38. Playing Games ||

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Tokyo POV:

─ Ah, não! Digo em voz alta e disfarço. Deyve aqui? Pensei que taria em casa a sofrer ou algo do género! [Não digas isso Tokyo]

 Não, sério! Pensei em tudo menos que ele taria aqui! Pode até dar merda, Deyve não é estúpido.

─ Thiago, podes trazer-me uma taça de vinho verde se faz favor?

─ Claro, já volto.

─ Obrigada.

─ Olá mana, ouço uma voz atrás de mim. Oslin?

─ Só te quis assustar, estás bem Tokyo?

─ Sim sim e tu? o que fazes aqui? pensei que já me tinhas esquecido, aliás, que já tinhas morrido.

─ Que rude. Diz e faz uma pose com a língua fora. ─ Tiveste saudades minhas?

─ Tuas não, talvez só do sexo. Quem sabe né. Dou de ombros... ─ Há quem esteja a fazer melhor

Aproxima-se do meu ouvido e diz:

─ Quando é que te vais portar como uma verdadeira mulher?

Dou-lhe um empurrão e digo séria mas antes dou uma risada irónica:

─ Não sou como a tua mãe, se ela fosse séria não te deixaria e se cá estivesse não te deixaria cair nas minhas mãos querido. Só uma "putinha" para reconhecer a outra, se era isso que querias dizer noutras palavras, mas como ela não cá está, manda cumprimentos do bonde(pisco-lhe o olho direito).
Mulheres às vezes precisam de sexo, fora de relacionamento bebê.
Licença, retirei-me sem esperar resposta.

─ O vinho? Diz Thiago bem pertinho do meu corpo, no ouvido

Viro-me e recebo a minha taça.

─ Sempre útil e eficiente, digo e começo a andar algures pela casa

─ Queres que...

─ Não me sigas ou acabas decepcionado. Disse sem o deixar acabar a frase

Rio POV, De volta no tempo:

─  Pra quê tudo isso Raquel?

─ Por quê tudo isso... pergunto eu Rio!

─ Mas?

─ Mas? dizes mas? Chego a duvidar das vezes que disseste que me amavas

─ Não tem nada a ver. A Kairobi é passado! Se eu tou contigo agora, isso não deve afectar

─ Infelizmente afecta porque parece que estás a brincar com quem gosta de ti, pensando noutra pessoa. Dá uma risada e continua, ─ Acho que pensas nela quando fazemos amor

─ amor... não digas isso

─ Rio, melhor ires. Já está na hora

─ Acabei de chegar!

─ Parece-me que já cá estás tempo suficiente, por favor...

Rio POV, Agora:

─ Se achas que não te amo, não tenho como provar. Ah não ser que queiras que beba e seja sincero e totalmente honesto.

─ Chefe, serve. Disse enquanto apontava para a garrafa transparente e brilhante, Barcardí, era o nome.

Bebi, bebi, bebi e bebi... Vezes sem conta.

E como sabem, sempre que alguém vê a vergonha e decide passar, é horrível. Mas o pior é que eu é que passei essa vergonha que vi.

Lá estava eu todo animado no meio das pessoas a dançar como se a noite não tivesse fim, totalmente bêbado, sem controle do próprio corpo quando... desmaiei.

Tokyo POV:

Agradeço por dentro, por me ter obedecido. Não seguiu-me tal como o havia dito.

No meio da multidão, reconheço o indivíduo que risca na pista, como se fosse o único e último dançarino do mundo... reconheço... é o Rio, quando de repente... desmaia!

Deyve POV:

Saí dos algures da casa e fui para onde todos dançavam, e noto que quem estava a agitar a malta era o Rio, achei normal e pensei que estava tudo bem, quando na verdade não... e ele desmaia!

Minutos depois:

Tokyo e Deyve:

─ Ajudaaaaa-me!! Grita a Tokyo para mim

Deyve POV:

Nada digo, apenas ajudo, e basicamente eu SOZINHO carrego o Rio até o Táxi, fora do táxi, para dentro de casa até ao sófa. Quando tive uma brecha, consegui falar:

─ Desculpa não ter cuidado do Rio.

Rebeldemente, Tokyo!Onde histórias criam vida. Descubra agora