Gabriela suspirou em seus lábios ao senti-lo roçar contra seu centro, então Vicente mordeu seu lábio inferior, ostentando um sorriso pervertido enquanto ele se afastou dela.
- Acho que está na hora deles saírem.
Disse ele apontando para os shorts que eles estavam usando.
- Você tem camisinha?
Gabriela arqueou a sobrancelha esperando a resposta dele e viu o sorriso dele aumentar. Vicente segurou sua cintura a puxando para fora da mesa. Quando seus pés se fixaram no chão, ele rapidamente moveu suas mãos para o bumbum dela.
- Claro, Marrenta!
Disse ele se inclinando em direção ao seu pescoço.
- Você planejou isso, não? Toda essa história do carro quebrado, você até recusou carona dos garotos.
Disse ela brincando e o sentiu morder a pele de seu pescoço antes de encara-la.
- Não foi exatamente planejado. É claro que eu queria ficar um tempinho sozinho com você, aproveitando um pouquinho da sua companhia gostosa. E pelo visto eu estou com sorte.
Ele depositou um leve beijo em seus lábios mordendo o lábio inferior antes de começar mais um beijo que a deixou sem ar e completamente tonta. Gabriela gemeu em seus lábios e o sentiu lutar contra os botões de seu short.
Vicente a colocou novamente sobre a mesa e Gabriela rapidamente moveu suas mãos para o short dele. Vicente desceu seus lábios pelo torso dela, tirando suas mãos dele para que ele pudesse aproveitar mais do corpo dela.
Gabriela se contorceu na mesa ao sentir seu toque contra um dos últimos pedaços de tecido que havia em seu corpo. Suas mãos foram de encontro ao cabelo dele enquanto seu corpo tremia em antecipação ao que ele a estava prometendo. Vicente sorriu orgulhoso de si ao ver o quanto ela o queria, seus olhos se prenderam ao dela enquanto ele deslizou seus dedos para baixo do tecido e Gabriela suspirou ao senti-lo ali.
O barulho do portão sendo aberto os avisando da chegada de alguém quebrou totalmente o clima. Vicente e Gabriela se olharam assustados e então ela o empurrou. Gabriela rapidamente desceu da mesa indo em busca de suas roupas, Vicente rapidamente colocou a dele e foi na direção do refrigerante, se afastando dela.
O barulho de alguém cantarolando foi o suficiente para ela reconhecer que a pessoa que havia chegado era sua mãe e Gabriela entrou em desespero. A pequena conversa que sua mãe teve com os vizinhos fofoqueiros foi uma ajuda dos céus para que ela pudesse se vestir o melhor possível. Suas mãos foram automaticamente para seu cabelo com medo de que algo denunciasse a sua mãe do que eles estavam fazendo ali. Gabriela os amarrou novamente enquanto seu olhar foi para Vicente que se sentou na cadeira e começou a encher um copo com o refrigerante.
- Mais essa menina! – reclamou Paloma assim que a porta se fechou – Gabriela, já não te disse para não deixar suas coisas...
Paloma surgiu na porta da cozinha se calando ao ver que havia mais alguém com sua filha.
- Mãe, você chegou cedo.
Disse ela tentando soar normal. Paloma olhou para a filha e arqueou as sobrancelhas esperando que ela desse um bom motivo para estar sozinha com um garoto estranho em sua casa.
- É que o senhor Alberto quis ir para a editora e me liberou mais cedo.
Vicente sorriu para Paloma.
- Boa tarde!
- Então, mãe. Esse é o Vicente. – disse ela apontando para ele - Ele é um dos jogadores lá do Ipê.
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Um mês
RomanceUm mês, Uma aposta, Um amor. O que fazer quando a sua intenção não era se apaixonar?