capítulo 7

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Carla

Nova atividade favorita: Provocar Tomás.

Especialmente sabendo que pensa que não pode me tocar e ainda hesita em ficar a sós comigo. É divertido cada movimento meu ou fala o deixa sem reação, nunca o vi tão inibido. O plano é continuar com a brincadeira para ver até onde ele resiste.
Assim que o ensaio acabou, desceu do palco vindo em minha direção sorrindo, o abracei só para poder sentir seu perfume, cujo o cheiro lembrava vinho. Quando inspirei sua pele percebi que se arrepiou, beijei seu ombro direito subindo para pescoço demorei mais ali, revesando entre beijos e mordidas leves, como sabia que ele gostava.
Fingi que ia finalmente beijar seus lábios tentadores e me afastei rindo.

Virei-me e fui caminhando até a saída, minha pele queimava pela sensação de ser observada por ele. As mãos quentes e firmes alcançaram-me a cintura de forma veloz fazendo com que fiquemos frente a frente novamente. Nossas respirações se misturam, os narizes se tocam. Fechei os olhos apenas a espera daquele beijo.

Lendo os meus pensamentos, uniu os lábios aos meus com certa urgência, entreabri a boca dando passagem para sua língua se entrelaçar com a minha.

Era o nosso primeiro beijo depois de cinco meses afastados e me provou que nada mudou, ele continua sendo o meu primeiro amor, o menino meio maluquinho por quem me apaixonei perdidamente ainda estava ali e a única necessidade que sentia é de que seja para sempre meu.

Nos separamos por falta de fôlego e sorrimos um para outro e saímos de mãos dadas, encostei a cabeça em seu ombro. 

Um silêncio reconfortante nos envolveu,  éramos nós de novo. Encontramos o caminho de volta. Temos todo o tempo do mundo e um futuro lindo para construirmos juntos.

Ele me ajudou a subir na van e logo depois sentou ao lado, ficamos conversando no caminho de volta para o hotel. É bom poder conversar sem pressão, saber o que pensa e estar incluída em seus planos.
— Se quiser ficar no camarote para assistir o show dos Melim enquanto me preparo para subir no palco, tudo bem. — Falou quando já estávamos no quarto.
— Por que fica me despachando para longe de você?
— Não to fazendo isso, não! Olha depois do show de hoje, tenho quinze dias livre, quer ficar por aqui mesmo ou prefere voltar para casa?
— Que tal passarmos uma semana aqui e a outra lá? – Sugeri.
— Ótima ideia!
— Eu sempre tenho ótimas ideias, queridinho.

Ele estava largado na cama de qualquer jeito, tirei os sapatos e fui deitar também. Ficamos nos encarando por um tempinho, comecei a arranhar seu braço com as unhas notando que estava ficando mais forte, a insistência para que levasse a academia a sério está funcionando bem. Retiro sua camiseta passando a explorar seu abdômen recém definido com a língua também, vendo sua pele se arrepiar e um sorriso de prazer brotar em seus lábios.

Ajoelhei na cama ficando por cima dele, alcanço o cinto, desafivelando-o puxando a calça e a box de uma só vez:
— O que você vai fazer?
— Relaxa você vai gozar rapidinho. 

Primeiro beijo sua cintura, toda região em volta do seu pênis. Deixo os lábios bem molhados marcando sua pele com a saliva, deslizo a língua da base até glande, circulando devagar antes de envolver a ponta com os lábios.
Começo a suga-lo lentamente aumentando os movimentos conforme os gemidos de Tomás chegam aos meus ouvidos. Ele adora ser chupado e eu gosto de orais ( tanto fazer, quanto receber) então o prazer acaba sendo mútuo.

Não demora muito para que se derrame na minha boca, ao invés de engolir seguro o líquido quente dentro da mesma para poder alcançar a dele. Nos beijamos e aproveito para cuspir em sua boca:
— Porra, você vai me enlouquecer.... – sua voz saiu rouca como eu adorava.
— A ideia é essa, amor – devolvo, levantando da cama.

Indo em direção ao  banheiro, o deixando ali: completamente chocado e duro demais para se mover da cama.

Tomás é meu, sempre foi. Não sei o motivo pelo qual me preocupei em perdê-lo. 

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Nota da autora: eu tô com vergonha alheia desse capítulo, mas o que vocês acharam?

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