Capítulo 35

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+ Giovanna +

Depois que a Maria acabou com a briga dos dois, Mikhail me deu um selinho e foi embora. Voltei para o apartamento e fiquei imaginando eu me casando com o Mikhail. Eu realmente sou muito doida, mas porque não imaginar? Ele é lindo, é cheiroso, é forte, ele é tudo de bom.

Maria passa de roupão e volta arrumada em menos de 2 minutos, parece que ela vai sair. Olho pela janela e a vejo saindo com o Lucca. Depois diz que eu sou a safada.

Vejo que não tem nada para fazer, deu uma vontade de treinar minha mira, talvez eu treine, mas onde que a Mari colocou a arma dela? Ela tem medo de que eu toque naquela arma, se eu já aprendi pelo menos a atirar, não tem porque ela ter medo. Rodo a casa procurando a arma e não acho.

Onde essa menina guarda essa arma? Ando até o quarto dela e procuro em tudo que é lugar mas não acho a bendita arma.

Quando vou me retirar do quarto ouço uma madeira do chão ranger. Me abaixo e olho, é um piso falso, abro e vejo que lá está a arma com as munições.

Pego a arma e me retiro, colocando o piso falso no lugar.

Agora tenho que achar um lugar em que eu possa treinar, um lugar onde não tenha muitas pessoas e que eu sei que ninguém tentaria me caçar.

Tem um campo aqui perto. Quando eu viajava com meu pai, eu e ele íamos sempre por lá e não tinha ninguém, tinha algumas árvores. Posso treinar lá.

Saio de casa e tranco a porta, vou andando, talvez à pé seja uns 40 minutos daqui de casa, mas fazer o que, eu não sei dirigir.

Chego ao campo e como eu pensei, não tem ninguém. Então, bora começar o treino.

Pego a arma e coloco a munição, fico um bom tempo atirando, minha mira melhorou bastante.

— Até que você é boa atirando, mas tem que melhorar bastante ainda, baby. — me viro e vejo Mikhail atrás de mim.

— Você não tinha ido embora naquela hora? Achei que estava no seu apartamento, se é que você tem um. — digo.

— Como eu disse, sempre irei estar por perto. Estava comendo algo em um barzinho e lhe vi passando, achei que iria fazer alguma besteira, então a segui.

— Que tipo de besteira eu faria? Eu fiquei com vontade de atirar e vim procurar um lugar que ninguém me veja.

— Você poderia tentar subir em uma árvore novamente ou ameaçar se jogar na frente de um carro, você é maluquinha, não duvido nada.

Dou um leve suspiro.

— Está bem, eu sou bem maluca.

— Ainda bem que sabe. — ele diz e dá um sorriso de lado — Vou aproveitar que estamos aqui, você quer sair?

— Sair? Sair para onde? Shopping?. — digo com um sorriso animado e ele solta uma risada.

— Odeio shoppings. É surpresa aonde eu vou te levar.

— Está bom então.

— Vem, irei te levar para casa para você se arrumar. Sei que você deve demorar bastante para fazer essas coisas que vocês mulheres fazem. — ele me puxa até sua moto.

Durante a trajetória, eu agarro a sua cintura, nunca vi alguém acelerar tanto uma moto.

Ele me deixa em casa e me dá um selinho.

— Lhe busco mais tarde.

Entro para dentro e começo a me arrumar. Tomo o meu banho e coloco um vestido vermelho com uma abertura na coxa.

Alopradas [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora