Hey. Não to muito satisfeita, mas queria fazer algo, então acho que esses 7K tem que valer de algo.
Muito obrigada a HoshiKamiko que fez artes lindissimas para o aniversário do Eiji e que me deixou coloca-las por aqui <3 Perfeita demais minha esposa, obrigada!
Boa leitura!
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Bakugou estava revisando alguns de seus relatórios tranquilamente na sala de casa, ainda que sua ansiedade permanecesse ali sempre adormecida. Suspirou e olhou para as meninas que desenhavam-se nos papéis espalhados pelo chão, Kyoko ajudava Katemi a fazer uma blusa igual a do Tio Kiri como a garota pedia, pois a da outra já era parecida com o uniforme de herói do loiro e a menina de cabelos longos e negros tinha uma óbvia preferência quanto aos dois. Ver Kyoko tão alegre o fazia satisfeito, apesar de tudo, a situação com Koratori tinha muito pela frente, mas logo eles lidariam com isso da forma que precisavam e tudo ficaria bem de verdade.
O dia das crianças logo chegaria e até mesmo já havia pensado no que faria para presentea-las, os desenhos feitos ali seriam uma bela referência. Obviamente, Todoroki e Midoriya também estavam preparando presentes. Talvez até Kirishima desse algo, ele não duvidaria.
Divagando sobre tal assunto, Bakugou mal percebe quando Kyoko se levanta do chão e se aproxima do herói, olhando para os lados como se quisesse ter certeza que ninguém escutaria o que tem a dizer. Quando certificou-se da discrição, olhou para Katsuki com aqueles grandes olhos verdes e fez um sinal para que o loiro se inclinasse em sua direção.
Confuso, Bakugou deixa os relatórios de lado e se inclina, sentindo cócegas quando os cabelos longos e claros esbarraram em seu rosto, no momento em que Kyoko junta as mãos perto de sua orelha para sussurrar:
— Você pode me ajudar a fazer um presente pro Eiji? — A menina pergunta com cautela, sentindo seu rosto inteiro queimar e se avermelhar pela vergonha de fazer o mais velho ajudá-la ainda mais do que já faz. Ela sentia-se muito grata por tudo, mas havia muito que ainda não podia fazer por si só, restando apenas confiar que Bakugou não se cansaria tão facilmente até abandona-la como o próprio pai fizera. Kirishima a protegia de tudo e todos, mas dessa vez, ele não podia saber do que ela precisava, pois era para ele que ela queria fazer alguma coisa.
Katsuki franze o cenho em confusão, sorrindo meio torto ao se deparar com um pedido tão singelo e inusitado. Tudo bem que o ruivo realmente era uma criança enorme, mas a garota queria mesmo dar um presente para ele no dia em que ela deveria apenas ganhar?
— Eu ajudo no que quiser, mas você não acha que ele tá grandinho demais pro dia das crianças? — Bakugou tenta muito contornar o deboche transparecendo na voz, conseguindo isso apenas em partes. A garota mal se abala com tal coisa, era simples, Kyoko sabía que essa resposta poderia vir e logo volta a se inclinar para sussurrar mais uma vez.
— Não é pra isso, é pro aniversário dele — Ela explica avidamente e os olhos de Bakugou quase pulam pra fora da cara com a informação. Todo mundo nasceu em algum dia, lógico, mas ele nunca tinha pensado que haveria a possibilidade do dia de Eijirou estar tão perto sem que ele ao menos soubesse. Do jeito que aquele puto adora ser o centro das atenções, por que não o deu uma informação dessas? Bakugou sentia-se levemente traído, mas não podia falar muito sob os termos indefinidos da relação que ambos levavam adiante sem muita burocracia.
— E quando é? Podemos comprar alguma coi... — a frase do maior não chega ao fim, pois Kyoko pousa suas palmas sobre a boca do loiro a fim de fazer ele se calar.
— No dia 16. Não precisa gastar suas moedinhas, você já fez muito isso, Bakugou... — A garota fala baixando seu rosto ao pensar sobre tudo que recebera desde que chegara, além das roupas e brinquedos exuberantes, tinha até uma cama só dela no quarto da Katemi, que dizia aos quatro ventos que o quarto agora era dela também. Já tinha muito, mesmo que nenhum deles precisasse ser bom com ela.
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Redheaded Mercenary || KiriBaku
FanfictionLivro 1 (Concluído) Kirishima Ejirou, o temido anti herói Red Riot, não se importa com as regras toscas, impostas pela sociedade para proteger a "moral". Seu trabalho, tem um preço, assim como os heróis, mas ao contrário do código ético dos mocinho...