Capítulo 24 - Vívida Agonia

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Não aguento esperar não haha mais um capítulo na madrugada.

Acho que agora alguns pontos vão se ligar, mas nem tudo de uma vez... as últimas tres musicas da Playlist me ajudaram a escrever esse capítulo, mas essa da mídia é a principal.

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Narrado por Kirishima Eijirou

Eu sinto as mãos de Bakugou na minha cintura erguendo-me para o lado de fora da mansão pela janela, meus pés tocam o chão e tudo gira ao meu redor. Porra, aquele era o... Kakoji... Ele conseguiu me pegar... filho da puta. Eu não consigo respirar direito, abaixo colocando as mãos nos joelhos. Eu estou me afogando em algo que não é real, eu sinto meus pulmões bloqueados e não entra o ar... eu não consigo respirar.

Porra, eu não consigo... eu não posso lembrar agora.

"- Nós vamos ser heróis um dia? Eles são incríveis! Vamos Eiji, qual vai ser seu nome de herói?"

NÃO CARALHO, EU NÃO VOU LEMBRAR.

Onde eu estou? Tem alguém gritando. Olho para cima para ver Bakugou carregando um corpo e seu tom de voz é desesperado, ele está falando baixo. Ele não gritou, não agora. Eu estou perecendo, porra... eu preciso sair daqui?

- Vamos embora, cacete, respira e deixa pra morrer quando estiver dentro da porra do carro! – A voz do loiro é estridente, olho para frente indo na direção em que ele corre. Eu não posso olha-lo no rosto, as memórias vão vir cedo demais, eu preciso aguentar até a minha casa, certo? Eu ainda não posso... A dor é insuportável, mas eu não consigo me mexer, eu não posso ainda...

"Takedo e eu estamos sentados à mesa esperando pela nova mamãe, ela parece ser uma mamãe legal, dessa vez nós temos uma casa de verdade, ela nos alimenta... Ela não nos deixa dormir no porão.

Seus cabelos são longos e loiros, eles parecem com os de Takedo, mas ela não é nossa mamãe de verdade. Tomara que ela continue sendo nossa mamãe de mentirinha.

- Está na mesa, queridos. Podem comer – Ela fala macio, o seu sorriso é muito bonito.

- Obrigado, mamãe – Nós dissemos, mas fizemos isso com muitas mamães antes. Ela vai querer escutar mais vezes?

Eu amassei o garfo com meu poder de novo, olho para o talher e abaixo a cabeça. Eu não queria estragar nada de novo, será que ela também vai me castigar? Ela também não fez isso ainda. A comida parece tão gostosa, eu só comi carne uma vez antes...

Mamãe olha pra mim e mostra os dentes, ela está sorrindo tão bonito.

- Eijirou, não se preocupe, eu vou pegar outro pra você poder comer, tudo bem? Só tenha um pouco de paciência com seu poder, vamos tentar de novo."

Ofego jogando meu corpo para frente, minhas mãos apertam o painel do carro. Quando eu entrei aqui? Abro os olhos com dificuldade encarando o vidro à minha frente, a voz de Bakugou está vindo do meu lado, ele está do meu lado, mas eu não consigo escutar bem. Meus braços ainda são de uma mulher, eu ainda estou transformado. Isso pode retardar um pouco mais os efeitos da viagem temporal, eu posso aguentar.

- Acelera essa porr... – Tento gritar, mas minha mente se desvanece mais uma vez, eu mal escuto... vocês. Vocês ainda estão aqui comigo? Droga, dessa vez não... não vão, não fiquem... não fiquem calados... Por favor.

"- Lute comigo! – Takedo grita mais uma vez depois de ter me puxado até o quintal. Mamãe está fazendo o jantar e nós temos treinado bastante durante as tardes depois do colégio.

Redheaded Mercenary || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora