forty three
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| N A R R A T O R |Good ending.
Tudo aconteceu rápido demais. O motorista girou o volante rapidamente, acabando por girar bater a traseira do carro contra um poste próximo, nada tão forte.
---Senhorita Watanabe, está tudo bem?---perguntou preocupado, virando para checar a mesma.
---Estou, estou.--- falou abrindo a porta do carro--- O que foi isso?--- perguntou saindo para fora, preocupada de que mais algum carro tivesse batido também.
---Não sei. Eu pisei no freio mas ele não funcionou.--- respondeu preocupado.
---Lige para um guincho e pra um mecânico, por favor. Vou fazer uma ligação importante.--- pediu, discando o número em seu celular.
---Alô?--- falou Hiro do outro lado da linha.
---Me encontra na delegacia que fica no bairro de Giza, por favor. Aquela mulher foi longe demais.
[...]
Assim como Emi havia suspeitado, o laudo da causa do quase acidente fora o fio do freio cortado, segundo o mecânico. A jovem pegou um táxi e seguiu até a delegacia mais próxima do bairro que crescerá, alegando ter uma informação hiper importante a respeito do tráfico de cocaína. Ligou para Jungkook, pedindo que não confirmasse a passagem de avião ainda, pois tinha algo a mais para resolver, uma última coisa. E, como pensou, sua mãe não mediu esforços em lhe denunciar também. Obviamente não tinha como comprovar, já que era um caso no país do lado e o Japão não tinha tão boas negociações com a Coréia do Sul. Foram apenas dois dias de investigação, para que uma audiência fosse aberta contra as três famílias, tendo Yuta e Emi como testemunhas. Kimi também, mesmo contra sua vontade. A morena não pôde voltar a tempo para comemorar o Natal mas, assim que o martelo do juiz bateu ao seu favor, sabia que havia falido a pena.
O gosto de ver sua mãe indo para a cadeia aos gritos histéricos, depois de quase tirar sua vida sem remorso, fora a coisa mais prazerosa que sentira. Abraçou Hiro, Yuta e Mark, chorando de alívio. Depois de vinte e três anos, finalmente, poderia falar que estava livre para ser quem é. Nem mesmo esperou que Jungkook lhe comprasse uma passagem, se despediu dos dois amigos e do irmão antes que juntar suas coisas e voltar para seu país no primeiro vôo que havia. Antes, pediu que Hiro lhe representasse quando a mídia japonesa questionasse sobre o ocorrido, e saiu daquele país o mais rápido possível.
A noite já tinha caído quando Emi pisou novamente em solo coreano. Pegou o primeiro taxi que encontrou e seguiu direto para o apartamento do Jeon. Apertou a campainha ansiosa e escutou um "Jijyo, desce daí pelo amor de Deus, não estamos mais brincando de Homem-Aranha" antes da porta ser aberta por um Jeon despreocupado. Emi logo se jogou no rapaz, envolvendo seu pescoço com os braços num abraço apertado e cheio de saudades.
---Meu Deus?--- falou e questionou confuso, retribuindo o gesto--- Quando você voltou?--- perguntou sem entender--- Você voltou sem me avisar? Eu não acredito que você não me falou nada eu--- fora cortado pelo beijo que lhe foi dado, cheio de saudades.
---Eu queria fazer uma surpresa.--- respondeu sorrindo.
---Chaemi!--- gritou Jijyo ao notar a presença da japonesa, correndo até a citada e agarrando sua perna em um abraço apertado.
---Jiji, que saudades.--- falou a mais velha lhe enchendo de beijinhos no rosto.
---Emi? Resolveu voltar, foi?--- brincou Junggi, indo receber a cunhada com um abraço.
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ambivalence ▪ jjk
Fanfiction" [ambi + valência ] Estado de quem experimenta ao mesmo tempo, em determinada situação, sentimentos opostos, como o amor e o ódio. " . . Onde Park Chaeyoung, querendo fugir de tudo, não conseguiu escapar de Jeon Jungkook. . . ⚠ Atenção ⚠: essa hist...