Eai pessoal?
Esse capítulo saiu do meu controle, não sei o que deu no Kirishima e explicações serão dadas no próximo capítulo. Estou insegura com ele, mas vou postar assim porque não vejo motivos para alterar se saiu assim.
Boa leitura <3
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Narrado por Bakugou Katsuki
Mal consegui dormir por meia hora antes que alguém tocasse a campainha e agora eu sou obrigado a levantar da porra da minha cama pra ver quem ousa fazer isso e essa hora da manhã. Se for o Deku me pedindo açúcar eu juro que vou matar ele. Não me dou o trabalho de vestir uma camisa e fico apenas com o short que estava usando para dormir.
- Quem diabos está tocando minha campainha às 6h da manhã? – Resmungo irritado já para que fique explícita a minha raiva, mas quando abro a porta, eu esperava ver qualquer um, menos o mercenário idiota que me botou pra fora da casa dele ainda ontem. – Kirishima?! – Percebo que ele está carregando alguma coisa amontoada em um cobertor felpudo de uma cor azul escura, ele coloca no chão e só então percebo que se trata de uma criança.
O ruivo cambaleia e cai sobre os joelhos respirando ofegante enquanto aperta a camiseta na altura do seu peito, percebo que ele está pálido demais e a criança ao seu lado parece ainda mais preocupada. Eu nunca a vi e nem consigo imaginar o porquê dela estar junto com ele agora na minha porta.
- Eu preciso da sua ajuda... Só... nos deixe entrar – Ele diz e me olha com a cabeça levemente erguida, ele parece vulnerável mais uma vez e sua pose de fodão está bem longe de surtir efeito agora. Suspiro aturdido e abro mais a porta para que eles entrem, a garota fica imóvel olhando para o ruivo e ele apoia as mãos no chão ficando quase de quatro ao tossir e cuspir gotas de sangue no chão. Merda, ele ta mal mesmo.
- Eiji, você não ta bem – A garotinha diz com uma voz baixa e suas mãos apertam mais o cobertor enrolado ao seu redor. Eu decido me aproximar dela estendendo uma das mãos e seu olhar assustado me faz parar antes de toca-la, vejo o corpo de Kirishima começar a endurecer com a individualidade e estranhamente sinto minhas palmas suando mais do que o normal, o aquecimento e as faíscas começam a surgir também e eu fico confuso com o descontrole da minha individualidade tão repentinamente. Me afasto com alguns passos para trás temendo que explosões machuquem a garota e noto que o brilho em seus olhos se faz mais intenso.
- Kyoko! Eu estou bem, não precisa ficar com medo. – O ruivo diz e se ergue com as pernas meio trêmulas, consigo ver em seu rosto que isso é apenas fachada, mas decido que as perguntas devem ficar para depois. Minhas mãos voltam ao normal e Kirishima já não está mais com a pele solidificada, essa garota pode controlar a quirk dos outros assim tão fácil mesmo tão nova?
- Entrem, eu vou fazer algo pra comer – Digo resignado deixando que Eijirou entre no apartamento segurando a mão da garotinha, ela me olha desconfiada, mas parece obedecer o ruivo a todo custo e o segura como se sua vida dependesse disso. Ótimo, não foi um sequestro.
Fecho a porta e olho para as gotas de sangue no chão, esse cara deve ter algo muito sério, não é a primeira vez que o vejo perecer com sintomas suspeitos e isso só aumenta os itens do que eu preciso descobrir sobre ele.
- Você está com fome, Kyoko? – Kirishima pergunta enquanto se senta no sofá e gentilmente tira o cobertor que envolvia a garota, ela parece ser um pouco mais velha que a Takemi apenas, mas sua expressão apática me deixa receoso sobre o quanto ela realmente pode ser chamada de criança ainda.
- Estou cansada... Eu vi quando Asami morreria, eles... eles machucaram ela, Eiji, machucaram ela por minha causa... – A voz da menina não parece ter emoção alguma e eu fico um pouco mais curioso sobre toda a situação. Entro na cozinha deixando-os a sós e começo a pegar os ingredientes na geladeira para preparar alguma coisa rápida, tomo alguns minutos fazendo panquecas e coloco nos pratos sobre a bancada. Quando olho na direção do anti-herói, fico meio chocado com a ternura que ele exala ao embalar a menina nos braços, esta que dorme tranquilamente enquanto ele murmura alguma coisa, acariciando os fios loiros com cuidado.
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Redheaded Mercenary || KiriBaku
FanficLivro 1 (Concluído) Kirishima Ejirou, o temido anti herói Red Riot, não se importa com as regras toscas, impostas pela sociedade para proteger a "moral". Seu trabalho, tem um preço, assim como os heróis, mas ao contrário do código ético dos mocinho...