Esse capítulo ficou enorme galera, quase 4 mil palavras, ufa.
Espero que as coisas não fiquem confusas para vocês, aguardo o feedback caso eu não esteja elaborando tão bem.
Boa leitura <3
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Narrado por Bakugou Katsuki
Levanto da cadeira xingando, realmente disposto a tacar o foda-se e sair desse lugar de merda para o qual esse puto me trouxe. Puta que pariu, ele não perde nunca a oportunidade de me tirar do sério e pensar que eu terei que lidar com uma merda de missão que até agora eu não entendi do que se trata junto com esse cara, me faz ter ainda mais ódio desses dentes afiados que ele mostra com cada sorriso diferente.
- Porra, vem aqui – eu sinto a mão de Kirishima agarrando o meu pulso e antes que eu consiga me desvencilhar do aperto, ele me puxa para perto de si, empurrando meus quadris para encostar minhas costas na bancada do bar.
- Mas que cacet... – Faço menção de me agitar e começar a xinga-lo quando ele faz algo que eu não tinha como esperar. Suas mãos seguram meus ombros, deixando-me praticamente imobilizado quando sua boca encosta na minha. No primeiro momento fico atordoado pelo toque suave de seus lábios nos meus, a sua língua percorre com lentidão o meu lábio superior acordando-me do transe. MAS QUE CARALHO ELE TA FAZENDO?!
Começo a me debater para sair dali, mas ele me aperta mais forte, prensando meu corpo na bancada com o seu próprio. As mechas de cabelo vermelho roçam nas laterais do meu rosto e eu fico um pouco perdido, esperava tudo menos esse perfume suave de sândalo em conjunto com a maciez dos fios. Ele morde meu lábio inferior para impor ainda mais sua ação descabida, pretendo fazer o mesmo de volta com intenção de arrancar sua boca com os dentes quando uma voz atrás dele me faz congelar com os olhos arregalados.
- Grande Red Riot, aproveita aí cara... – A voz grave e rouca de um dos assassinos mais temidos e procurados do Japão soa alegra atrás dele, um pouco antes dos passos se tornarem distantes. Percebo o leve aceno de Eijirou e logo quando o homem se afasta, ele suga meu lábio inferior, tirando parte do gosto de sangue que atingia meu paladar pela mordida.
- Ta perdendo a cabeça, cabelo de merda? – Questiono com um rosnado irado, sentindo ainda a ardência na minha boca pelo contato rápido que tivemos. Seu corpo continua me pressionando, mas não dou atenção a isso por agora, preciso deter esse homem agora enquanto ainda tenho chance. Vamos lá, eu consigo dar cabo de todos os idiotas nesse lugar com uma ou duas explosões, não posso deixar Kakuzu impune quando estou logo à sua frente – Eu não acredito que ele está aqui, eu preciso...
- Você precisa calar a boca, porra. Esse cara pagaria todos aqui dentro pra conseguirem um pedaço seu pra coleção dele, sua anta – Eijirou me impede, apertando meu braço com sua individualidade e prensando ainda mais meu corpo no balcão. Sinto o seu pau começando a ficar duro e isso me desconcerta por completo, a única coisa pior é o fato do meu pau também estar correspondendo ao atrito de nossos corpos com apenas tecidos de moletom no caminho. Mas que porra...
- Da pra sair de perto de mim então, caralho... – Falo com a voz levemente afetada, odiando-me por deixar que o corpo dele me afete assim. Foda-se se eu consigo sentir os músculos dele através da roupa pressionando contra o meu peito, ele é tão gostoso quanto irritante nessa merda.
- Incomodado com alguma coisa, herói...? – Kirishima quase tocando seu nariz no meu e eu viro o rosto, incomodado por não conseguir erguer os braços para empurra-lo. Sinto algumas explosões se formando nas palmas e tento ao máximo me acalmar para não mandar essa espelunca pelos ares. O ruivo olha para o lado mais uma vez e depois se vira na direção da mulher rosa, movendo seus quadris perigosamente perto de mim novamente, fazendo com que eu seja obrigado a me contorcer para sair um pouco do aperto. – Pinky, me dá cobertura? Eu tenho negócios pra hoje.
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Redheaded Mercenary || KiriBaku
FanfictionLivro 1 (Concluído) Kirishima Ejirou, o temido anti herói Red Riot, não se importa com as regras toscas, impostas pela sociedade para proteger a "moral". Seu trabalho, tem um preço, assim como os heróis, mas ao contrário do código ético dos mocinho...