17. Hasta mañana

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Tokyo POV:

Aquilo que era para ser uma festa, como outras normais. Mas eles saíram daqui às 14h, algo que não estou habituada a ver, pois normalmente saem às 7h0.

18h

Deyve e Raquel dormiram aqui. Da Raquel não sei nada, nem eu, nem o Deyve. Até o Rio também não o vejo desde que... [sorrio ao lembrar do que se passou entre mim e o Deyve... foi tão maravilhoso, tão único. Que só de lembrar, decidi descartar finalmente e de vez o Oslin].

De: Tokyo

Para: Oslin.

"Depois daquilo que disseste e depois do bom momento que passei com o Deyve, sexo único e selvagem, bom... é com orgulho que eu termino isto que nós temos, pois, além disso, não sabes separar as coisas! Em momento algum eu fui tua namorada e lamento mas, vou bloquear-te e apagar o teu número"

Antes de apagar o número, penso noutra coisa... "E vê se melhora o teu sexo"

Após mandar a mensagem, começo a rir loucamente. Estou feliz, mas eu e o Deyve ainda não tivemos a conversa e para ser sincera... não estou pronta!

Sei que ele errou e sei que ele vai começar a conversa assim, tal como sempre, como todos e como tudo. Desperto então do meu pensamento, logo após sentir um movimento na minha cama, ainda deitada, viro-me e vejo o Deyve do meu lado. Está a parecer um filme isso, pois quem eu queria do meu lado, está do meu lado, só que... na minha cama!

Levanto-me e quando estou prester a entrar no WC do meu quarto, ouço uma voz rouca mas totalmente rouca mesmo, a chamar por mim.

─ Tokyo!

Viro-me e lá está ele, já sentado a coçar os olhos.

─ Bom dia, digo cruzando os braços, apoiando o corpo na borda da porta. - Como estás? Dormiste bem? Olho pra ele horizontalmente pois  também inclinei a cabeça contra a borda.

─ Sim, dormi muito bem. A tua cama é super confortável, diz ele ao dar umas palmadinhas na cama.

─ Desculpa como é que descobriste o meu quarto? Limitamos-nos a ficar no WC de baixo... ontem!

─ Procurei por ti, após aquilo... ele sorri, - não encontrei o Rio, o quarto dele estava trancado, abri esta porta e encontrei-te aqui! Deu de ombros e disse, - Sem hesitar, deitei-me e caí no sono.

─ Já que dizes... vou tomar banho. Dou de ombros e viro-me

─ Queres companhia?

Viro-me surpreendida.

─ Claro, sorrio.

Ele se levanta apressado, atrapalhado, quase a cambalhotar

─ que não. Sorrio e fecho a porta.

Rebeldemente, Tokyo!Onde histórias criam vida. Descubra agora