Eu não tive a mínima reação. Meus neurônios gritavam pra eu sair correndo dali, pois eu não estava entendendo absolutamente nada. O cara me inferniza toda vez que me vê, e agora tá dizendo que quer transar comigo? Eu deveria socar a cara dele.
Eu abri e fechei a boca diversas vezes pra tentar falar algo, mas não saía absolutamente nada. Enquanto isso, Nathan continuava me encarando enquanto bebia do seu copo sem se preocupar. Quando ele notou o leve avermelhado em minhas bochechas, o desgraçado caiu na risada, me deixando com um ponto de interrogação enorme no meio da testa.
— Eu tô brincando, latina. — Ele passou a ponta do seu dedo em meu nariz. — Acha mesmo que eu ia querer fazer algo com você? Não é por nada, mas não faz meu tipo.
Se fosse algum outro garoto que eu tivesse um certo grau de intimidade, provavelmente eu me sentiria ofendida, mas não era o caso. Arqueei uma sobrancelha pra ele em forma de deboche.
— Isso era pra me ofender? Falhou miseravelmente. — Peguei o copo de sua mão e Nathan me olhou com as sobrancelhas levantadas.
— Não sabia que você bebia. — Ele cruzou os braços.
— Eu não bebo. — Dei um sorriso cínico antes de jogar o resto de uísque que havia naquele copo em seu rosto.
Nathan fechou os olhos e todos ao redor olharam a cena chocados. Gilinsky e Johnson, em perfeita sincronia, disseram um "caralho" apenas mexendo os lábios. Larguei o copo em cima da mesa e saí desfilando de perto dele, agarrando o braço de Lox a fazendo me olhar.
— Clarice, que porra? — Ela olhou pra Nathan que secava seu rosto com o maxilar travado, visivelmente com ódio.
— Vamos dar uma volta. Esse cheiro de maconha tá impregnando no meu cabelo.
Lox apenas negou com a cabeça com seus olhos arregalados antes de me puxar pra fora da área VIP. Ela entrelaçou sua mão na minha e começamos a dar uma volta pela boate, até que a eletrônica que tremia aquele lugar, foi bruscamente e surpreendentemente trocada por um funk do Kevin O Chris. A boate inteira gritou e eu não perdi tempo, dando um grito de animação também. A inicial melodia calma da música Ela É Do Tipo iniciou e eu dançava sensualmente, jogando meus cabelos enquanto Lox fazia o mesmo do meu lado. Alguns caras passavam e falavam alguma gracinha, mas eu e a ruiva não dávamos bola. Só queríamos nos divertir sem esquentar a cabeça com nada.
Eu estava me soltando e logo não sentia mais aquela sensação de vergonha e pé atrás. Lox e eu descíamos até o chão sem se importar com quem parava atrás de nós ou falava algo. Quando eu digo que não estávamos ligando, literalmente era isso. Um cara muito do gostoso estava parado atrás de Lox, agarrando sua cintura enquanto ela dançava pra ele. Já comigo, eu dançava sozinha, mas surpreendentemente com um copo de alguma mistura alcoólica na mão. Já via as coisas rodarem e minha garganta pegava fogo, mas precisava admitir que era uma sensação do caralho.
Logo senti uma presença atrás de mim mas não liguei, apenas continuei dançando. Joguei meu cabelo e dei uma leve olhada pra trás, deixando um sorriso crescer em meus lábios quando vi Samuel com as suas mãos grandes apertarem minha cintura. Não demorou muito pra ele puxar meu cabelo pra trás e colar os nossos corpos, mordendo o lóbulo da minha orelha e fazendo eu sentir o seu volume crescer na sua calça.
— Tu é um pecado, morena. — Sammy disse em meu ouvido e eu mordi meu lábio inferior em meio um sorriso, continuando a mexer meu quadril no ritmo do agora Reggaeton que tocava.
Meu fogo estava incontrolável por conta do álcool, então não demorei muito para me virar e puxar a boca de Sammy para mim. Sua mão invadiu o meu cabelo, formando um bolo na mesma e puxando, enquanto sua outra mão apertava a minha bunda com força. Samuel tinha um beijo de arrancar o fôlego e uma puta pegada, o que acendeu mais ainda a minha chama.
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𝐁𝐑𝐀𝐙𝐈𝐋𝐈𝐀𝐍, 𝗺𝗮𝗹𝗼𝗹𝗲𝘆. ✓
Fanfictionna qual clarice faz um intercâmbio em Omaha e a família Maloley a acolhe como sua host family. ⚠️: NÃO aceito adaptações.