45. El Secuestro |

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Tokyo POV:

─ Pra quê tudo isso?

─ Tudo isso o quê, amor?

─ Isso, porra! Estou amarrada! E não me chames de amor.

─ É só para não dares luta, já que não me queres mais... não resisti, tive que fazer isso, pra te ter só pra mim.

─ Nojo!

─ Eu tenho do teu namorado

─ Eu tenho de ti!

─ Não tinhas quando nos conhecemos... o que aconteceu deste então?

─ Nada! Não te interessa, tira-me daqui, seu corno

─ Corno? como assim?

─ Tira-me daqui, já!

─ Tokyo, tu aguentas mais um pouco... e aliás, deves aguentar!

Ele não tem como vir te pegar dessa vez.

Vai fazer o quê?

─ é provável que te mate, porque se ele não fizer... eu faço!

─ Ahahaha, deixa-te disso. Sempre rebelde, mas a puta da rebeldia tu não tens. Pra quê fingir?

─ Por favor... tira-me daqui... deixa-me ao menos estar confortável!

─ Não. Não mereces!

─ Eu cuidei de ti... tão bem, desde o primeiro dia, até naquele encontro... mas tu...

Pra ti nunca fui nada, não sou ninguém.

Mas tou sem ressentimentos Toyko. Sem!

Vou abandonar-te numa zona, sem comida, sem água, sem pessoas a volta... para que sintas na pele, o que é a solidão... afinal, tu tens sempre alguém para chamar, certo?

─ certo, mas isso não vem ao caso. 

─ HHAHHAHAHAH

─ O combinado sempre foi... uma noite só!

foi ficar e não passar dos limites...

ai... Digo ao sentir dor no pulso juntamente com o tornozelo direito...

─ pois... mas eu sempre quis mais!

─ mas...

─ mas, eu sei...

Tu amas o Deyve... e tu sempre disseste isso!

─ Pois.

─ Mas foda-se, vão todos pro caralho. Vão pagar, um por um, pelo rancor que eu tenho de vocês... a raiva que me consome... o ódio que eu semeio dentro de mim... vão pagar!

─ O que estás a dizer? (Confusa)

─ Digo que eu vou matar o meu irmão, Tokyo!

Boquiaberta, não consegui responder ao que disse... entrei em choque total!

Não acredito no que acabara de dizer...

─ O Deyve é teu irmão?!


Rebeldemente, Tokyo!Onde histórias criam vida. Descubra agora