Capítulo Oitenta e Três

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Aquele parece ser um dia mágico. O dia de vender obstáculos, não apenas para Juju, mas para a sua irmã Maria também. No Colégio, ela se prepara para a sua primeira atuação. A sala de convívio encheu-se com alunos e pais, que tinham ido assistir à exposição de arte organizada pelos alunos do 12° ano, e todos aguardam agora pelo concerto.

- Maria, lembre-se de tudo que Ana disse. Você é capaz! - diz o amigo Bruno.

- Eu sei que sou!

A sala cheia assusta-a, mas ela respira fundo, lebrando-se dos conselhos que Ana lhe deu.

"Concentre-se! Feche os olhos e pense aos as na música que vai cantar. Respire fundo!"

Sim, ela consegue! Está finalmente disposta a ultrapassar o seu medo de cantar em público.

"Vamos a isso!"

Uma mensagem no seu celular, faz a motivação de Maria sair por terra abaixo.

- Ana não vem! E sem ela eu não consigo cantar!

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- Ana não vem! E sem ela eu não consigo cantar!

As lições de patinagem tinham terminado da pior maneira, com Juju a cair e a fazer um pequeno corre na cabeça.

- Dói muito? - pergunta Ana, se sentindo culpada, pelo que aconteceu.

- Um pouco. Nós temos que cair para aprendermos. Não é o que os adultos estão sempre a dizer?

A queda tinha sido um valente susto, mas felizmente não passou disso. Não foi preciso chamar o Doutor Jack.

Rosa é que não perdeu tempo e aproveitou logo a situação, para incomodar mais um pouco Anastásia.

- Francamente, dar uns patins a Juju, que nunca patinou. Estava mesmo a se ver no que ia dar...

Na mesma mensagem que mandou a Maria, Ana tive o cuidado de terminar com o incentivo de que ela precisava.

Maria relê a mensagem e enche-se de força e coragem

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Maria relê a mensagem e enche-se de força e coragem. Encorajada pelos amigos, e decidida a não deixar o seu medo, aproxima-se do microfone.

- Olá, pessoal! - dirige-se à plateia. - Como sabem, hoje é um dia muito especial para nós. Depois de muitos meses de ensaios, vamos atuar pela primeira vez. E é muito bom poder fazê-lo num lugar tão especial, como é o Colégio do Mocho!

As palmas enchem a sala, e Maria troca olhares com os amigos, Peter e Bruno. As palmas sai o motor de energia que a impulsiona a continuar. Ela sente-se preparada.

Até que...

- Temos que sair imediatamente! Há uma ameaça de bomba no Colégio!

O aviso do diretor Reynaldo deixa a sala em alvoroço. Alguém tinha ligado a dizer que havia uma bomba no Colégio, e era preciso evacuá-lo, por precaução.

Felizmente, não havia bomba nenhuma.

O machucado de Juju era uma coisa mínima, agora. Uma e outra situação não passaram de sustos. Mas foram suspira que abalaram a motivação daquele dia.

Maria terá de encontrar forças para dizer sim a outro concerto e Ana tem pela frente as vozes de censura de Rosa e Leila, que não podem impedi-la de fazer Juju feliz.

Não será simples, mas Ana já passou por muitas dificuldades e não vai ser esta que a vai deitar a baixo!

First Love (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora