Capítulo 16

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Capítulo com cenas de tortura. Se você não gosta ou é sensível pule essa parte.

+ Maria +

Peço para a Giovanna sair pois sei que ela ficaria traumatizada com o que eu vou fazer agora.

Tenho que arrancar algo desse russo filho da puta.

Pego um molho de pimenta e coloco em seu nariz para ver se ele acorda. Felizmente dá certo.

O Lucca está agachado ao meu lado observando a cena. Dessa vez o russo está bem preso.

— Qual é o seu nome? — pergunto pois já estou cansada de chama-lo de russo.

Ele abre um sorriso sarcástico e não diz nada. Lucca me entrega uma agulha e logo já sei o que fazer com ela.

Vou até ele, arregalo um de seus olhos com meus dedos e vou com a agulha para espeta-lo. Ele faz força com o olho para tentar fecha-lo mas não consegue.

— Tá bom porra, me chamo Mikhail. — ele grita com um forte sotaque russo quando estou prestes a furar seu lindo olho verde.

Afasto a agulha. Que triste, estava afim de ver o resultado da tortura.

— Sobrenome? — Lucca pergunta.

— Petrova.

— Quem te mandou? — vou logo para a pergunta que interessa.

Ele ri com sarcasmo.

— Vai precisar mais do que uma agulha para me fazer falar.

Não seja por isso.

Pego uma faca e faço um corte em seu rosto. Enfio meu polegar dentro do corte e puxo para baixo abrindo a ferida. Ele grita com isso mas não mais alto do que quando eu coloco um tempero de cozinha composto por sal e pimenta. Aproveito e coloco uma boa quantidade de sal em seus olhos.

— Quem te mandou? — pergunto novamente porém não obtenho resposta.

Não estou com pressa, e isso não vai ser bom pra ele.

Solto uma de suas mãos, o Lucca a segura enquanto eu bato um martelo em sua palma.

Ele grita mais dessa vez.

— Quem te mandou?

Ele tenta cuspir na minha cara porém desvio quando percebo que ele irá cometer tal ato.

Estou perdendo minha paciência já.

Pego a mão solta que agora está quebrada e ateio fogo na mesma.

No início ele não reclama porém à medida em que o fogo vai queimando sua pele ele grita.

Caralho, meus tímpanos vão explodir.

— Trabalho para a máfia russa. — ele grita e eu retiro sua mão do fogo.

Lucca ri com escárnio.

— Disso eu já sei idiota. — ele esmurra a cara do Petrova.

— Quero nomes. — digo porém ele permanece sério.

Acho ridículo pessoas assim. Ele sabe que vai ter que falar alguma hora porém prefere sofrer primeiro.

Pego uma faca um pouco maior e a esquento no fogo. Quando ela a dar sinal de que está bem quante, faço um corte profundo e extenso em seu braço. Ele grita de dor porém não diz uma se quer palavra, então abro o corte com minha mão e coloco álcool dentro. Ele continua gritando mas não diz nada.

Como ele mesmo disse ele trabalha para a máfia russa. Já tinha percebido antes pela tatuagem em sua mão, tatuagem essa que agora está queimada. Mas o que vem ao caso é que ele é um soldado, treinado para receber qualquer tipo de tortura e permanecer calado.

Alopradas [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora