Capítulo 14

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Não esperava por isso, mas também sou incapaz de resistir. Seu beijo é firme e sensual, me trazendo sensações indescritíveis.

Bem diferente do que eu havia sentindo há tantos anos atrás na minha primeira vez.

Sua língua invade minha boca exigente, desbravadora em busca da minha, exigindo a retribuição dos seus movimentos.

Suas mãos seguram meu rosto, como se tivesse medo que eu me afastasse. Mas eu nem teria forças pra isso mesmo se eu quisesse.

Sua mão desce até minha cintura me puxando mais pra perto e por um instinto febril, minhas mãos se enroscam em seus cabelos macios.

Nossas respirações estão ofegantes, meu corpo inteiro está pulsando, consigo sentir o sangue correndo pelas veias acelerado e quente, o coração trabalhando à mil por hora para manter uma certa estabilidade.

E minha mente está quase em um estado de inconsciência, nenhum pensamento interrompe aquele momento. Sou apenas sentidos...

Eu o ouço arfar entre nosso beijo e deixo escapar um gemido de prazer, o que faz com que ele aperte com força a mão que estava passeando em minha coxa. 

Separamos nossos lábios e sua boca desce pelo meus pescoço beijando, mordendo, lambendo e sugando...

Seus dedos brincam com meus mamilos e quando sinto sua boca neles, atiro minha cabeça pra trás soltando um gritinho involuntário pela forma de como sou arrebatada pelos seus carinhos. 

É quase insano imaginar que um dia experimentaria todas essas sensações. Eu já havia lido alguns livros e fantasiado sobre isso, é claro.

Mas jamais achei possível vivenciar dessa maneira. Minha única experiência foi naquela festa em que meu filho foi gerado.

Meus suspiros o incentivam a continuar. Sr. Arthur fica em pé e me coloca sentada em cima da mesa se encaixando no meio das minhas pernas.

Ainda me beijando, passa suas mãos por baixo do shorts de pijama apertando as carnes da minha bunda me trazendo pra mais perto, até nos encontrarmos.

Envolvo sua cintura com minhas pernas e aperto para encontrar equilíbrio e não permitir que ele se afaste de mim.

Sinto o quanto ele está duro, quando investe em minha direção e, mesmo estando os dois ainda com roupas, aquela urgência em nos tocarmos gera uma fricção necessária. 

Temos pressa, nossos corpos procuram alívio desesperados. Mesmo sentindo o ar nos faltar, não conseguimos nos afastar um do outro.

Ele baixa as alças do meu pijama deixando meus seios a mostra. Olha pra eles admirado, morde o lóbulo da minha orelha me deixando toda arrepiada e sussurra:

- Você está me deixando louco Júlia...como pode ser tão gostosa??!!

Então me beija ardentemente, mostrando todo seu descontrole enquanto as mãos sustentam, acariciam, pressionam e deslizam sobre meus seios.

Ouvi-lo me chamar pelo nome assim, sem nenhuma formalidade é ainda mais excitante. Naquele momento, nem passa pela minha cabeça que sou a sua empregada e sim a Júlia. 

Uma mulher sexy e desejada.

Passo as unhas arranhando suas costas enquanto me remexo cada vez mais rápido em direção ao seu membro, não consigo parar. Suas mãos me apertam com força também para me sentir e invadir.

Quando Arthur coloca sua mão quente e macia sob o short e circula meu clitóris, solto um grito alto ele me diz :

- Você vai gozar gritando o meu nome, entendeu?

Minhas pernas estão contraídas. Me esfrego em sua mão, acompanhando seu ritmo. Perdi totalmente a noção de onde estava.

Eu beijo o seu pescoço, sugando com força. Já não controlo meus gemidos e então o orgasmo vem arrebatador. Mordo seu ombro e grito:

- Arthur!!!!

Ouço sua voz responder como se estivesse longe.

- Isso...Assim Júlia...Ahhhh porra!!!

Então tudo escurece, uma descarga elétrica toma conta do meu corpo todo suado. A sensação é frenética e duradoura. E de repente, tudo relaxa e eu perco as forças.

Sou amparada pelo seu braço circulando minha cintura e minha cabeça desaba em seu ombro largo.

Buscamos recuperar o fôlego e aos pouco vou me recuperando até a maldita consciência voltar e me dar conta do que acabou de acontecer ali.

Minha cabeça dispara em pensamentos morais e eu me sinto suja, com se tivesse feito a pior coisa do mundo.

Me sinto envergonhada ao perceber que praticamente transei com o meu patrão na mesa da cozinha.

Escondo meu rosto entre as mãos e me afasto dele. Sem o olhar, levanto as alças do meu pijama, me recompondo.

Como ele não faz menção nenhuma de se afastar, espalmo minhas mãos no seu peito, fazendo com que dê um passo atrás.

Ele ainda está ofegante e parece que espera que eu fale alguma coisa primeiro. Reparo que sua calça está toda molhada da ejaculação, assim como meu shorts.

Meu Deus, parecemos dois adolescentes que não se controlam na sua puberdade.

Saio de cima da mesa, já recolhendo meus pertences e praticamente, correndo dali em direção ao meu quarto. Sem olhar pra trás, eu digo simplesmente:

- Isso não pode jamais acontecer novamente Sr. Arthur.

Meu Chefe Indomável (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora