela.

Xxx: Ih, falo mesmo. É otaria e trouxa sim, tá aqui brincando de casinha enquanto o chefe tá comendo as colombianas.- gargalhou alto.

Eu: Colombia?- senti um bolo se formar na minha garganta.

Xxx: Coitadinha, não sabe nem por onde o “maridão” anda.- fez aspas com as mãos.- Acorda, mina.

Apertei o Léo contra mim e saí quase correndo para casa. Assim que fechei a porta as lágrimas caíram. Que ódio, não acredito que ele fez isso comigo. Peguei meu celular e bloqueei ele em todos os lugares possíveis, liguei para Mari e ela veio dormir comigo. Passamos a tarde toda comendo besteiras e amaldiçoando o Caio.

Vapor: Patroa, o chefe quer falar contigo.- estendeu o celular, já estava no horário em que ele ligava toda noite.

Eu: Que pena, eu não quero.- sorri falso para ele que me ignorou e pôs o aparelho perto de mim.

Coringa: Porra, Luiza. Por que caralho tu me bloqueou? Dessa vez eu fiz o que? Manda o papo.- sua voz rouca e alta me assustou.

Eu: Além de você tá escondendo o fato de estar na Colombia?- a linha ficou muda e eu tive confirmação da sua mentira, lá no fundo eu queria que fosse só fofoquinha.

Coringa: Quem te contou?- seu tom agora era de fúria.

Eu: Isso não importa, o que importa é que você tá mentindo esse tempo todo. Tá me achando com cara de idiota?.

Coringa: Claro que não Luiza.- ouvi ele bater em alguma coisa.- Desbloqueia meu número pra gente conversar direito.

Eu: Não, a partir de hoje se você quiser conversar comigo vai ter que voltar pra casa e eu tô falando sério.

Coringa: Eu fico preocupado se vocês tão bem ou não, cara.

Eu: Não seja por isso, toda noite eu mando mensagem dizendo que a gente tá vivo.

Coringa: Luiza...- choramingou.

Eu: Não quero saber, odeio mentira e você sabe disso.- bateu novamente em algo.

Coringa: Garota, quando eu chegar vou dar uma surra tão grande em você que tu vai ficar dois dias sem andar.

Eu: Tô morrendo de medo, tchau e até o dia que você resolver aparecer. Filho, diz tchau pro papai.

Léo: Au.-ri e eu desliguei na cara dele.

Mari: Amiga.- disse assim que o vapor saiu.- Que história é essa de surra, o Caio tá te batendo agora?- perguntou bem seria.

Eu: Ô neném, é surra de pica.- ri e ela caiu no chão gargalhando.

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