Tokyo POV:
─ Ah, não! Digo em voz alta e disfarço. Deyve aqui? Pensei que taria em casa a sofrer ou algo do género! [Não digas isso Tokyo]
Não, sério! Pensei em tudo menos que ele taria aqui! Pode até dar merda, Deyve não é estúpido.
─ Thiago, podes trazer-me uma taça de vinho verde se faz favor?
─ Claro, já volto.
─ Obrigada.
─ Olá mana, ouço uma voz atrás de mim. Oslin?
─ Só te quis assustar, estás bem Tokyo?
─ Sim sim e tu? o que fazes aqui? pensei que já me tinhas esquecido, aliás, que já tinhas morrido.
─ Que rude. Diz e faz uma pose com a língua fora. ─ Tiveste saudades minhas?
─ Tuas não, talvez só do sexo. Quem sabe né. Dou de ombros... ─ Há quem esteja a fazer melhor
Aproxima-se do meu ouvido e diz:
─ Quando é que te vais portar como uma verdadeira mulher?
Dou-lhe um empurrão e digo séria mas antes dou uma risada irónica:
─ Não sou como a tua mãe, se ela fosse séria não te deixaria e se cá estivesse não te deixaria cair nas minhas mãos querido. Só uma "putinha" para reconhecer a outra, se era isso que querias dizer noutras palavras, mas como ela não cá está, manda cumprimentos do bonde(pisco-lhe o olho direito).
Mulheres às vezes precisam de sexo, fora de relacionamento bebê.
Licença, retirei-me sem esperar resposta.─ O vinho? Diz Thiago bem pertinho do meu corpo, no ouvido
Viro-me e recebo a minha taça.
─ Sempre útil e eficiente, digo e começo a andar algures pela casa
─ Queres que...
─ Não me sigas ou acabas decepcionado. Disse sem o deixar acabar a frase
Rio POV, De volta no tempo:
─ Pra quê tudo isso Raquel?
─ Por quê tudo isso... pergunto eu Rio!
─ Mas?
─ Mas? dizes mas? Chego a duvidar das vezes que disseste que me amavas
─ Não tem nada a ver. A Kairobi é passado! Se eu tou contigo agora, isso não deve afectar
─ Infelizmente afecta porque parece que estás a brincar com quem gosta de ti, pensando noutra pessoa. Dá uma risada e continua, ─ Acho que pensas nela quando fazemos amor
─ amor... não digas isso
─ Rio, melhor ires. Já está na hora
─ Acabei de chegar!
─ Parece-me que já cá estás tempo suficiente, por favor...
Rio POV, Agora:
─ Se achas que não te amo, não tenho como provar. Ah não ser que queiras que beba e seja sincero e totalmente honesto.
─ Chefe, serve. Disse enquanto apontava para a garrafa transparente e brilhante, Barcardí, era o nome.
Bebi, bebi, bebi e bebi... Vezes sem conta.
E como sabem, sempre que alguém vê a vergonha e decide passar, é horrível. Mas o pior é que eu é que passei essa vergonha que vi.
Lá estava eu todo animado no meio das pessoas a dançar como se a noite não tivesse fim, totalmente bêbado, sem controle do próprio corpo quando... desmaiei.
Tokyo POV:
Agradeço por dentro, por me ter obedecido. Não seguiu-me tal como o havia dito.
No meio da multidão, reconheço o indivíduo que risca na pista, como se fosse o único e último dançarino do mundo... reconheço... é o Rio, quando de repente... desmaia!
Deyve POV:
Saí dos algures da casa e fui para onde todos dançavam, e noto que quem estava a agitar a malta era o Rio, achei normal e pensei que estava tudo bem, quando na verdade não... e ele desmaia!
Minutos depois:
Tokyo e Deyve:
─ Ajudaaaaa-me!! Grita a Tokyo para mim
Deyve POV:
Nada digo, apenas ajudo, e basicamente eu SOZINHO carrego o Rio até o Táxi, fora do táxi, para dentro de casa até ao sófa. Quando tive uma brecha, consegui falar:
─ Desculpa não ter cuidado do Rio.
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Rebeldemente, Tokyo!
RomanceA Tokyo é uma rapariga rebelde desde os seus 5 anos, que na sua infância apaixonou-se pelo melhor amigo do seu irmão. Mas durante essa mesma infância, Deyve(melhor amigo de Rio) perdeu o pai e sentiu-se obrigado a afastar-se de todos e tudo até cres...