Capítulo 44 - Variação Inescrupulosa

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hey hey hey.

Não sei o que aconteceu aqui, porém eu juro que tudo vai fazer sentido em algum momento muito próximo. 

Era pro capítulo ser maior, mas a próxima parte será melhor aproveitada com o Bakugou narrando. 

Iremos além dos 45 capítulos, mas não passa dos 50. 

Boa leitura! 

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Narrado por Kirishima Eijirou

Acordo me sentindo quente com algo macio em meus braços, aperto o corpo de Bakugou e ainda de olhos fechados, inspiro profundamente o aroma doce que ele emana provendo uma sensação de tranquilidade surreal.

Franzo o cenho ao me lembrar de certas coisas meio vergonhosas da noite anterior, ainda que tenham sido extremamente prazerosas também...

Ah, tá legal, já entendi que eu fui uma cadela, eu ein! Com ele me pegando de jeito eu não consegui resistir, confesso.

Abro os olhos lentamente, suspirando com calma antes de afastar meus braços do corpo alheio, meu pau 'tá durasso e por sorte Bakugou tem o sono pesado, se não estaria sentindo minha rola cavucando na bunda dele.

Distancio o tronco primeiro, deixando minhas pernas ainda enroscadas nas dele enquanto observo os músculos bem desenhados nas dorsais do loiro. A cintura fina que eu fico tentado a massagear com as mãos e a bunda marcada na boxer preta, com a minha ereção comprimida na cueca roçando justamente na linha das nádegas. Caralho, ficar olhando assim desperta tantas cenas eróticas na minha mente que acho melhor me levantar antes que o acorde com meus suspiros desejosos.

Se eu 'tô sendo gado? Mas é claro, 'tô cagado de tesão por esse puto.

Contudo, voltando ao meme original, também 'tô cagado de fome, só que infelizmente não comprei o Freeza ou o Goku numa feirinha.

Levanto da cama vagarosamente, rodeando a mesma até encontrar minha calça largada no chão exatamente onde a deixei na noite anterior. Não que eu pretenda vesti-la, vou ficar de cueca mesmo e que se foda, só espero que a Katemi não acorde cedo e venha fazer uma visita inesperada, me esconder seria complicado demais.

Pego o celular e o maço de cigarros no bolso, saindo do quarto em seguida para ir até a cozinha ver o que posso fazer sem botar fogo no apartamento. Pelo relógio da cozinha vejo que ainda é cedo demais, quase 8h da manhã, não sei dos hábitos de Bakugou, mas pelo tanto de coisas que fizemos ontem eu deduzo que ele ainda vai demorar um tempo até acordar.

Apoio as mãos na bancada deixando o celular de lado e suspiro olhando para as janelas extensas que levam até a varanda, porra, eu to apaixonadasso, era isso que vocês queriam, né? Não imaginava que fosse tão bom assim admitir de uma vez.

Sorrio pensando no quanto me sinto realizado com isso, mas uma sensação ruim sobe por minha coluna e uma dor latente se instala em meu crânio quase como um aviso. Tenho a breve intuição de que em poucos capítulos a merda vai ser jogada no ventilador e tudo vai desmoronar, leitores vão chorar, gatilho 'pra todo lado, tragédia, porradaria, dor e morte...

Balanço a cabeça para espantar essas reflexões, eu ein, deve ser coisa da minha cabeça, vai dar tudo certo, dattebayo.

Vamos parar de pensar no pior e aproveitar enquanto eu não estou sendo um filho da puta, não é mesmo?

Escolho uma playlist no celular e coloco-a para tocar, virando-me para buscar o pó de café no armário, sabendo exatamente onde fica porque, convenhamos, Katsuki lota o cu dele de cafeína com tanta determinação que eu imagino ser um vício maior do que eu com cigarro e bebida.

Redheaded Mercenary || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora