Grávida Do Chefe - (FINALIZADA) 🖤🚬

Capítulo 038

Maratona 04/06

Coringa narrando:

A semana passou tranquila e tudo tava nos conforme, menos a doida que não me deixava avançar o sinal mesmo dormindo todo dia de conchinha comigo. Tô ligado que ela viu a Nicoli se pendurando em mim naquele dia porque um vapor veio me dizer.

Deve ter percebido que ficar comigo a noite e em seguida me ver com outra não dá pra ela. Até pensei em fechar 10/10 mas não confio em mim, sempre fui do mundão e sei que meu caráter é fraco quando se trata de relacionamento amoroso, muito putão mesmo.

Prefiro deixar ela na paz dela do que magoar depois, até porque nunca senti isso, não sei se é algo pra valer mesmo ou se é só fogo de palha. Só fico putasso quando bate aquele ciúmes maneiro, ô caralho ruim. Sei que não posso cobrar nada dela mas não consigo me controlar, quando paro pra pensar já tenho feito cena igual um emocionado.

NK: Tá tudo no esquema, chefe?- perguntou me libertando dos meus pensamentos.

Eu: Pode pá. Só tô esperando ele confirmar a hora que a gente vai sair.- ele assentiu.

Guardei uns papéis e fui pra goma. Quando tinha missão eu ficava ligado nos 220. Assim que saí do banho recebi uma mensagem do Marquinho dizendo que iríamos invadir 3 da manhã, repassei a mensagem pro NK.

Luiza: Vai sair?- tava com o Leo capotado nos braços, passei o dia resolvendo detalhes e nem vi ela.

Eu: Uhum e não precisa me esperar acordada.- não devo explicação a ela mas eu gosto e quero dar.- Vou pra uma missão.- completei.

Luiza: Como assim missão?- fez cara de desentendida enquanto colocava nosso filho na cama.

Eu: Basicamente é quando vou invadir algum morro.- vesti a camisa.

Luiza: Você vai trocar tiros, Caio?- chegou perto de mim.

Eu: É, né. Ainda não resolvi nenhum conflito no diálogo.- ri.

Luiza: Como você consegue falar com essa tranquilidade?- me deu um empurrão e começou a andar de um lado pro outro.- E se acontecer alguma coisa com você? Eu não consigo criar um filho sozinha, Caio.

Eu: Ou, calma maluca.- fui até ela e segurei seu rosto.- Vai dar tudo certo, pode ficar mec aí. Essa não é a primeira e muito menos vai ser a última guerra que vou participar. Sei me cuidar, relaxa.- abracei ela e a doida só faltou me sufocar de tanto apertar.
Luiza: Promete que vai voltar pra gente.

Eu: Prometo, Luiza.- me deu outro abraço.- Vem, vou te botar pra dormir.- fomos pra cama. Fiz cafuné nela e nada dos olhos fecharem.

Luiza: Tô com uma sensação ruim.- se aconchegou em mim, desse jeito eu jogo tudo pro alto e fico aqui com ela.

Eu: Já disse pra tu relaxar. O morro é grandinho mas minha tropa é foda, vai dormir, quando você acordar já vou ter voltado.- nos beijamos devagar e gostosinho, daquele jeito que só com ela eu sabia dar.

Quando deu o horário dei um beijo na testa dos dois e parti. Antes de sair de casa fiz minha oração e o sinal da cruz.

Como tinha falado pra Lu, minha tropa era forte. Depois de uma hora conseguimos o morro. Tava na boca central olhando o livro de vendas com NK, mas o antigo chefe era desorganizado pra caralho então decidimos vazar.

NK: CORINGA.- gritou assim que chegamos ao lado de fora. Olhei pra onde ele apontava e encontrei uma arma em minha direção, logo em seguida senti um impacto, o mundo girou e depois escureceu.

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