Vitória, Luau e ... Parte V

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Eles ficaram em silêncio por três minutos até que ela não conseguia mais sentir o olhar mortal de Lara sobre eles. Vicente então envolveu sua cintura com seus braços a trazendo para si. Gabriela sentiu os lábios dele em seu pescoço enquanto ele depositou um beijo demorado ali.

- Eu preciso te beijar.

Ele sussurrou em seu ouvido.

- Eu acho que sua amiguinha lá pensa diferente.

Disse ela irônica se virando para ele.

- Não precisa ter ciúmes! – ela sentiu a mão dele subir para a nuca dela - Eu só tenho olhos para você.

Ele sorriu e a puxou para um beijo. Gabriela envolveu o pescoço dele com seus braços o puxando para mais baixo enquanto suas bocas se exploravam com toda a vontade que eles estavam guardando desde o jogo mais cedo.

Vicente apartou o beijo quando ambos ficaram sem fôlego, depositando um leve beijinho em sua testa quando seus braços a puxou para um braço.

- Você está me devendo uma comemoração. 

Ele disse com um sorriso travesso.

- É?

- É! - Ele gesticulou positivamente com a cabeça e um sorriso que parecia uma promessa de uma noite bem interessante surgiu em seus lábios - Pensa que eu esqueci?

- Então temos que cuidar disso. Acho que essa festa já deu o que tinha que dar, não é? Então vamos sair daqui.

Seu sorriso cresceu ainda mais.

- E ir para onde, senhorita Gabs?

Disse ele depositando um selinho em seus lábios.

- Hum... – disse ela fingindo pensar em algum lugar - Que tal a sua casa?

- Minha casa?

Disse ele surpreso.

- É.

- Tem tanto lugar mais interessante, por que a minha casa?

Ele parecia confuso por sua escolha.

- Tava pensando que nós podíamos assistir um jogo ao invés de ficar aqui.

- Um jogo?

Ele repetiu achando aquilo estranho.

- É. Tem algum problema?

- Hum... Deixa eu ver... meus pais?

É, ele tinha razão iria ser bem estranho ela aparecer no meio da noite lá, mas eles provavelmente estariam dormindo naquele momento, então nem saberiam que ela estaria por lá.

- Prometo que não faço barulho!

Ele a olhou seriamente procurando por algo que ela não sabia o que era. Talvez ele estivesse pensando que talvez aquele convite fosse para algo a mais do que apenas um jogo.

- Ok!

Ele disse por fim pegando seu celular em busca de algum carro para os levar dali.



- Bem-vinda!

Sussurrou ele antes de abrir a porta de seu quarto. As luzes foram acionadas e Vicente gesticulou para que ela entrasse. Gabriela pode ouvir a porta sendo trancada atrás de si com cuidado, e lá estavam os dois novamente sozinhos no quarto dele.

Da última vez que eles estiveram ali sozinhos as coisas haviam ficado um pouco intensas, mas Eugênia havia impedido que algo a mais acontecesse entre eles. Bom, dessa vez ela não atrapalharia, a não ser que ela acordasse e decidisse checar se o filho já havia chegado. Gabi se sentiu ficar nervosa, algo besta, pois não havia motivo para nervosismo.

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