Capítulo Cento e Sessenta e Nove

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Na fábrica, Antônia leva Christian numa visita às instalações, amarrado, para que ele se despeça de cada recanto do seu império. Cada ato dela parece maus louco do que o anterior, mas Christian não se nega a nada que lhe garanta tempo.

Quanto mais tempo tiver, mais esperança mantém de que alguém os possa encontrar.

Já Ana, continua amarrada no escritório de Christian, pensando nas últimas palavras de ele lhe disse, antes de Antônia o arrastar dali para fora.

- Eu te amo, Ana. Se me acontecer alguma coisa, por favor, cuide dos meninos...

Ana sabe que também o amo. A intensidade é igual à que ele sente por ela. E a história deles não pode acabar assim daquela maneira... Não pode!

- Alguém vai ter que nos encontrar. - pensa em voz alta.

- São os homens da minha mãe. Tenho a certeza!

Os irmãos Grey concentram-se à porta da fábrica, escondidos, para não serem vistos pelos capangas que guardam o edifício m Com eles estão Jack, Raymond e Carlos, que se oferece para tentar entrar no espaço.

- Não, amor! É perigoso. - diz Maria, receosa.

- Reynald está a chegar. Até lá, vou tentar ganhar tempo. Só espero que não seja tarde demais...

Carlos respira fundo e avança, confiante, até juntos dos homens que guardam a porta da fábrica.

- Vou ter com a minha mãe. Deixem-me passar.

Os dois capangas entreolham-se, estranhando. Não estavam a contar com o filho de Antônia àquela hora.

- Minha mãe está me esperando, e é bom que não a façam esperar... Aproveitem e vao5buscar comida, que estou cheio de fome!

Mostrando cinfianca, Carlos consegue entrar para o interior da fábrica. Para quê? Nem ele sabia ao certo. Mas se alguém conseguiria colocar juízo na cabeça da mãe e evitar o pior, esse alguém era o seu filho.

First Love (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora