A fumaça branca do baseado escapava entre meus lábios e ia embora pela janela enquanto eu dirigia. Drake estourava o som do carro enquanto os caras cantarolavam. Neste exato momento, Samuel, Johnson, Gilinsky e eu estávamos indo pra tal festa do tal Scott. Ele era amigo de Johnson, então não tinha nenhuma frescurinha com a questão de entrar com porra de fantasia. Hoje eu só queria encher a cara e ficar na minha. Mais um dia que eu discutia com minha mãe e aquela maldita garota estava me tirando do sério. Clarice era uma puta gostosa, mas me desafiava que só o caralho. Minha maior vontade era de dar uma banda nela, mas me controlava porque não queria arranjar confusão com a dona Kami e muito menos ouvir choramingo de latina.
Perdido em meus pensamentos, não escutava a conversa sobre buceta que os caras estavam tendo dentro do carro. Logo a voz de Gilinsky chamando meu nome me tirou da minha viagem.
— Tu já sabe, não é, Nathan? — Gilinsky perguntou e eu o olhei pelo retrovisor.
— Sei do que? — Perguntei puxando a fumaça.
— O Samuel ficou com a tua irmãzinha na boate.
Sammy riu fraco e negou com a cabeça enquanto eu levantei as sobrancelhas e fiquei em silêncio. Então quer dizer que a latina estava se fazendo de difícil apenas pra mim?
— Foi bom? Ela é muito linda. — Johnson perguntou.
— Foi bom pra caralho. — Samuel sorria sozinho igual uma criança. — Ela é muito gostosa, puta que pariu.
— Vocês vão mesmo ficar falando da porra da latina do meu lado? — Questionei puto, apagando aquele baseado na porta do carro e jogando o resto num saquinho plástico pra jogar no lixo depois.
— Tem ciúmes dela assim, irmão? Não sabia nem que vocês se falavam. — Samuel falou e eu travei o maxilar.
— Ela tá morando na porra da minha casa, é óbvio que nos falamos.
— Na casa da sua mãe. — Johnson me corrigiu e eu respirei fundo.
— Mais uma graça e eu te jogo pra fora do carro. — Falei e os caras riram.
Ao chegarmos na festa, estacionei o carro e descemos na entrada. Cumprimentamos algumas pessoas e logo adentramos a enorme casa onde estava acontecendo o aniversário de Scott. Tinha gente pra caralho. Todos fantasiados e pouquíssimos estavam de roupa normal, provavelmente eram amigos de Scott como nós. Haviam algumas patéticas que me faziam prender a risada entre os dentes.
Atravessamos toda a festa e chegamos no bar. Duas garotas com os peitos quase pulando pra fora da roupa faziam as bebidas, fantasiadas de enfermeiras. Os Jacks já encararam a loira e a morena de queixo caído e eu revirei os olhos.
— Estão parecendo dois adolescentes virgens. — Sammy riu.
— Oi, eu sou o Nathan. Sou o politicamente correto mas a primeira peituda que aparecer na minha frente eu taco a piroca. — Johnson fez uma voz grossa enquanto fazia careta. Soquei seu ombro enquanto ouvi Gilinsky e Samuel gargalharem.
Me debrucei no balcão do bar junto com os caras e a loira já veio quase esfregar seus peitos na minha cara.
— O que vai querer, gatinho? — Ela perguntou enquanto mascava um chiclete.
— Um White Russian. — Ela assentiu e olhou pros caras atrás de mim.
— E os seus amigos?
— Eu queria tocar os seus peitos. — Gilinsky comentou e eu neguei com a cabeça, batendo com a palma da mão na testa. A loira sorriu cinicamente.
— Pra você, eu poderia preparar um Rihanna Hot. Consiste em quebrar os dentes de macho folgado. — Eu prendi a risada e Sammy deu uma gargalhada alta da cara de tacho de Gilinsky.
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𝐁𝐑𝐀𝐙𝐈𝐋𝐈𝐀𝐍, 𝗺𝗮𝗹𝗼𝗹𝗲𝘆. ✓
Fanfictionna qual clarice faz um intercâmbio em Omaha e a família Maloley a acolhe como sua host family. ⚠️: NÃO aceito adaptações.