Capítulo Cinquenta e Um

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- Os exames não acusam nada. É o que eu chamo de final feliz. - revela a médica.

O acidente não tinha causado sequelas a Ana, e isso, para a médica, era quase um milagre. Anastásia estava, portanto, fora de quarentena.

- Pode regressar ao trabalho normal. Mas, por enquanto, nada de motas.

A proibição de andar de Mota, por tanto tanto tempo, era um grande contratempo para Ana. Não só porque fazer as entregas era parte importante das suas funções da pizzaria, mas também porque ela iria sentir falta da sua companheira de estrada, a velhinha lambreta.

- Não posso ficar tanto tempo parada...

- Tem que ser, querida. - adverte a médica. - Esse braço precisa de repouso. Imagine que acontece outro azar... Aí é que nunca mais nada de Mota!

Ana tentava convencer-se de que as notícias eram boas. E eram! Ela eatava liberada da baixa da médica e podia finalmente regressar à casa da avó Grace.

À normalidade, porta te. Havia, porém, uma nuvem negra nos seus pensamentos Com tantos meses sem poder andar de Mota, tornava-se difícil manter o emprego.

E ela sabia que a patroa só estava à espera de uma boa justificação para a despedir.

"A dívida! A dívida!"

O assunto esquecido pelas circunstâncias dos últimos dias, voltava a preocupar Anastásia. Ela não podia perder o emprego!

 Ela não podia perder o emprego!

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First Love (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora