- Nada! - Disse ela vendo o ok dele chegar. Seus olhos pararam em Patrick que vinha correndo pela rua – Patrick chegou.
-É?
Disse ela se virando para a direção que ele havia saído.
- Desculpa pessoal!
- Valeu pelo rolê, gatinho! Mas nós temos que voltar pra casa. O mala do meu padrasto já ligou reclamando.
- Ah, que chato, Michelly!
Disse ele chateado por ter que finalizar a noite tão cedo.
- Fazer o que, né?
Disse ela pegando o dinheiro em seu celular.
- Que isso, gente! É por minha conta!
Disse ele ao perceber que Michelly iria pagar.
-Ahh, valeu, Gatinho! - Disse ela dando um beijo demorado em sua bochecha – Vamos Gabi, antes que aquele mala ligue de novo e fale merda!
Elas se despediram e correram para a casa de Michelly, onde ela foi submetida a uma rápida tortura pela amiga. No fim, ela estava atrasada usando o vestido mais largo que Michelly tinha (algo que havia sido difícil de se encontrar) e seus all stars porque ela nem a pau iria usar aquelas ferramentas de tortura, também conhecidas como salto alto, tão cedo.
Ele estava lá, encostado na grade de proteção da quadra olhando para o outro lado da rua. Ele estava usando uma camisa social super nada a ver com o Vicente de camiseta e shorts esportivos que ela conhecia. Ele estava até que bem atraente naquela roupa, mas ela não iria dizer isso a ele. Seus olhos pararam nela e ele abriu um enorme sorriso a olhando de cima a baixo, bem típico dele.
Vicente se desencostou da grade e caminhou ao seu encontro com um estupido sorriso de lado.
- Boa noite, senhora Gabs!
- Boa noite!
Disse ela parando em sua frente. Ele a olhou sem dizer uma palavra por alguns segundos.
- Estou honrado por me conceder a honra de sua companhia esta noite.
Disse ele fazendo uma reverência que a fez revirar os olhos.
- Tonto!
- Você chamou e aqui estou! Então, o que vamos fazer?
Disse ele com um sorriso travesso se aproximando dela. Aquela era uma boa pergunta, pois ela não fazia ideia do que fazer já que quem havia tido a brilhante ideia de um encontro fora Michelly. Se fosse de dia e eles tivessem uma bola, jogar seria a solução, mas eles não tinham uma bola e nem havia sol.
- Conversar.
- Conversar? – disse ele não acreditando que ela havia realmente dito aquilo – Você me chamou até aqui apenas para conversar?
- Sim, não há nada de mal em conversar.
Ela viu um sorriso de lado surgir no rosto dele acompanhado por um brilho malicioso em seus olhos.
- Na verdade, eu estava esperando em outra coisa.
Ele sussurrou e ela sentiu as mãos dele em sua cintura a puxando para ele. Gabriela colocou sua mão sobre o peito dele criando algum espaço entre eles. Havia algo na maneira em que Vicente mordia seu lábio inferior enquanto mantinha seu olhar sobre ela que a fazia se sentir fraca, e ela se sentia uma idiota por se sentir assim.
- O que?
Disse ela inocente o que fez um sorriso malicioso surgir em seu rosto.
- O que você acha?
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Um mês
RomanceUm mês, Uma aposta, Um amor. O que fazer quando a sua intenção não era se apaixonar?