Criminal Time \\N.H\\

capitulo 19

18

-a tua Mãe?

Pergunto enquanto que levanto e esfrego os olhos para ter uma visão mais clara.

Ela está sentada com as pernas esticadas e aproveita a cabeceira da cama para se encostar.

Ela parece tão perdida....

-ela estava com dores de cabeça e foi var se arranjava um medficamento. Ela disse que se eu precisasse de algumas coisa para te acordar.

Paro o meu caminho para a mochila e olho para ela.

-percisas de alguma coisa?

Pergunto enquanto que procuro a garrafa de 5dolars que comprei no avião.

-isso. Eu persiso de água.

Eu passo-lhe a garrafa e deito-mena cama ao lado da dela.

-dormi muito tempo?

-talvez uma meia hora.

Ando tão cansado que nem dou conta que adormeci.

Ela parece inquieta.

Consigo ver isso só na maneira como ela mexe na roupa.
-o que tens?

-hã?

Ela ainda não percebeu que eu conheço-a melhor do que ninguém?

-estás nervosa. Diz-me o que se passa.

Sento-me na casma e ela senta-se em frente a mim. Isto é tão surreal que até tenho medo de abrir os olhos outra vez e que apreceba que estou no autocarro á espera de chegar a outra cidade.

-acabei de descubrir que o meu pai morreu.

As lágrimas voltam a formar-se nos seus olhos.

Isto é trotura! Só pode.

-a pessoa mais importante para mim morreu...

As lágrimas veêm em força e aí eu levanto-me e abraço-a.

Já tinha saudades da maneira como a sua cabeça encaicha na curva do meu pescoço.

Eu já tinha saudades de tudo! Até de a ouvir chorar.

-calma Jessy...

Eu digo contra o seu cabelo e fecho os olhos á espera que ela se afaste e diga algo para se armar em forte.

-olha poara mim.

O seu corpo afasta-se lentamente do meu e eu tento separar os cabelos da suas face molhada.

-Jessy tu és forte. Estar morto não quer dizer que desapareceu.

Os seus olhos claros como a água embatem contra os meus e em segundos tudo poareceu falso ou uma cena de filme.

-eu conheci uma pessoa que me disse que estava morta. Ela disse-me que não sentia nada. Mas no entanto ela estava lá.

Ela pareceu-se enteressada com isto.

Com o meu dedo limpo as suas lágrimas e para dar um toque de humor tiro a fronha da almofada e faço de conta que é um lenço.

-Niall! Para...

Ela ri e empurra as minhas mãos.

A melodia da minha vida.

Levanto-me e pego na mochila para procurar umas calças de fato de treino.