24. Quë?

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Após chegar a casa com o Deyve, mal abrimos a porta... Encontramos o Rio e a Raquel, aos beijos!

─ Mas que porra?

Eles surpreendem-se.

─ Com que então, estão juntos?

─ Ah? Não! Achas mesmo? Dizem os dois em simultâneo 

Soou meio estranho, mas pronto.

─ E vocês, por onde andaram? Andam desaparecidos, juntos... desaparecidos juntos. Diz o Rio ao coçar a cabeça, perguntando a ele próprio se o que dissera, fizera sentido.

─ Nós? Digo. - Não é da tua conta. Anda Deyve!

Fomos directamente pro meu quarto.

─ Por que não disseste que estamos juntos?

─ estamos? Digo cheia de razão com uma sobrancelha erguida

─ não estamos?

─ não Deyve, não!

─ como assim?

─ Queres acabar como o Oslin? no mesmo caminho?

─ Deus me livre. Calma, Acabar como o Oslin? Digo confuso. - mas ainda não entendi o porquê de afirmares assim com tanta certeza YO, já fizemos amor ou sexo, sei lá o que chamar. Era suposto estarmos já numa relação. Diz ele confuso

─ Suposição? Atira-te à realidade bebé. Ou é ou é! E aqui(aponto para os dois) nada é. - pelo menos não agora né. Sussurro sem ele ouvir.

─ Disseste algo?

─ Nah!

─ Bom, se for assim... Vamos esconder isso.

Simplesmente concordo com ele!

Rio POV:

─ Vamos fazer assim, digo ao olhar pra Raquel. - Vamos esconder isso e não deixar que saibam. Nem eles, nem ninguém. Concordas? Pelo menos não agora, vamos dar um bom tempo até oficializarmos.

─ Por mim tudo bem, desde que esteja contigo. Passe tempo contigo. - Faça amor contigo(sussurra no meu ouvido, me deixando todo arrepiado).

─ Tu provocas, digo e beijo

Deyve POV:

─ Agora o que faremos?

A Tokyo começa a dançar, sem música, no seu ritmo, sensualmente, descendo até o chão... Não! Espera... tem fones no ouvido, Airpods. Não Deyve, agora não.

Rio POV:

Depois de estarmos aos beijos, depois de conversarmos tanto, depois de brincarmos demasiado... Ficamos apenas aconchegados, enquanto aqueles dois não saem do quarto... aproveitamos bastante a companhia um do outro

─ Queres dançar?

─ Ah? Eu? Contigo? Porquê?

─ Sim, não queres? digo indignado

─ Quero mas... agora? Ela diz surpresa

─ Tem algum mal?

─ Não não.. é que

─ Tas com vergonha. Começo a rir

─ Parvo, ela bate-me de leve. Na verdade, gostaria de cantar contigo ao invés de dançar

─ Não queres dançar comigo? Coloco a mão no peito como se estivesse totalmente indignado

─ Quero, claro! Mas... tu entendeste!

─ Hahhahah, claro!

Mal sentamos com as pernas cruzadas em chinês para começar a cantar, ouvimos batidas na porta.

"Toc Toc Toc!"



Rebeldemente, Tokyo!Onde histórias criam vida. Descubra agora