capítulo 46

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Carla
Era quinta-feira à noite, estava fazendo assim malas para a gravação de amanhã e a festa do fim de semana, quando recebi uma mensagem de Michelle. Cogitei a ideia de me afastar totalmente dela numa tentativa frustrada de salvar o que restara do meu casamento, mas quem eu queria enganar? Eu não serei feliz desse jeito, parte de mim a ama e sabe que pode confiar nela, a outra odeia as atitudes infantis de Tomás e ainda assim, o quer de volta.

Quase deletei a mensagem, mas uma ideia me ocorreu talvez eu precisasse entregar-me para Michelle. Ter um momento nosso, sem arrependimentos, sem responsabilidades. Apenas nós e nossos desejos. Finalmente terei certeza dos meus sentimentos, meu corpo quer o que meu coração sente?
Passei no quarto de Catarina, onde ela dormia tranquila sob a supervisão da   babá, que ficará conosco esses dias, avisei a Clara que ia sair, mas que voltava antes da meia noite.

Peguei as chaves do meu carro, entrei no elevador e respondi a mensagem:
" Chego aí em cinco minutos para realizar TODOS os seus sonhos "

Cinco minutos depois, estou em sua porta. Abaixo para pegar a chave em em baixo do tapete e entrando em seu apartamento.

A encontrei sentada no sofá de pernas cruzas, trajando uma langerie vermelha com um sobretudo de veludo da mesma tonalidade, eu mesma tinha comprado, achei que ficaria lindo nela e eu estava certa. Mas agora só me dá vontade de rasgar tudo e esgotar todas as energias deixando que ela me foda a noite inteira.
Quando percebe a minha presença ali, seu olhar desejoso e desafiador percorre todo meu corpo, o aquecendo. Vagarosamente abro os botões do vestido rendado que estou usando, se não quisesse tanto provoca-la e já não tivesse ficado nua em sua frente milhares de vezes, estaria nervosa.

O tecido quase transparente alcançou o chão ao mesmo tempo em que Mih se levantou de onde estava e em movimento brusco me prendeu contra a parede fazendo com que fiquemos praticamente grudadas. Aproveitando a proximidade, uni os lábios aos meus com voracidade, nossas línguas travam uma pequena batalha de prazer que não me importo em perder, suas mãos habilidosas percorrem cada centímetro da minha pele exposta. Enquanto minhas unhas arranhava suas costas pálidas.

Por falta de ar, logo em seguida, sinto    os lábios quentes de Michelle em meu pescoço revezando entre mordidas e chupadas longas que me arrepiam por inteira. Escorreguei a até um pouco abaixo da cintura para me livrar de sua calcinha inútil ali.

Ela ergueu as pernas entre as minhas,o que me excitou ainda mais, comecei a rebolar em sua perna, fiquei tão molhada ao ponto de escorregar por ali sem atrito nenhum, firmou a perna deixando-a imóvel, o movimento ficou por minha conta, alcancei seus seios os apertando por cima do sutiã enquanto dançava gostoso sobre seu corpo, com rapidez. Gemidos finos e altos escapavam nossas gargantas, eu pelo menos estava prestes a gozar, quando fui interrompida pela Colombiana:
— Calma, Chefinha, eu quero fazer você se derramar na minha boca –  A afirmação só fez com que meu sexo pulsasse ainda mais.

Sem querer perder mais tempo, a empurrei no tapete, me encaixando perfeitamente em sua boca.
Meu corpo se arrepiou todo quando a língua quente de Chelle atingiu os pontos sensíveis da minha boceta encharcada. Definitivamente amo ser chupada e ela o faz com maestria.
Sua língua passeava de cima abaixo em meus clitóris entre lambidas e sugadas, seu dedo médio me penetrou profundamente sem empecilhos, estremeci e em segundos, meu líquido escorreu nos seus lábios.
Estiquei o tronco para frente, nos colocando em um perfeito 69.

O corpo de Michelle é totalmente diferente do meu, suas coxas são mais bem mais grossas, onde eu fiz questão de arranhar, os braços mais forte e a intimidade percebi, assim pus o dedo, era mais gordinha e apertada.
Dei uma leve mordiscada nos pequenos lábios fazendo-a gritar abafado e deferir um tapa na minha bunda que ficaria marcado depois.
Espalhei selinhos por toda extensão da sua vagina, na tentativa de provocá-la, a mais baixa me chupou com mais força.
Inseri a língua em seu clitóris inchado movimentando lentamente.
— PORRA, CARLA, ME COME, LOGO, INFELIZ – Reclamou contra minha pele e sua voz saiu entrecortada e suplicante.

Recomeçando a rebolar em sua boca, dou longas sugadas, mordidas e lambidas em sua vulva.
Permanecemos naquela posição até necessitarmos de oxigênio.

Não paramos por aí, fui vergonhosamente dominada por Michelle que inverteu nossas posições ficando por cima de mim, encaixando nossos sexos extremamente molhados, auxílio seus movimentos com as mãos pressionadas em sua bunda, que é uma delicinha para apertar. Seus lábios encontram os meus e o beijo tem gosto de gozo.

Só paramos quando o cansaço nos atingiu, suadas, sujas e apaixonadas mais de uma hora depois.

Com a cabeça repousada em seus ombros, espero minha respiração se regular, estamos abraçadas e consigo ouvir seus batimentos cardíacos.
— Eu acho que te amo muito mais agora! Essa foi,sem dúvidas, a melhor noite da minha vida – Confessou com seus lindos e hipnotizantes presos aos meus.
— Eu também te amo, Mih! Queria que as coisas fossem mais fáceis pra nós, queria ter te conhecido antes. – Digo em um sussurro.
— Por que você não pode amar só á mim? Por quê não pode deixar ele pra trás.
— Porque não posso deixar a minha filha, eu não posso fazer o mesmo que a Fátima fez comigo, abandonar a Cat por egoísmo! Não tenho garantias de que conseguiria a guarda dela, a família de Tomás tem nome e influência suficiente para que eu possa chegar perto dela. – Senti um nó na garganta.
— Ele não faria isso sabendo de tudo que você passou – Tentou argumentar.
— O conheço melhor do que você e sei que ele está louco para se vingar. Preciso achar uma maneira de mantê-lo nas mãos pelo bem de Catarina.
— E nós, como ficamos? Escondidas pra sempre? Eu não quero te perder.
— Olha, Lauren, se quiser terminar tudo aqui e agora, eu não te condeno, não tenho respostas para suas perguntas, talvez nunca seja inteiramente sua, portanto não quero te aprisionar em relação sem futuro de novo. – Estou prestes a chorar.
— Eu detesto ser chamada pelo primeiro nome! – Faz uma careta. — E não vou desistir de nós, não importa o que diga, vou esperar para ter você só pra mim a vida toda. – Acariciou meu rosto.
— Seja o que deus quiser então. – Sorri

Naquela noite, eu não voltei para casa, não consegui, porque sempre acreditei que o lar é aonde o coração está, o meu estava entrelaçado ao de minha melhor amiga bem aqui.

Nota da autora: eis aqui o primeiro hot que gostei de escrever, CarChelle são meu shipp! A parte 2 do 46 tem a tão esperada festa

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Nota da autora: eis aqui o primeiro hot que gostei de escrever, CarChelle são meu shipp! A parte 2 do 46 tem a tão esperada festa. Tchau

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