Luiza narrando: 🌺
🍃2 meses depois🍃
Se eu tinha alguma mínima dúvida se o Caio me amava ou não, esses nove meses foram a prova que sim. Acho que nunca fui tão chata na minha vida. Juro que não fazia por mal mas quando percebia já tinha mandado todo mundo se ferrar.
Hoje fazia um mês que minha mãe tinha voltado para o Brasil, finalmente. Ela falou que conversou com o chefe dela e pediu para voltar. Falando em nisso eles andam muito próximos, quando pergunto ela diz estar resolvendo coisas do trabalho. Quero saber que reunião é essa que acontece às oito da manhã de um domingo, mas deixa estar, daqui a pouco descubro tudinho.
Eu: Mãe, eu tô quase estourando e você ainda faz esses bolos.- falei de boca cheia.
D. Laura: Fecha a boca pra comer, infeliz. Te criei assim não.- comia sua fatia de bolo de gafo e faca enquanto eu comia pegando com a mão mesmo.
Eu: Coloco seu nome na minha filha e você me trata assim.- fiz cara de choro.- Vou mudar de nome também.
D. Laura: Aí ela não vai ser uma deusa igual a mim.- passou a mão no corpo, só porque era uma coroa gostosa ficava se achando.
Coringa: Bom dia, família.- falou descendo as escadas com o Léo no colo.
D. Laura: Oi, meu filho.- ele foi nela e deu um abraço.
Eu: Sei que tô enorme e não entro em todo lugar mas vocês precisam me excluir assim?- peguei um guardanapo, limpei minha mão e levantei saindo.
D. Laura: Vou nem me estressar.- ouvi a voz dela longe.
Estava quase chegando no quarto quando uma mão me puxou e me encostou na parede. Cruzei os braços e encarei ele fazendo bico.Coringa: Luiza...- caiu na gargalhada.
Eu: Tenho cara de palhaça pra você tá rindo?- ele não disse nada mas continuou rindo.- Saí da minha frente, idiota.- tentei empurrar ele.
Coringa: Ô minha bolota raivosa, tô rindo porque você tá toda sujinha de chocolate.- revirei os olhos e levantei a mão para limpar o rosto mas ele não deixou.- Deixa que eu limpo.- começou a passar a língua em volta da minha boca e ia até a bochecha.
Eu: Eca.- reclamei e ele me beijou, o filho da puta sabia que não podia me beijar assim.- Para, a gente não pode fazer nada.Coringa: Só relaxa.- atacou meu pescoço dando leves mordidas e eu respondi com gemidos mas do nada ele parou.- Luiza, você fez xixi?- me encarou com ar de graça.
Eu: Não, tá doido...- uma dor forte não me deixou continua.- Estourou.- foi o que consegui soltar e graças a Deus ele entendeu.
Coringa: Caralho.- me apoiou nele.- DONA LAURA, CORRE, ELA TÁ PARINDO.- só ouvi os passos da minha mãe subindo as escadas, ela passou direto por a gente e foi para o quarto.
O Caio me pegou no colo e fomos para o carro. Minha mãe apareceu logo em seguida com as bolsas e o Léo no colo que começou a chorar quando me viu chorando.
Eu: VAI LOGO.- gritei para o Caio e fiquei passando a mão pela barriga. Nunca fiquei tão feliz por ter escolhido o hospital perto do morro.
Coringa: SOCORRO, SOCORRO.- começou a gritar assim que desceu do carro.
Um enfermeiro veio com uma cadeira de rodas. Duas mulheres de jaleco se aproximaram também, uma delas colocava a luva.
Coringa: Chama o Doutor Benício, ela tá parindo.- falou com o enfermeiro, ele tinha molhado a mão do médico para acompanhar o parto e não terminar na delegacia depois.
A moça que estava com as luvas se abaixou na minha frente.
Xxx: Nós somos internas, tá tudo bem. Eu vou ver com quanto você tá de dilatação.- enfiou a mão no meio das minhas pernas, afastou a calcinha e senti algo entrar. Já não aguentava mais de dor.- CORRE JOSÉ, CHAMA O DOUTOR, JÁ TÔ SENTINDO A CABEÇA.
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SOCORRO, SOCORRO. ESSE CAIO. ♥️😂
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Grávida Do Chefe - (FINALIZADA) 🖤🚬
Ciencia FicciónSinopse: Luiza Karam, é uma adolescente de classe média alta que subiu o morro a procura de diversão. O que não imaginava era que uma noite geraria consequências para o resto da vida. Caio Fernandes, vulgo Coringa, é o chefe do morro do Alemão. Te...