Capítulo 37 - Insanidade Pretensiosa

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Hey hey hey! 

Bom dia gente ^^ 

Gostaria de agradecer vocês por todos os comentários, favoritos e apoio que venho recebendo com essa fanfic e todas as outras. Vocês só me fazem querer criar ainda mais e espero que continue agradando com minhas humildes palavras <3

Boa leitura!  (Não me matem por esse capítulo rsrs)

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Narrado por Kirishima Eijirou

Carrego as últimas pistolas do arsenal, antes de posiciona-las exatamente sobre a cintura, nos coldres discretos ao lado dos quadris, estendendo a camisa longa por cima para cobrir os indícios mais óbvio; ainda que o relevo seja quase como um aviso para os idiotas que irei encontrar agora.

Ceis tão olhando o que? Queriam uma cena bonitinha com o Bakugou chegando em casa depois daquela reunião com o Endeavor e eu recebendo ele com bolinho de chuva? Ah, se essa história fosse um conto de fadas até ia, mas aqui é dog mal e não tem essas viadagens não, além de que eu não pesquisaria uma receita por ele.

Tomara que ele faça aquela torta de morango que a Kyoko pediu... Obviamente que não fui eu que pedi pra ela pedir, eu não sou desses.

Minha cabeça dói como se pesasse toneladas, essa merda está me consumindo cada vez mais e odeio admitir, mas nessas horas eu gostaria de ser normal novamente, mesmo que isso significasse nunca mais receber informações privilegiadas de vocês...

Esfrego o rosto com força e levo minhas mãos ao cabelo para prende-lo em um coque desleixado, ajeito as facas afiveladas nas panturrilhas e cubro novamente com as calças, levantando-me para caminhar logo até a cozinha. Pela escuridão na janela eu imagino que já seja tarde, o relógio marca 23h e mesmo que a reunião esteja agendada para esse horário, anti-heróis são como brasileiros, só chegam uma hora depois para já entrar no fervo do rolê.

Pego um frasco dos comprimidos mágicos e engulo dois de uma vez, sentindo meu sangue ferver nas veias quando bebo alguns goles de tequila para descer com mais facilidade. Uma vontade imensa de esmagar crânios me toma e eu quase quebro a garrafa ao coloca-la de volta sobre a mesa, rindo histericamente com as piadas idiotas que escuto do vento. Porra, essa foi boa.

Guardo o celular no bolso da calça de moletom e coloco o capuz da blusa sobre a cabeça, saindo de casa o quanto antes para não demorar demais e correr o risco de os putos ignorarem a chamada que fiz para hoje. Tiro um cigarro do maço enquanto caminho rapidamente para o bar, colocando-o entre os lábios e acendendo o quanto antes, ignorando o coro insistente me dizendo que tem um pulmão no meu câncer. Parem de citar aquele cuzão!

Sopro a fumaça no ar, grunhindo de ódio por ter que me prestar a uma merda dessas. Afinal, não é como se pessoas como eu fizessem equipes e saíssem por aí como se fossem as Winxs, assassinos trabalham sozinhos, porque não há confiança, é cada um por si e a partir do momento que for mais viável meter uma bala no outro do que trabalhar em conjunto, as armas vão estar apontadas e apertarão os gatilhos sem hesitar.

Mercenários são fieis àqueles que estão pagando no fim do mês, não é à toa que tive uma bela discussão com o prefeito quando a condição dele de aumentar o cachê, envolvia aceitar a colaboração dos engomadinhos burgueses. Essa porra vai ser difícil de administrar, se vocês me acham louco é porque não conhecem muito bem os malucos que estão para aparecer. Ainda.

Se tudo isso não fosse tão crucial para a segurança de Kyoko, nunca que eu me alistaria com os heróis, muito menos teria conhecido aquele loiro quente como o inferno que mexe com as minhas estruturas e a minha sanidade escassa. Como Zaqueu eu fico louco pra subir, subir em cima da rola daquele pinscher raivoso, desgraçado...

Redheaded Mercenary || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora