Capítulo 30

2.7K 247 44
                                    


Thomas.

O dia na empresa foi cansativo. Uma concorrente do ramo tecnológico desenvolveu o mesmo layout de guia de trânsito que estávamos produzindo para clientes muito importantes de uma marca automotiva famosa. Ainda não tinha total conhecimento de como haviam conseguido fazer isso, mas teria que prosseguir futuramente com investigações sobre o vazamento de informações. Nesse momento o que me restou foi organizar uma reunião e enumerar todas as mudanças que teríamos que fazer nesse layout para que apresentássemos um diferencial.

Ao chegar novamente em minha residência, só queria um banho. Natasha havia ido à farmácia mais cedo com Joshua, e agora que seu irmão já não estava mais lá, ela dormia tranquilamente em seu quarto, e eu sei disso porque Davis havia me falado. Não queria tirar sua privacidade e controlar seus passos, mas manter Davis como seu segurança evitava que algo de ruim acontecesse à ela nesse tempo que eu não poderia ficar presente.

Ao chegar no banheiro, me apressei em deixar que água escaldante absorvesse todo meu estresse e levasse consigo toda minha tensão embora, mesmo sabendo que a única pessoa capaz de dar um jeito nessa tensão completamente era Natasha.

Coloquei um shorts preto, sem nada por baixo e passei as mãos em meus cabelos molhados, ajeitando eles para trás. Em seguida, segui pelos corredores ansioso para vê-la. Eu havia me tornado um homem que sentia saudades de uma mulher após um único dia sem ela ao lado.

Cheguei no seu quarto e a porta estava aberta, pude ver sua imagem dormindo, ela estava de bruços, com seus cabelos soltos se embaralhavam por todo travesseiro. Logo acima da cabeceira da sua cama pude perceber algo não muito comum; uma caixinha com um teste de gravidez. Agora que eu tinha conhecimento do que eles haviam ido fazer naquela fármacia, ficava com medo e expectativa . Há meses atrás eu jamais esperaria receber um teste positivo de gravidez de alguém, pois sempre me cuidei muito para que tivesse a possibilidade disso acontecer, mas com a Natasha era diferente, e o cuidado que tivemos havia sido quase nulo...

Observei sua imagem dormindo novamente, seu pijama rosa claro quase se misturava com sua pele, e o cheiro floral de seus cabelos era tão aguçado que dava para sentir até mesmo a centímetros de distância. Me sentei na beirada da cama e soltei um longo suspiro, admirando aquela cena e o conforto de tê-la ali. Me aproximei de seu pescoço, pude sentir da sua pele aroma de cereja, e não demorou muito para que minha boca deslizasse por ele, sugando aquela região, e em seguida, depositando vários beijos, até Natasha se mexer.

— Quero ser acordada assim mais vezes. — Respondeu com voz preguiçosa, se virando de barriga para cima.

— Calma, eu ainda não acabei... — Com imprudência, tomei seus lábios mácios em um beijo lento, mostrando toda minha lasciva incontinência do momento.

A parte de cima de seu pijama não colaborava nada para o meu auto-controle; quase transparente, e bem detalhada por uma renda delicada, que já me fornecia uma prévia do que havia por baixo.

— Quero que se foda o auto-controle. — Pronunciei, e observei um sorriso tímido em Natasha.

Após tirar a peça que bloqueava a conexão da sua pele com a minha boca abruptamente, joguei a mesma no chão. Enlacei um de seus mamilos com a minha língua, enquanto massageava o seu outro seio com as mãos. Natasha não tinha seios grandes, mas também não eram pequenos; eu diria que são na medida certa, pois se encaixam perfeitamente em minhas mãos.

Desci a boca por sua barriga e cheguei aonde mais queria; naquele shorts de tecido fino que nem deveria estar lá, e como nem deveria estar lá, o tirei por completo, observando assim sua calcinha fina na cor azul-clara. Ela sempre se vestia com tons pastéis, tanto em suas roupas para passar o dia-a-dia, como em suas roupas íntimas, e por mais que seja um mero detalhe, aquilo sempre me agradou. Passei dois dedos por cima de sua calcinha e vislumbrei Natasha se contorcendo enquanto soltava um gemido baixo. Não consegui conter a excitação que aquilo me causou, então coloquei o tecido para o lado, e direcionei minha boca em sua íntimidade, contemplando cada parte. E ouvindo cada ruído que ela emitia. Eram sons que soavam como melodia para meus ouvidos, e suas ações — movimentando o os quadris, e puxando meus cabelos — Fazia com que tudo ficasse ainda melhor.

HOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora