Capítulo 13

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Escuto Maria gritar meu nome do seu quarto

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Escuto Maria gritar meu nome do seu quarto. Mio Dio, é agora que ela me mata?

Vou até ela com um pouco de medo do que pode fazer.

Chegando lá, vejo o homem que eu escondi deitado no chão e a Maria com uma cara furiosa.

— Por que tem um homem no meu guarda-roupa, Maria? — resolvo me fazer de desentendida.

— Como você sabe que ele estava no guarda-roupa, Giovanna? — ela coloca a mão na cintura visivelmente irritada.

— Essa louca bateu algo na minha cabeça e me colocou ali dentro. — o homem diz com um timbre de voz grosso.

Ele me chamou de louca ou eu ouvi errado? Foi ele quem tentou me matar!

— Ele tentou me matar!

Maria se abaixa e procura alguma coisa no braço do homem. É a segunda vez que a vejo fazer isso.

— Maria, eu juro que não queria escondê-lo de você. — digo com medo — Mas ele tentou me matar e eu não sabia o que fazer, eu estava desesperada.

— Se você não queria ter o escondido, por que escondeu? — não há nada que eu fale que faça ela se acalmar.

— Eu fiquei com medo de você me entregar para a policia. Desculpa.

Estou me sentindo culpada. Acho que eu devia ter contado a verdade para ela desde o início.

Ela ri.

— É mais fácil você me entregar do que eu entregar você, Giovanna.

— Eu nunca te entregaria para a polícia. Não tenho coragem.

Eu me acostumei com a Maria, me sinto segura com ela. Nunca a entregaria para a polícia ou algo assim, principalmente porque ela é minha amiga.

— Amo ver mulheres brigando mas dá para me soltar? — diz o homem que tentou me matar.

— Não sei se podemos. Podemos, Maria? — pergunto

— Acho bom você calar a sua boquinha antes que eu a costure.

— Tudo bem... — abaixo a cabeça e fico quieta.

— Não falei com você, imbecil. — agora que eu percebo que Maria estava se referindo ao homem.

— Espera aí, você que é a filha do Falcão? — pergunta.

Alopradas [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora