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* Aperta play na música! *

— Claro que não!

Começo por tirar a roupa e vou em direção ao Banheiro. Entro, molho-me mas grito

— NÃO VENS?

Poucos minutos depois, ele está comigo, debaixo de um só chuveiro... trocando carícias e aumentando a intimidade. Nos conhecemos mais a cada toque, a cada beijo e a cada olhar. Mesmo que seja difícil abrir os olhos com tanta água a escorrer da cabeça aos pés, ainda assim... cada momento aqui dentro é precioso!

Viro-me e peço(com gestos) que me lave as costas... assim o faz!

Tão gentil e entusiasmado ao mesmo tempo, passa a esponja delicadamente pelo meu ombro e abraça-me, passando a mesma pelo peito seguindo para o pescoço, num movimento de vai e vem que chega a excitar... não era essa intenção!

Viro-me e recebo a esponja... passando também pelo seu corpo, analisando cada detalhe...

O engraçado é que o Deyve não tem o "tanque" mas também não é uma bola... é simplesmente uma barriga de um "pai recente!" mesmo sem ser pai.

Passo o meu polegar pelos lados do ferimento e o melhor de tudo é que já não sente dor... então beijo-o. Entrego-me completamente, agarrando-o pelo pescoço, puxando-o para perto... Senti a nessecidade de "senti-lo", então pedi com a voz toda abafada

— Entrega-te, por favor!

Não disse nada mas respondeu ao pedido, levantou-me a perna esquerda à altura do seu quadril e finalmente, entregou-se. Deyve estava dentro de mim, não como das outras vezes, mas agora como meu namorado, agora com outro nível de intimidade.

Movimentos de vai e vem na velocidade certa, gemidos ecoavam e preenchiam tudo que era canto.

— A Ra... Ra..Raquee...el? Pergunto por meio dos gemidos

— Não dorme cá hoje. Disse rouco

Entregou-se por completo e eu fiz o mesmo... o pico já fora atingido!

Com as pernas trémulas e bambas, me apoio nele e digo

— Eu amo-te a sério.

— Sensibilidade falando mais alto? riu

— à merda! rio-me também

* Pode tirar a música! *

horas depois
Acabamos por aproveitar a nossa própria companhia de toalha mesmo...

— Encontrei Doritos debaixo da cama, mas antes, um debaixo da almofada!

— O que estava debaixo da almofada, era pra ti... os outros não.

— Oops! Digo a rir e puxo outro debaixo da cama

Ele revira os olhos

— Se não queres que outros comam, porquê debaixo da cama? pergunto

— Sei lá, é mais fácil puxar...

— Tudo que é teu é meu, mas o que é meu não é teu... tirando eu né. Rio-me e continuo — Eu sou tua, mas as minhas coisas não.
Abro o pacote e meto uma boa quantidade na boca...

Rebeldemente, Tokyo!Onde histórias criam vida. Descubra agora